Maria EduardaJosh entrou no banheiro e eu procurei pelo meu vestido, até que o encontrei, ele era de manga longa com um recorte acima do seio, o que me deixava com um leve decote, deixei o meu cabelo solto e calcei um coturno preto.— Está um arraso. — Josh saiu do banheiro secando o seu cabelo.— Eu também acho — minha mãe falou, assim que entrou no meu quarto.— Obrigada, mãe.— A pizza já chegou.— Já estou pronta.— Vamos? — Ela me dá passagem e saímos do quarto.— Não demore, Josh.Ele resmungou alguma coisa que eu não entendi, caminhamos até a sala e lá estava o Caleb, sem a Madelyn, o meu pai e a pequena Helena.— Cadê o Josh? — meu pai perguntou, assim que nos viu.— Terminando de se vestir. — Respirei fundo e me sentei do lado oposto deles. — Oi, Caleb.— Oi, Duda. — Cumprimentou, e então, começamos a comer.Algum tempo depois, o Josh apareceu e se sentou ao meu lado, e eu senti que o Caleb ficou incomodado com isso.— Caleb, e a Madelyn? — minha mãe perguntou. — Terminamo
Maria EduardaEnchi uns balões em formato de coração e colei-os no teto, e na ponta das fitas cetim colei frases diferentes da música do John Stimson — “Smile”:“You and I get through the darkness...”, “Knowing we'll find the light...”,“Maybe we focus on the future...”, “No use in living in the past...”, “Try to remember that...”, “The bad times never last...”, “And if we take one step...”, “One step at a time...”, “We're gonna make it...”, “Gonna make it alright...”,“If we stick together, we'll be fine...”.Essa música era muito a nossa história.Na sala de estar coloquei uma toalha de mesa vermelha e um arranjo com uma rosa-vermelha, umas duas velas na mesa, a garrafa de vinho, os pratos, as taças e os talheres.Coloquei o pão no forno e fiz uma trilha com as velas.O meu celular tocou, olhei visor com uma mensagem da minha mãe.[Mamãe]: Duda, cantaremos parabéns, se apresse.Fechei toda a casa e voltei para a casa da minha mãe. Após uns 20 minutos cheguei, e assim que abri a port
Maria Eduarda— A sua roupa, já faz mais de duas horas que estou aqui, me perguntando quando vou poder olhá-la mais de perto.Eu me aproximei mais ainda dele, peguei a garrafa e tomei mais um gole generoso da bebida, direto no gargalo da garrafa, e então comecei a desamarrar o meu robe e a tirá-lo lentamente. Caleb se levantou e quando ele ia colocar as mãos no meu corpo, eu o empurrei e ele caiu sentado na cadeira, mas sorriu com o meu gesto.Desci o robe lentamente, começando pelos meus ombros, e enquanto ele foi caindo pelo meu corpo devagar, eu fechei os meus olhos e imaginei o Caleb me tocando, assim que o objeto delicado tocou o chão eu abri os meus olhos e ele estava me comendo com os dele.— Você continua linda. — Senti o meu rosto corar com as suas palavras. — Você é a única mulher que imaginei as curvas perfeitas e não me enganei.Fiz um sinal com o dedo, para que ele ficasse em silêncio, por fim, me sentei em seu colo, deixando uma perna de cada lado, e o beijei.Ah! Aquele
Maria Eduarda— Tenho uma coisa que vai nos ajudar. — E mais uma vez, Caleb saiu de dentro de mim e caminhou em direção ao seu closet. E que visão maravilhosa, que bunda maravilhosa. — Espero que goste. — Ele ergueu as mãos e vi que estava segurando um consolo da cor rosa.— Nossa!— Eu não sei se ele está funcionando. Já faz 3 anos que eu o comprei. — Arqueei uma das minhas sobrancelhas e ele pareceu entender que eu queria fazer uma pergunta. — Depois da nossa primeira noite, eu considerei comprar alguma coisa para não cairmos na rotina. — Então, ele pensou que ficaríamos juntos desde a primeira vez, assim como eu. — Está funcionando. — Ele ligou o consolo, que começou a vibrar.Caleb abriu as minhas pernas e o colocou bem em cima do meu clitóris.— Porra! — gritei e quando me dei conta, eu já estava de ladinho, com as minhas pernas fechadas e quase tendo mais um orgasmo conforme o Caleb entrava e saía com todo o fervor do meu ânus. E sim, eu tive vários orgasmos nessa mesma posição
