Maria Eduarda— O que você veio fazer aqui? — Ela me perguntou, enquanto estava parada olhando pela janela.— Não é da sua conta. — O quarto estava cheio de pétalas vermelhas, com algumas velas espalhadas pelo chão e sobre a cama. — O que você quer aqui? — Droga! Caleb havia voltado? Ela estava esperando por ele?Merda, Jenny! O que ela fazia aqui? Será que a Jenny sabia que ela estava na casa?Ver tudo isso estava me deixando confusa. Decidi fazer o que ela me pediu, ia fechar a casa e ir embora.— Vim fechar a casa. — Eu esperava por qualquer outra pessoa, menos ela.— Satisfeita? — Ela usava um tom de autoridade, então, se virou e me encarou.— Do que você está falando? — Se você acha que só porque perdi o meu bebê, eu vou deixar o caminho livre para você, está muito enganada. — Os olhos de Geórgia estavam vermelhos e inchados.— Você está enganada.— Eu, enganada? — Ela riu sem ânimo.— Olha, Geórgia, você está confundindo as coisas. — Respirei fundo e contei até 10 para não pul
CalebQuando diziam que a vida era um sopro, era a mais pura verdade, numa fração de segundos, minha vida passou como um trailer diante dos meus olhos. Ver a equipe médica em cima de mim e não conseguir ouvir ou digerir o que eles diziam me deixou assustado, talvez fosse o meu momento de descansar, seria a oportunidade para que eu encontrasse a Louise, ou não. Ela era uma pessoa pura, cheia de amor; eu era alguém frio, que não dava muita importância para a vida desde quando minha mãe havia falecido e, depois que Louise se foi, nada mais fazia sentido, até que a Duda chegou.***A claridade me incomodou quando tentei abrir os olhos mais uma vez. Minha cabeça estava latejando, e mesmo assim, tentei me mover, mas senti um peso em uma das minhas pernas.— Caleb. — Ouvi a voz do Roger. — Calma, vou chamar um médico.A minha visão ainda estava um pouco turva, mas em questão de segundos ouvi um médico e uma enfermeira já dentro do quarto, me examinado.— Como ele está, doutor? — Roger pareci
Maria EduardaEle estava sugando um dos meus seios e se esfregando contra a minha boceta. Eu estava mordendo os meus lábios para não gritar, mas estava ficando cada vez mais difícil me controlar e respirar ao mesmo tempo.Ele abriu o botão da minha calça, ergueu o corpo, ficando ajoelhado entre as minhas pernas e desceu a minha roupa bem devagar, até que a tirou por completo e a jogou em algum lugar do quarto.— Nossa! — falou quando se livrou dela e olhou para a minha calcinha.À essa altura, todo o meu corpo estava arrepiado.Ele voltou para o lugar que estava antes e começou a beijar a minha barriga, descendo de forma lenta para beijar entre as minhas coxas, e por fim, a minha boceta, por cima do pano fino da minha calcinha. Segurei firme nos lençóis enquanto tentava reprimir mais um gemido, ou grito, que queira sair da minha boca. Seus lábios macios já estavam me levando à loucura, sem que ele ao menos me tocasse profundamente.Caleb me encarou e sorriu, dessa vez, ele segurou min
Maria EduardaEstávamos mais uma vez deitados na cama, ofegantes, meu corpo estava leve, Caleb estava deitado e havia me puxado para que me deitasse em seu peito.— Acho que preciso ir embora. — Levantei-me da cama e procurei o meu celular.— Não precisa, não. Você pode ficar. Se quiser, é claro.— Preciso falar com meus pais— A Jenny já cuidou de tudo isso. — Um sorriso enorme apareceu no meu rosto, não consegui esconder.— Acho que preciso de um banho. — Caminhei nua até o banheiro, parei na porta e o encarei. — Você não vem? — Já vou. — Ele sorriu.Deixei a porta apenas encostada, liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo, então fiquei divagando sobre tudo o que acabou de acontecer. Caleb, ia me deixar viciada nele, esse homem era de outro mundo. Sabia que não tinha muitas experiencias com relação a sexo, mas a única coisa que sabia era que ele era melhor do que o Andrés e o Anthony.Terminei o meu banho e me dei conta de que ele ainda não tinha aparecido.Sequei
CalebDuda estava me deixando extasiado, a nossa conexão e sintonia foi algo fodidamente inexplicável e inesquecível. Ela mexeu com a minha cabeça de tal forma que me afetava por inteiro, não foi apenas o tesão que Geórgia sempre mencionara, estava definitivamente apaixonado por ela. Duda me fez sentir algo que ia além do que senti pela Louise, algo que pensei que nunca sentiria.Mal desci as escadas e ouvi a campainha tocando repetidas vezes.— Já vai! — gritei, enquanto seguia para cozinha e retirava o brownie do forno. — Só um instante! — gritei mais uma vez.— Caleb, meu filho. — Fiquei surpreso quando abri a porta e dei de cara com ele.— Marcus, Ângela! — Merda, o que os pais da Geórgia faziam na minha casa?— Como você está? — Ângela perguntou, já entrando.— Estou bem. — Tentei não gaguejar. — Desculpem-me, mas a que devo a honra dessa visita?— Já podem marcar a data do casamento, não é? Já que ele não aconteceu na data prevista. E, com o tempo, vocês podem ter outros filhos.
