Covarde

JULES MONTEZ

Eu sou uma covarde.

Eu não consegui contar, eu até tentei, mas na hora as palavras não saíram, o motivo? Medo. Eu tive muito medo de ver aqueles olhos que me olham com tanto carinho, me olhando com decepção. Deus, como eu queria poder voltar no tempo e mudar tudo. Se eu pudesse fazer isso, eu juro que faria.

Depois da minha tentativa frustrada de falar com ele sobre o meu passado, o Samuel me deu mais uma noite dos sonhos. É sempre assim, nós combinamos tão bem e é justamente por isso que eu tenho tanto medo de perdê-lo.

— Bom dia! — Ouvi sua voz no meu ouvido assim que abri meus olhos.

— Bom dia! — Respondi com meu melhor sorriso. Há um jeito melhor de acordar do que um bom dia desse? Não, né.

Ele me deu um beijo, mesmo eu reclamando do meu bafo, mas ele nem se importou, me prendeu na cama e beijou intensamente.

— Não precisa ter essas restrições comigo. Nós vamos nos casar, Jules, ter vergonha de beijar sem escovar os dentes é bobagem — disse, recuperando o fôle
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