Maria EduardaAbri a porta e dei de cara com o meu príncipe encantado, e para variar, ele estava usando um dos seus ternos pretos, os seus olhos azuis percorreram todo o meu corpo.— Você está linda. — Você não está nada mal. — Ele riu. — Pai. — Me joguei em seus braços.— Achei que você não tinha me visto — resmungou.— Eu também te amo. — Dei um beijo na sua bochecha, e então, dei passagem para ele entrar, e depois, pulei no colo do Caleb e o beijei.— Você está bem? — ele perguntou, assim que saí dos seus braços.— Estou com saudades. — Segurei-o pela mão e o puxei para dentro.Ele cumprimentou a minha mãe e encheu a Helena de beijos. Os dois contaram como havia sido a viagem e o treinamento do novo diretor e vez ou outra, eles disseram que iriam se revezar para ir ao México checar se tudo estava se encaminhando.— Que delícia, meu amor, parmegiana! — meu pai falou quando cortou um pedaço e o levou à boca.— Está uma delícia. — Caleb concordou. — Você não vai comer?— Eu já comi —
CalebMais uma vez, a minha estadia no México se prolongou mais do que eu planejava e Roger precisou vir para me ajudar.Meu relacionamento com a Duda estava cada vez melhor, estávamos nos esforçando para dar certo e eu continuava provando para ela que nenhuma distância poderia apagar o que sentíamos. Toda vez que falava com ela, contávamos os dias para nos reencontrarmos. Decidi pedi-la em casamento e Roger me ajudou a escolher o anel de noivado.Quando retornamos para Nova Iorque, pensei que a surpreenderia com o pedido e o anel, por fim, eu que fui surpreendido, já que minha Duda estava grávida e teríamos um filho ou filha. Nossa vida deu um giro de 360°, e o que parecia impossível aconteceu, não imaginava me apaixonar por alguém depois que Louise faleceu, muito menos ter uma família.Maria Eduarda chegou para somar e me mostrou que o amor realmente existia, e que era possível amar quando seu coração estava em pedaços, quando a sua pior parte parecia se tornar o seu novo eu.Nos ca
Maria EduardaEstava parada em frente à minha antiga casa, segurando uma caixa de papelão com alguns livros.O dia estava nublado, acredito que era uma forma de o Universo mostrar que estava triste com a minha partida.Não estava tão animada assim para mudar de cidade, talvez morar em Nova Iorque, fosse ser bom, mas ficar longe da Elisa era o que mais me atormentava.— Vou te visitar, Duda. — Ela me abraçou de um jeito torto, devido à caixa que estava em meus braços.Meus pais estavam terminando de colocar outras caixas no caminhão.Meu pai havia recebido uma proposta de emprego melhor, em uma empresa multimilionária e, por incrível que pareça, minha mãe também, ela é editora e recebeu um convite de uma amiga sua, a Jenny.Com essa mudança, deixarei minha melhor amiga, Elisa. Temos apenas um mês de diferença de idade e, como sou filha única, sempre a considerei como uma irmã mais velha. Ela tem o Andrés, seu irmão mais velho, que é um gato, mas nunca tivemos nada demais.Há 4 anos que
Caleb— Pode entrar — avisei, na segunda batida.— Bom dia, querido — Jenny falou, assim que terminou de abrir a porta e adentrou minha sala. — Como você está? — perguntou com sorriso largo no rosto.— Bom dia! — Fiz uma pausa, joguei os papéis em cima da minha mesa e afrouxei a minha gravata. — Tudo bem. Como está?— Estou bem e tenho novidades. — disse, se sentando em uma das cadeiras em frente à minha mesa.— Me diga que conseguiu meu novo gerente, por favor! — implorei.— Sim. Soltei o ar, que estava preso em meus pulmões, quando ouvi a palavra “SIM”.— Jenny, você é maravilhosa! — disse sorrindo. — Só não me caso com você…— Porque me considera uma mãe. — afirmou e rimos.— Quando ele começa? — Me encostei na cadeira, esperando por mais notícias.— Ele consegue vir na próxima semana.— Isso era tudo o que precisava ouvir. — Massageei minhas têmporas. — Ele está ciente de que terá que viajar para Toronto algumas vezes?— Sim, Roger está ciente de tudo isso — afirmou.— Eles já tê