Nina Kandon Horas depois. Estávamos fazendo o lanche na cozinha, eu estava em pé encostada na bancada de mármore quando eu murmurei. — Durante meu banho mais cedo, imaginei você vir aqui e inaugurar essa cozinha comigo. Chease que estava tomando seu café, se engasgou e sorriu, se recuperando respondeu. — Você está ficando perigosa, Baby. Ele levantou e se aproximou de mim, estava sem camisa é isso facilitou meu acesso a sua pele, no instante em que o toquei, ele logo me levantou e colocou-me sentada no mármore frio, eu estava usando apenas sua camiseta e a calcinha e ele logo me beijou, mas aquele beijo estava demonstrando algo que eu não queria agora. Ele estava indo embora. — Eu sinto muito, Nina, preciso ir. Tenho muitos compromissos a fazer antes de viajar de novo. Ele interrompeu nosso beijo e disse isso com um tom que mostrava que se sentia culpado e eu fiquei o olhando por alguns segundos tentando fazer meu cérebro entender que eu estava apenas cumprindo minha
Chase Willians Logo após Nina me mandar embora, liguei para Bruno informando que o plano havia dado certo. Estávamos tentando deixar Nina o mais longe de mim possível e por mais que estivesse doendo em mim, eu só me importava com a segurança dela, pois ela é tudo para mim. Horas mais cedo. — Chease, ela está correndo perigo. Bruno entrou na minha sala com um tom de voz que me deixou extremamente preocupado. — O que aconteceu, Bruno? Meu primo Pietro perguntou logo ficando de pé e se aproximando de nós. — Foi exatamente o que eu desconfiava, os homens que estão destruindo suas empresas, não estão atrás de você. Estão atrás da Nina. E franzindo a testa em confusão, eu levantei da poltrona e perguntei. — Como assim? Do que você está falando? Bruno soltou o ar pesadamente e coçou a nuca se sentindo desconfortável. — No dia em que você me pediu para investigar a vida dela, fiquei com a impressão de que já a conhecia. Bruno passou a mão no rosto e continuou a explicar. — Eu t
Ninca Kandon Já havia passado algumas horas e eu ainda estava com aquele maldito capuz cobrindo minha visão. Por um lado, isso é bom, mas por outro é assustador. Apertando meus dedos, sinto o anel reluzente que Chease me deu antes de ir embora e lágrimas embaçam minha visão ao lembrar do homem que amo, quando de repente, alguém me puxou para cima com violência e então arranca o capuz do meu rosto ferozmente, e em seguida, seus olhos encontraram os meus e sem esperar, recebi um tapa no rosto tão forte que logo senti o gosto metálico de sangue na minha boca e o homem diz em uma língua que não conheço, acredito que seja russo. — Так много работы, чтобы найти такое презренное существо. Ele soltou uma gargalhada e respondeu. — Tão insignificante. Fez um gesto com a cabeça e me jogou no chão e prosseguiu. — Eu falei na nossa língua nativa o seguinte: Tanto trabalho para encontrar uma criatura tão desprezível. — Eu fiquei sem reação, como uma pessoa pode pensar isso de out
Nina kandonDepois que fui trazida para os Emirados Árabes, a 4 dias, meus dias ficaram mais suportáveis. Estava sendo alimentada, não apanhava mais e tinha uma cama para dormir, entretanto, meu corpo estava muito estranho.Estava acordando enjoada pela manhã, qualquer cheiro de comida me causava náusea, não sei o que pode ser, mas estou me sentindo fraca, pode ser a anemia novamente.Fechei os olhos e tentei me recuperar da sessão de enjoos matinais, quando a porta do quarto em que eu estou trancada foi aberta abruptamente, e um homem acompanhado por uma mulher muito bem vestida entrou, e com um sorriso perverso, ela me olhou dos pés a cabeça e disse. — Vamos, querida. Irei prepará-la para a noite. Eu engoli em seco e me sentei na cama, com medo do que isso significa. — Anda, garota. Não temos todo o tempo do mundo. A mulher resmungou e saiu andando e eu logo levantei e me aproximei do homem que parecia ser um armário de tão grande. — Com licença… O que irá acontecer ess
