Chease Willians
Assim que entramos no restaurante, logo me senti melhor.
Estava morrendo de fome e ficar os 20 minutos ao lado da Nina em silêncio, me deixou até com tesão.
Fechando meus olhos, neguei com a cabeça em um gesto brusco, pois não estou me reconhecendo. Eu estou parecendo um tarado,que não consegue controlar a libido, mas deixe-me explicar a verdadeira situação.
Ela é uma mulher lindíssima, tem curvas invejáveis para seus 20 anos de idade, e é extremamente educada e tímida, como resistir? Como segurar o lado possessivo e protetor que existe em mim?
Eu não era o tipo de homem possessivo, que ficava cuidando das minhas mulheres com exagero, mas a Nina, não é qualquer mulher. Ela é especial e despertou algo diferente em mim desde o momento que pus meus olhos nela e por isso, ter ela do meu lado em silêncio e com sua cabeça girando entre as dúvidas que plantei, pois tenho absoluta certeza que as engrenagens do seu cérebro estão trabalhando a todo vapor para tentar entender o que quero conversar e por isso estou com tesão, simplesmente por deixa-la pensando no que eu quero tanto conversar com ela, e sinceramente, isso está me deixando um pouco receoso.
Com meus 30 anos de idade, eu já tenho um controle muito forte no meu corpo, mas agora com a Nina, parece que voltei aos meus 18 anos, onde os hormônios afloram com todas as forças.
Engoli em seco ao pensar no quanto eu estou desejando essa mulher que me acompanha timidamente para o interior do restaurante e tenho peso na consciência em pensar que ela inocentemente veio comigo enquanto estou pensando nela sem roupas somente para mim e quando eu quiser.
Assim que nos acomodamos, eu dei uma rápida olhada em volta do restaurante para deixar Nina a vontade, e quando a vejo tranquila, resolvi puxar um assunto para interagirmos e assim fazê-la se acalmar, pois daqui vejo ela tremer e acredito que seja expectativa e até mesmo um pouco de medo.
— Eu me chamo Chease.Nesse instante, ela levanta seu rosto e me olha com brilho nos olhos e algo no meu peito pareceu vacilar por um instante e engolindo em seco, tentei memorizar aquele brilho singelo nos olhos dela e recuperando a minha postura, a ouço murmurar.
— É um belo nome… Chease.
Ela repete meu nome lentamente e isso me deixa mais eriçado e meu bom Deus...
— Eu sou Nina. Estava indo trabalhar quando atropelei você.Ela se apresentou e sorriu timidamente e assentindo eu disse como quem não quer nada.
— Acredito que alguém esteja preocupado com seu sumiço, afinal foram 3 dias em observação no hospital.Estendi a mão e peguei minha taça de água e bebi um pouco do liquido fresco enquanto observava a bela garota a minha frente. Ela negou com a cabeça respondendo ao meu comentário, de repente uma tristeza dominou o seu olhar e sua expressão se tornou fria e ela murmurou.
— No máximo, só a dona do prédio onde moro, e com certeza, está preocupada pelo fato de querer alugar o apartamento para outra pessoa.Nesse momento senti que ela pegou a isca e continuei jogando com ela e perguntei.
— Por que ela faria isso? você parece ser um doce de pessoa.Ela sorri sem graça e responde brincando com seus dedos sob seu colo.
— Por conta da pandemia eu...Ela deixa a frase morrer e parece escolher as palavras, mas finalmente continua.
— Fiquei sem trabalhar. Sou funcionária de um pub chamado Night Over, e fiquei sem recurso nenhum e…Ela ergueu seu olhar para mim e esboçou um sorriso vazio e concluiu.
— É melhor deixar para lá. Não quero importuná-lo com meus problemas.Eu neguei com a cabeça e em um gesto firme, murmurei.
— Prossiga por favor.
Mal sabe ela, que esse é meu estabelecimento e que por ele, vim para Santa Catarina, agora tenho duas coisas relacionadas a ela que eu quero.