Maria EduardaOs dias estavam passando e nada do Caleb, meu pai havia dito que eles estavam muito atarefados e que fechariam mais um contrato multimilionário.Caso isso acontecesse, meu pai se mudaria para o Canadá, para tomar conta da outra sede da empresa. Eu era contra essa mudança, como veria o meu irmão ou irmã quando nascesse, se a faculdade ficaria a mais de 4h do lugar?— Duda — minha mãe me chamou, pois, para variar, estava no mundo da lua.— Oi.Estávamos sentadas à mesa, tomando café.— Olhe o que chegou. — Ela me mostrou que segurava um envelope nas mãos. — É de Harvard. — Meus olhos chegaram a brilhar. — Vamos, abra. — Ela me entregou.Respirei fundo e abri com todo o cuidado. Comecei a ler em silêncio, mas minha mãe não ficava quieta.— Me dê isso. — Ela não se conteve e tomou o papel das minhas mãos. — Ah! Eu não acredito. Você foi aceita! — Ela correu e me abraçou. — Vou ligar para o seu pai.***Fiquei feliz em conseguir uma vaga em Harvard.Depois da noite que tive c
Maria Eduarda— Por que você faz isso? — perguntei num sussurro quando nossos lábios se afastaram.— Por que você foi embora daquele jeito?— Por que você não me ligou?— Vamos com calma. — Ele começou. — Eu não te liguei, pois achei que você estava chateada comigo, devido ao incidente que aconteceu no outro dia. — Ele segurou meu rosto em suas mãos. — Estava te dando espaço, e quando fui para Toronto, acabei ficando preso no trabalho e não tive tempo. — Ele se explicou.— Mas teve tempo de encontrar uma namorada, não é?Não disse uma palavra, então, entendi que aquilo era um sim. Me afastei dele e segui em direção ao meu quarto. Ao entrar, tranquei a porta atrás de mim.Caleb achava que eu não era o suficiente para ele? Ele estava muito enganado, sou muito mais do que ele precisava.***Jenny viajou e eu passaria o final de semana em sua casa, também porque queria ver essa namorada do Caleb. E esperava realmente conhecê-la.Não foi nada entediante ficar sozinha na casa dela, maratone
Maria Eduarda— Cadê o Caleb? — minha mãe perguntou.— Acho que… ele foi no banheiro — disse gaguejando.— Fico feliz que o tenha convidado para a festa. — Meus pais se sentaram à mesa. — Jenny está tão feliz — mamãe afirma.— Também fico feliz por ela.Fiquei o tempo todo olhando em direção ao banheiro, esperando por ele.— O que foi filha? — A minha mãe estava curiosa.— Nada. — Menti, já estava muito tensa.Minutos depois, ele apareceu.— Mel, Roger. — Caleb os cumprimentou. — Caleb, que bom que você veio. — A minha mãe se levantou e o abraçou.— Podemos conversar? — O que aconteceu? — O meu pai parecia preocupado.— Não é sobre trabalho, Roger. — Ele tentou tranquilizá-lo. — Mas sobre mim e Duda.— Como assim? — Minha mãe ficou perdida, Jenny e Marcos se aproximaram.— Você sabe que eu e a Duda…— Oi, Caleb. — Jenny o cumprimentou.— Oi, Jenny, Marcos. — Ele bagunçou o cabelo. — Então… — Respirou fundo.— O que está acontecendo? — Marcos perguntou.— Caleb está falando dele e d