Nina Kandon Olhei em direção a voz mas não consegui ver seu rosto e fechando os olhos, ouvi o martelinho bater, dando o leilão por encerrado e então fui direcionada para um corredor e aquela mesma mulher murmura me olhando fundo nos olhos. — Boa sorte, Valentina. Espero que sua vida melhore com esse ricaço. — E me levou até um quarto e fechou a porta atrás de mim, o quarto era luxuoso, então resolvi ir ao banheiro, para tentar manter a calma, pois ao menos, o meu comprador, não era um velho asqueroso, pois lembro-me da sua voz era jovem e estremeço ao pensar em ser tocada por qualquer homem além de Chease, mas se o meu comprador quis me levar daqui é por que provavelmente irá cuidar de mim longe desse lugar. Abri a torneira e lavei as mãos, na tentativa de me acalmar, meu estômago estava revirando e tudo se intensificou quando ouvi a porta do quarto ser aberta e em seguida se fechando. Tranquei o ar dentro dos pulmões, na tentativa de ouvir qualquer ruído, mas nada aconteceu
Chease Willians Depois que invadiram a boate, foi tudo muito rápido. Haviam homens mascarados e armados por todos os lados, eu e Nina saímos acompanhados pelo Bruno, e quando chegamos ao carro, Nina desabou em lágrimas e acredito que seja por alívio de finalmente estar indo para casa, e aliviado, a puxei em meu colo e a acariciei, tentando reconforta-la. — Calma, meu amor. — a apertei entre meus braços e beijei o topo da sua cabeça. — Agora vai ficar tudo bem. Vamos voltar para casa. — Horas depois Nina agora está dormindo em meus braços, pensei que nunca mais a teria assim, colada em meu corpo. Tocando em seu cabelo, senti ela suspirar num sono tranquilo e então apoiei minha cabeça no banco do carro e relaxei por um bom tempo. — Acordem, já estamos prontos para voltar para o Brasil. — Despertei ouvindo Pietro falar e ele sorriu para mim e continuou. — Tudo o que ela precisar já está na suite. — Eu confirmei com a cabeça e Pietro me entregou uma manta para qu
Nina Kandon — Você sabe que já faz 3 meses que não estamos recebendo seu aluguel, e preciso de dinheiro, Nina. Esbravejando, seu rosto virou uma carranca e ela murmurou se aproximando o suficiente para tentar me intimidar e prosseguiu. — Eu não faço caridades. A senhora Marta é uma senhora beirando aos 55 anos com cabelos ralos e grisalhos, me bombardeou com as informações assim que cheguei do meu trabalho às 23:49 da noite de ontem, e essas palavras estão martelando na minha cabeça freneticamente até agora, pois não sei como vou pagar os meses de aluguel atrasado. — Dona Marta, eu darei um jeito, eu sinto muito. Murmurei em resposta, já sabendo que no dia seguinte eu teria que resolver o problema ou iria acabar perdendo o único teto que conheci durante a minha nova vida na fase adulta. Assim que ela fez um gesto estranho com a mão e saiu andando diretamente para seu apartamento, eu girei em meus calcanhares, não querendo dar sorte ao azar pois ela poderia retornar
Nina Kandon E sem ter percebido a presença de outra pessoa no quarto, soltei um grito pelo susto. — Ai meu Deus, que susto — Pousei a mão em meu peito tentando controlar os batimentos cardíacos frenéticos que começaram a bipar no aparelho insistente que me despertou do sono a segundos atrás, o mesmo que estava me irritando. — Perdão, não foi minha intenção assustá-la. — O homem lindo que lembro de ter visto antes de desmaiar está bem à minha frente, me encarando com suas mãos dentro do bolso da calça e uma expressão extremamente sexy e imponente, se desculpando enquanto se aproximava da minha cama, ele abriu um sorriso gentil e eu engoli em seco com a sua aproximação... Droga, muito seco. Minha garganta doeu agora. Preciso de água. Essa tensão toda que estou sentindo na presença desse homem é ridícula, e está me deixando desconfortável, como é possível existir isso de verdade? Nunca vi nada igual em toda a minha vida e de repente o bip insuportável surgiu denunciand