Ela me lançou um olhar como se sentisse dor e continuou.
— Fiquei 3 meses sem conseguir pagar o aluguel. Meu salário é baixo demais, as vezes não consigo nem pagar o aluguel e abastecer minha geladeira, mas eu não reclamo por que ao menos tinha o que comer e onde dormir e sou muito grata por isso.Ela respirou e parou de falar por alguns segundos e então continuou.
— Mas após a pandemia, por decreto, fecharam os pubs e eu fiquei sem trabalhar, o que consequentemente me fez ficar sem dinheiro. O meu último salário, estava nas compras da alimentação, poupei o máximo os alimentos por 2 meses e por isso, acho que adoeci.
Engoli em seco e confirmei em um gesto aquela revelação. Ouvir tudo aquilo me deixou atordoado, saber que ela estava passando fome, passando necessidades, e não resistindo a tanta fragilidade ali sendo exposta para mim senti a necessidade de confortá-la de alguma forma então peguei sua mão com delicadeza e murmurei.
— Eu sinto muito pelo que você passou até agora.E apertando minha mão delicadamente retribuindo ao meu gesto ela sorri e diz.
— Eu agradeço por todo cuidado que você teve e ainda tem comigo. Não sei o que seria de mim…E seus olhos lacrimejaram com suas palavras inacabadas e isso faz com que eu puxe o ar e feche os olhos sentindo aquele instinto protetor novamente me dominar, e alguns segundos depois eu soltei sua mão e nesse instante nosso jantar aparece, um excepcional prato de macarrão com frutos do mar, havia também lasanha com legumes e sobremesa que era pudim com frutas vermelhas.
— Eu posso ficar com o macarrão? está tão perfeito.
Ela pergunta com brilho nos olhos, onde não indica mais a sua vulnerabilidade e confirmando, posicionei o prato a sua frente e peguei a minha lasanha que tem ingredientes próprios para minha alimentação, e que realmente era o que eu queria. Pois cuido muito do meu corpo, pratico exercícios físicos regulares, pratico muay thay e por isso não como muita massa, apesar de gostar e muito.
— Fique à vontade, Nina.
Ela sorriu em agradecimento, e logo disse com uma certa empolgação.
— Não sei se você costuma fazer essas coisas mas…
Ela parou de falar um pouco receosa e eu a olhei curioso e sorri incentivando-a a continuar.
— Mas...?Ela me olhou e um sorriso doce surgiu em seus lábios e então continuou.
— Eu posso dividir meu macarrão com você, está divino.Eu assenti e comecei a comer mesmo não querendo seu prato, fiz questão de comer as duas vezes que ela me ofereceu, pois assim começamos a criar um vínculo. Se eu estiver mais próximo dela, ela se sentirá melhor aos meus cuidados e com isso meu coração salta dentro do peito com a expectativa e resolvo começar o assunto quando ela já estava devorando seu jantar entusiasmadamente.
— Essa é a hora que começamos a falar sério, Nina.
Eu falei já não sorrindo mais, o que automaticamente fez seu sorriso morrer em seus lábios carnudos e então ela murmura me olhando atentamente.
— Então estava esperando que eu estivesse imensa de gorda e satisfeita para que eu não saísse correndo por conta do que tem a dizer?Ela brincou e sorriu, enquanto confirmei com a cabeça e desfiz a máscara de homem de negócio e respondi com humor.
— Acho que comida é sempre a peça chave de uma boa conversa.Ela sorri e permanece em silêncio entretida entre uma garfada ou outra, quando eu falei sem pausa, me sentindo nervoso, estranhando a sensação pois nunca fiquei desse jeito quando estava prestes a propor algo para outras pessoas, mas tive todo o cuidado para não deixar transparecer esse meu nervosismo.
— Tenho uma proposta para você, e acredito que será irrecusável.
