Conversa

— Eu não acho nada — dou de ombros. — Como você me achou aqui? Está me vigiando, Samuel? — Pergunto. Tenho vontade de rir quando lembro que ele me fez a mesma pergunta mais cedo.

— O que você está fazendo aqui? — questiona sem responder a minha pergunta. — Por que você não atendeu a minha ligação e ainda desligou o telefone? — Me encara enquanto continua na mesma posição.

— É sério que te interessa o que eu faço ou deixo de fazer? — Paro na sua frente e cruzo meus braços imitando-o. — Samuel, vamos parar com esse joguinho? Eu sei muito bem que você não está nem aí pra mim. Por que você está aqui ao invés de ir se divertir com sua amiguinha?

— Então você vai continuar com sua pirraça? — Pergunta entre os dentes. Seu maxilar trincado mostra que ele está ainda mais furioso que antes.

— Eu não estou pirraçando, não sou criança para fazer isso — digo fazendo um biquinho de desgosto.

— Tô vendo. O que você veio fazer aqui? — Repete a pergunta apontando para o cemitério.

— Estava passe
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