Sofia olhou para César por um momento, depois voltou a olhar para o celular. Depois de pensar um pouco, ela começou a digitar uma resposta. —Olá Airis, prazer em conhecê-la. Como resposta, Sofia recebeu várias fotos de um homem que aparecia em todos os lugares que ela ia e lhe perguntou. —Você conhece esse homem? Sofia piscou de surpresa ao ver as fotos. Em cada uma delas, um homem de aparência desconhecida estava ao fundo, sempre no mesmo local que ela. Na cafeteria onde ela tomava seu café da manhã, no parque onde costumava correr, até mesmo no supermercado onde fazia compras. —Não, eu não o conheço— respondeu Sofia, sentindo-se cada vez mais desconfortável. —Por que você pergunta, Airis? —Esse homem apareceu em vários de seus locais recentes. Acho que ele está seguindo você— respondeu Airis. —Além disso, ele está esperando por você todos os dias depois do trabalho há mais de um ano. Tem certeza de que não o conhece? Você tem dado gorjetas a ele quase todos os dias— insistiu A
Fenício encolhe os ombros e cala-se, pensando se já o tinha visto antes, enquanto se liga a Airis, que lhe envia todas as fotos e vídeos que ele pede daquele site. Já desde o dia anterior, César tinha-o ligado definitivamente a ela.—Não sei, Mia. Mas já vi coisas estranhas no meu tempo. E este homem... algo não bate certo. Vou ficar de olho nele.Entretanto, Bee, em conjunto com Airis, estava a trabalhar a toda a velocidade para reunir informações sobre o misterioso vendedor de flores. A cada nova informação que descobriam, o cenário tornava-se mais claro. Quando César estava pronto com Sofia para partir para a empresa, recebeu uma mensagem de Airis.“Tenho a informação de
No entanto, ele também se lembrou de que cada caso era único e que não se podia generalizar o relacionamento entre gêmeos. Fenício se perguntava se o irmão dominante estava tentando controlar e culpar o outro, aproveitando-se da suposta maldade do segundo Javier. Ele estava ciente de que a dinâmica entre gêmeos era complexa e que não podia tirar conclusões precipitadas. Ele decidiu investigar mais a fundo e conversar com os dois Javier para entender melhor a situação antes de chegar a qualquer conclusão definitiva. Após refletir, Fenício deu uma olhada mais de perto nos dois Javier. Ele notou que eles tinham as mesmas expressões faciais, gestos e posturas. Eles até tinham o mesmo penteado e usavam roupas idênticas. A semelhança física entre eles tornou ainda mais difícil determinar quem estava dizendo a verdade. No entanto, ele se lembrou de que o segundo Javier havia admitido que estava interferindo na empresa, enquanto o primeiro alegava ter escapado do seu controle. Essa informa
César tinha feito essa pergunta com um misto de descrença e dor. Não tanto por si próprio, mas pelo pai que o criara, que se esforçara por fazer desta uma grande empresa e que se orgulhava de ele ter seguido as suas pisadas. A voz do seu verdadeiro pai fê-lo sair dos seus pensamentos.—Pelo que diz o Airis, parece que sim, César. O Javier era capaz disso e de muito mais. Ainda estão a verificar a informação, mas tudo aponta para isso. Temos de agir depressa, filho, isto é muito sério —disse Sir Cavendish com uma expressão preocupada no rosto. — Se o teu falso avô Javier, e agora percebo porque não o encontrei com esse nome na minha árvore genealógica, adoptou o apelido López depois de ter roubado a fortuna da verdadeira família López... E este hom
Sofia, do carro, observava a intensa conversa entre seu marido e seu sogro. Embora ela não pudesse ouvir as palavras, as expressões em seus rostos diziam o suficiente. Algo sério estava acontecendo, algo a ver com o vendedor de flores e com ela mesma. Que nova ameaça estava pairando sobre eles? Será que ela não conseguiria encontrar a felicidade com o homem que amava? Determinada, ela pegou o celular e mandou uma mensagem para Airis.—Cunhada, você pode me dizer qual é o problema? —Ela digitou, com o pulso acelerado enquanto aguardava a resposta. Depois de alguns instantes, Airis respondeu.—Sua família. — Isso foi tudo. Não houve mais nenhuma explicação.Sofia franziu a testa, intrigada. Que fam&ia
Sofía pegou seu celular e abriu uma série de fotos. Eram fotos do vendedor de flores, tiradas de diferentes ângulos e em diferentes lugares.—Veja essas fotos, ele me seguiu por toda parte— Sofia mostrou a Mia, —você acha que ele queria me machucar?Mia olhou atentamente para as fotos e sua expressão ficou mais séria. Ela sabia que Sofia não era do tipo paranoide; se ela sentia que estava correndo perigo, então provavelmente estava.—Não posso ter certeza, Sofia— disse ela finalmente. —Mas se ele a seguia por toda parte, então algo definitivamente não está certo.As duas voltaram para a empresa e subiram para a gerência
Sofia, lutando contra o medo que ameaçava tomar conta dela, conseguiu articular uma pergunta:—Quem é o senhor? —dize quase num sussurroEle levantou as mãos em um gesto pacificador e lhe deu o sorriso gentil que ela sempre viu em seu rosto. Não sabia porquê, apesar do medo que a dominava, sentia que isso não o iria magoar.—Sou alguém que nunca machucaria a você. Por favor, apenas me ouça —o homem suplicou sem avançar para onde ela o estava a observar.Apesar do medo que ela sentia, algo na voz dele fez Sofia parar, disposta a ouvir o que ele tinha a dizer. Afinal de contas, há muito tempo que ela comprava flores ao homem e, embora suspeitassem que ele a perseguia, nunca fez nada para se aproximar dela ou para lhe fazer mal.
Por outro lado, Teresa Vivaldi olhava incrédula para o que lhe dissera o funcionário do banco ao qual ela havia ido porque fora informada de que havia problemas para fazer seus pagamentos.—Como assim, não há um único centavo em minhas contas? Sou milionária! —gritou ela, estupefacta com o que o jovem lhe estava a dizer. A sua incredulidade era muito grande naquele momento. —Olha outra vez! É impossível o que me está a dizer.O funcionário do banco, um jovem de óculos e com um terno grande demais para seu corpo magro, olhou para Teresa Vivaldi com uma expressão desconfortável.—Sinto muito, Sra. Vivaldi, mas é isso que o sistema mostra— disse ele, apontando para a tela do comput