Nina Kandon — Tenho uma proposta para você, e acredito que será irrecusável — Ele falou sem pausa e me olhando diretamente nos olhos, eu engoli em seco e questionei com um certo receio. — E qual seria essa proposta, Chease? Ele ergue uma sobrancelha e continua com uma expressão séria em seu rosto e responde. — É um assunto um pouco delicado e por isso preciso que você esteja com a mente aberta para que entenda as minhas reais intenções. Eu confirmo com a cabeça e ele se acomoda na cadeira, pegando a sua taça de água, bebe um pouco, fazendo crescer uma ansiedade em meu interior e volta a dizer. — Eu sou um homem muito influente no mundo dos negócios, e tenho uma agenda estritamente lotada com compromissos e obrigações diariamente, além das viagens que sou obrigado a fazer por conta de todos os meus negócios. Entretanto, sou um homem solitário, na verdade gosto de viver livre, mas ultimamente sentia que estava faltando algo. Em meu coração, algo dizia que a propo
Chease Willians Assim que deixei Nina em sua casa, liguei para Bruno que me atendeu de imediato. Não perdi tempo em cumprimenta-lo, fui logo direto ao assunto. — Bruno, preciso que você fique de olho na Nina a partir de hoje, qualquer coisa que ela faça, eu quero saber. Pode me mandar tudo por mensagem no W******p pois acredito que amanhã ela irá andar muito atrás de um teto. Ele coçou a garganta demonstrando estar desconfortável e pergunta. — Você tem certeza de que a quer em sua vida? Cara, ela parece ser bombardeada de problemas… E esboçando um sorriso frio, sacudi a cabeça em negativo e respondi. — Ela despertou algo em mim, não consigo mais sossegar sem pensar nela então sim, quero ela em minha vida. Ouço um rangido de uma cadeira através da ligação e então Bruno responde com seu habitual tom de voz profissional. — Nesse caso, considere feito — E encerrou a chamada. Mesmo sabendo da situação que ela irá se encontrar hoje, eu optei por não deixar meu contat
Nina Kandon Já faz horas que sai definitivamente do meu apartamento sem nenhuma comida no estômago. Consigo ouvir o coitadinho roncando de fome daqui. Tenho medo de passar mal na rua enquanto me direciono ao local em que trabalho e sinto uma ansiedade dominar meu corpo só em imaginar que não irei conseguir o meu emprego novamente. Suspirando alto, fechei meus olhos e mentalizei o quanto preciso desse trabalho, pois não me importo em me humilhar e implorar por algo que perdi sem ser culpada. Engolindo o bolo que se formou em minha garganta, vejo o quanto preciso desse trabalho como se fosse meu ar para respirar. Agora não tenho nada e ninguém que possa me ajudar e não tenho nem o Chease para aceitar a sua proposta. Fui tão estúpida, deveria ter aceitado logo o que ele me propôs, mas deixei o orgulho falar mais alto e recusei sem nem pensar em pegar o seu contato e agora estou aqui, na pracinha próximo ao pub aguardando ansiosamente 18h para que eu possa ir até o Jeremy e pedir
Nina Kandon E sorrindo em agradecimento, eu apenas confirmei com a cabeça e começamos a comer de verdade. No fim do nosso almoço, eu e Bruno já havíamos falado sobre várias coisas, família, orfanato e dentre elas, o dia que fui hospitalizada no qual ocasionou minha provável demissão, olhando para o relógio de Bruno, vi que já era 17 horas e com isso ele me levou de volta para o carro e me entregou a minha mala e disse que provavelmente iria manter contato comigo mas que não iria me causar problemas por identidade. Agora com a barriga cheia e cheia de expectativas em relação ao meu trabalho, voltei a caminhar para o mesmo banco onde eu estava a horas atrás. Me sentindo tranquila e confiante de que eu iria recuperar meu emprego quando alguém pegou em meu braço bruscamente e me puxou com força e vejo que não reconheço esse homem e então ele me levou a força para dentro do pub que até então estaria fechado e lá encontrei o senhor Jeremy amarrado em uma cadeira com sua boca amordaçada.
