Depois daquele dia a tal garota que agora eu sei que se chama Dalila, ficou no pé do Bruno ela sempre dá um jeito de estar onde estamos, de se meter nas nossas conversas, estou ficando cada dia mais irritada com ela, que garota sem noção!
Enquanto ela fala sem parar como será sua viagem até o interior de São Paulo, de como o lugar é lindo, ou como a comida é maravilhosa. Ela descreve o lugar, o clima, falta falar a roupas que as pessoas usam por baixo. O pior é o que Bruno dá atenção a ela.
_Você deveria ir Bruno. Aposto que vai adorar. - Ela fala de um jeito que me incomoda muito. Será que ela não percebe que está passando dos limites?
Me tranquei no meu quarto a tarde inteira. Só sai a noite quando Lilian me chamou para jantar. Eu jantei em silêncio e depois de agradecer subi as escadas para meu quarto. Quando estava no fim da escada escutei a conversa dos meus tios com o Bruno._O que aconteceu? - Tia Lili pergunta._Vocês brigaram? - Foi a vez do meu tio perguntar._Estamos brigados... - Bruno respondeu sua voz transmitia o desapontamento e a tristeza._Por que? - Os pais do meu melhor amigo perguntam juntos, eu fico parada escondida tenta
Depois do que aconteceu com Bruno no quarto nós não falamos sobre isso, eu até tentei, quis entender, mas ele me disse para desencanar que não tinha sido nada de mais.Talvez não fosse para ele que vivia com um monte de garotas e sabe lá o que eles faziam. A história dos nossos beijos se espalhou pelo colégio, todos estão falando... E alguns sendo até cruéis.Uma garota me chamou de puta no banheiro dizendo que eu estava seduzindo o Bruno, que eu era repugnante e... Eu saí correndo para chorar no fundo da escola atrás da quadra..Toda essa confusão sentimental está me deixando cansada.As coisas com a
Acho que o fato de eu ter ficado com o Diogo como uma namorada apaixonada deu a ele coragem e talvez o direito de achar que seguiriamos as nossas vidas assim. Não que eu esteja reclamando, na verdade até gosto. Ele parece bem mais decidido que eu...Estamos nas provas finais, a duas semanas das férias e uma semana em que atuamos um romance. Bruno não fala comigo desde então. Ele se quer olha me olha e como o clima ficou muito chato na casa dele por isso passei a ir para casa da minha mãe.Ela estranhou a minha atitude, mas não fez muitas perguntas, apenas... Ameaças como de costume. Aquele papo de que me colocaria para fora de casa se eu ficasse grávida e de quebra acrescentou um item a mais na sua grande lista, caso eu estivesse usando sua casa de motel eu tomaria a surra que ela nunca me deu.Ótimo! Foi o que pensei.Me limitei a ouvir todas as suas ameaças e xingamentos sem responder nenhuma vez se quer
Eu odiaria admitir o quanto estava preocupada com o que Bruno iria pensar de mim. Ele sempre me disse o quanto a achava vulgar uma mulher com marcas de chupão. Ainda que não tivesse acontecido nada ele jamais acreditaria em mim.Eu estava numa situação em que realmente dava as pessoas o motivo para pensarem mal de mim. Não importa o que eu dissesse não tinha álibe suficiente para isso.Ninguém saberia que eu passava as tardes na casa do meu namorado. Tia Lili vai me perguntar e vou tomar uma bronca bem grande depois de dizer a verdade, porque eu não teria coragem de mentir pra ela. Ela é melhor pra mim do que minha própria mãe.
Eu não sei o que aconteceu na casa do Diogo, pela forma como tia Lili chegou acho que as coisas não foram muito bem. Depois de subirmos a escada e fechar a porta Lilian perguntou._O que exatamente aconteceu entre você e aquele muleque?_Nos pegamos algumas vezes... Nunca chegamos a tirar a roupa e coisas do tipo. - meio que minto._Não acho que ele seja o tipo de rapaz para você namorar... Ele não tem um pingo de educação, foi rude e grosseiro. Ele está repetindo o terceiro ano e esta sempre se metendo em problemas. Não quero que se envolva com ele Ana. Não é isso que quero você. Você entende? Entende que esse
Uma semana depois...Como era comum em dias de férias fomos para a o sítio. Era divertido ir para lá. Seu Tadeu o caseiro tinha um filho da alguns anos mais velho. Ele estava cursando os últimos períodos de agronomia. Era um roceiro nato, eu achava sexy o jeito enrolado dele de falar.Beto como todos o chamavam era simples e educado. Enquanto todos tomavam café da manhã ele contava sobre como era trabalhar na plantação da fazenda vizinha. Ele parecia feliz e muito orgulhoso por suas conquistas._Oia dona Lilia que o mininu já comprou inté um carro! - Dona Joana falava com os olhos brilhando de felicidade e orgulho do filho._Parabéns Beto. - Meu tio diz e abraça o homem._Obrigado Sr. Carlos se não fosse o senhor eu não teria conseguido chegar onde cheguei._Você chegou onde está por mérito seu filho. - Tio Claudio responde. - Eu só ajudei com os custos da unive
No nosso décimo dia no sitio, depois do café fomos brincar na piscina, os pais de Bruno estavam ocupados e muito longe de nós, resolvendo os problemas da obra que estavam fazendo no celeiro. Como nos dias anteriores, em meio às brincadeiras, mergulhos, risos, apostas sempre acabávamos trocando um beijo ou outro.Nesse dia ambos estávamos mais cheios de "tesão", como Bruno dizia, do que era possível suportar. Em meio a um beijo avassalador ele levou sua mão até a calcinha do biquini seus dedos encontraram o caminho para dentro do meu corpo e eu busquei por ar, a sensação era boa, estranha, nova, mas boa. Me peguei fazendo o mesmo com ele.Em pé na parte média da piscina entre gemidos, sussurros e beijos bem quentes nós dois nós perdemos em meio as avalanches de prazer ao ponto de não ver que alguém se aproximava._Se eu fosse vocês não ficava dando sopa na piscina esperando os seus pais ou os meus pegarem vocês. - Beto diz em
Seis anos depoisEu sei que o que eu fiz foi errado. Eu não deveria ter entrado no quarto da Ana naquele dia. Eu estava nervoso, estava com raiva dela e para piorar com muito álcool no sangue. O que não me impediu de fazer merda, acho que o álcool só deu coragem. Não via as coisas com muita clareza.Ana estava dormindo quando entrei no quarto dela. Eu acordei ela com beijos quentes, ela se assustou no princípio mas, cedeu assim que ouviu minha voz dizendo o quanto eu a amava. O que era uma verdade dolorosa. Eu amava Ana loucamente, tanto que doía.Fizemos amor e como antes, como todas as vezes tudo entre nós fluía com perfeição, era o encaixe perfeito. Cheio de carinho e beijos molhados e murmúrios indecifráveis. Depois de ter feito aquilo e eu tenho consciência que foi errado. Fazê-la acreditar que estava lá e que iria desistir de tudo, só para ter o corpo dela de novo, provar para mim mesmo que o corpo dela