Chease Willians No instante em que Bruno me disse que Nina havia sido levada à força para o pub, não consegui conter minha fúria. Ele me explicou que ela havia passado informações importantíssimas para a nossa investigação e que com isso, iríamos conseguir prender os principais responsáveis pelos desvios de dinheiro, e tudo estava girando em torno do tráfico de drogas, mas a verdade é que minha mente estava apenas na informação em que Nina estava em perigo. No momento em que toda a operação já havia sido montada e arrombaram a porta, adentrei o pub feito um louco atrás dela, nem me importando se iremos prender os culpados ou não, eu estava ali por ela, precisava vê-la, saber como estava mas assim que a vi com seus lábios sangrando e inchados, senti meu coração vacilar algumas batidas e apressei meus passos para pegá-la em meus braços e conferir se estava bem de verdade mas quando ela caiu de joelhos, eu a alcancei e a levantei facilmente em meus braços, apertando-a contra mim, num m
Nina Kandon Observei Chease saindo com sua bunda linda andando em direção a porta da cozinha, e só pelo fato de eu estar tarando a sua bunda, já me deixou em alerta, pois ele é um homem bem grande, e mesmo sendo virgem, não sou 100% inocente, assisti muitas vezes a trilogia 50 tons de cinza e sei muito bem quando existe um tipo de tensão entre duas pessoas e sem dúvidas, entre mim e Chease existe muita tensão e química. E acredite em mim, quando um homem de aproximadamente 1,90 cm de altura, com músculos excepcionalmente definidos por todo o corpo, dono de um par de olhos verdes cativantes, com um sorriso de matar, se aproximar de você com um interesse em cuidar de você, apenas saia correndo e fuja para o mais longe possível, pois você irá se apaixonar por ele. Eu sei dos riscos que estou correndo de ter meu coração partido mas não tive escolha, ou aceitaria os cuidados de Chease ou ficaria na rua para morrer de fome entre outras coisas que poderia acontecer comigo, precisei abri
Chease Willians No instante em que Nina disse que aceitava a proposta, uma sensação agradável de poder me dominou, mas isso não quer dizer que ela aceitou a proposta a sério, já que ela não sabe muito a respeito e por isso precisei ressaltar. — Mesmo que você já tenha sua resposta, vou deixar o prazo de 2 dias em aberto e assim você irá me conhecer um pouco mais nesse período. Nina assentiu e levantou-se levando seu prato, talheres e taça até a pia, enquanto eu analisava todo o seu corpo perfeito. De costas para mim, olhei dos seus pés até a sua bunda maravilhosa e me levantei com todo silêncio possível, não conseguindo aguentar a vontade de beija-la a tantos dias e agarrando seu quadril, a virei para mim, colocando-a em cima da pia e levantando a mão e pousando em seu rosto, ela fechou os olhos quando recebeu meu toque, quase se derretendo toda para mim e muito satisfeito, eu disse. — Você é tão linda, Querida. Que preciso ter total controle para não tomar você agora mesmo.
Nina KandonDepois que falei para Chease que eu estava disposta a ser sua baby, eu sabia que iria passar por uma mudança drástica de vida. Poxa vida, quem tem um Chease na vida, sabe do que estou falando, não é mesmo?O homem é perfeito, e esta levando muito a sério sobre a minha preparação para ocupar o lugar de baby. Vou explicar o que eu fiz durante a primeira semana que com muito carinho apelidei de TS "Treinamento Sugar", vamos lá.Se antes eu só tinha uma opção de comida, hoje posso pedir duas refeições diferentes por dia e mais os lanches fora de horário. Tudo o que precisar entre roupas, acessórios e até mesmo para higiene pessoal é só pedir a governanta e ela resolve tudo mas como não quero exagerar, pedi apenas o necessário, ou seja, início de mês e estou menstruada.Estou tendo aulas diárias de etiqueta e moda, estive tão ocupada que não vejo Chease desde o dia em que ele me colocou para dormir, a única coisa que sei é que terei um evento em São Paulo para comparecer ao