Maria EduardaAssim que chegamos à minha casa, meu pai apareceu à porta.— Venha, te ajudo. — Caleb me encarou e já fazia um bico.— Josh, não precisa.— Tem certeza?— Sim. — Sorri docemente para ele, que me retribuiu.— Então, eu te ajudo — disse meu vizinho.— Não precisa — insisti.— Pare de ser reclamona, venha cá — Caleb ordenou.— Eu já disse que não quero a sua ajuda, já estou cheia de vocês dois. — Sem querer, cuspi as palavras.— Como você está se sentindo? — meu pai perguntou, assim que se aproximou do carro.— Minha cabeça parece que vai explodir, pode me levar para o meu quarto?— Ainda não comemos o bolo. — Minha mãe surgiu do nada.— Não estou com ânimo, podem comer sem mim. — Ela me olhou com um pouco de pena. — Pai, por favor? — Choraminguei.— Venha cá. — Meu pai me pegou no colo, teve uma certa dificuldade, mas conseguiu me carregar, pelo menos, até o sofá da sala.— Quer ajuda? — Josh perguntou.— Não precisa, posso ficar aqui. — Não queria que ele e o Caleb contin
Caleb— Por que você a levou ao hospital? Os pais dela estavam lá, eles poderiam tê-la levado sem nenhum problema. E você me deixou lá, sozinha e passando mal, e quando voltou, nem se importou quando eu disse estar enjoada. Que tipo de pai você é, Caleb? — A cobrança tinha começado no momento em que passamos pela porta de entrada da minha casa.— Quando eu fiz o convite? — perguntei, me virando e a encarando.— Qual convite? — perguntou atônita.— Para você vir para a minha casa. Não me lembro de tê-la convidado quando me despedi dos Kunt. — Completei.— Sempre estou tentando tapar o sol com a peneira, mas — ela fez uma pausa e respirou fundo —, é aquela menina, não é? — Geórgia me encarou. — Você acha que está apaixonado por ela, mas não está, tudo isso é só tesão.— Quem é você para dizer o que sinto eu não? — As lágrimas começaram a se formar em seus olhos.— Se não fosse por ela, já estaríamos casados. — Rebateu, andando de um lado para outro. — Quer saber, transe com ela, só assi
Maria Eduarda— Eu ainda não consigo acreditar nisso. — Jenny comentou enquanto preparava o nosso café.— No que? — minha mãe perguntou, assim que entrou na cozinha.— Que o Caleb vai se casar com a Geórgia. — Completa.— Também não acredito. — Minha mãe pareceu preocupada.No dia em que ele e o meu pai viajaram, saiu na revista mais importante da cidade que o casamento deles seria em dois meses. Nem sabia se o Caleb tinha conhecimento disso.— O que foi, mãe?— Caleb não está feliz. — Ela se sentou à mesa e Jenny lhe entregou uma xícara de chá. — Ele estava tão feliz quando nos contou estar apaixonado, e agora, está assim, triste.— Nem tudo na vida são flores — eu disse e Jenny me encarou. — Dizem que as coisas mudam quando os bebês nascem, não é?— Nem sempre, filha, nem sempre. — Dei de ombros.Ficamos ali, tomando café e jogando conversa fora, até que o celular da minha mãe tocou.— Nossa! É o seu pai. — Ela atendeu toda empolgada. — Amor! — Mas a sua expressão logo mudou.— Mãe,
Maria Eduarda— O que você veio fazer aqui? — Ela me perguntou, enquanto estava parada olhando pela janela.— Não é da sua conta. — O quarto estava cheio de pétalas vermelhas, com algumas velas espalhadas pelo chão e sobre a cama. — O que você quer aqui? — Droga! Caleb havia voltado? Ela estava esperando por ele?Merda, Jenny! O que ela fazia aqui? Será que a Jenny sabia que ela estava na casa?Ver tudo isso estava me deixando confusa. Decidi fazer o que ela me pediu, ia fechar a casa e ir embora.— Vim fechar a casa. — Eu esperava por qualquer outra pessoa, menos ela.— Satisfeita? — Ela usava um tom de autoridade, então, se virou e me encarou.— Do que você está falando? — Se você acha que só porque perdi o meu bebê, eu vou deixar o caminho livre para você, está muito enganada. — Os olhos de Geórgia estavam vermelhos e inchados.— Você está enganada.— Eu, enganada? — Ela riu sem ânimo.— Olha, Geórgia, você está confundindo as coisas. — Respirei fundo e contei até 10 para não pul
CalebQuando diziam que a vida era um sopro, era a mais pura verdade, numa fração de segundos, minha vida passou como um trailer diante dos meus olhos. Ver a equipe médica em cima de mim e não conseguir ouvir ou digerir o que eles diziam me deixou assustado, talvez fosse o meu momento de descansar, seria a oportunidade para que eu encontrasse a Louise, ou não. Ela era uma pessoa pura, cheia de amor; eu era alguém frio, que não dava muita importância para a vida desde quando minha mãe havia falecido e, depois que Louise se foi, nada mais fazia sentido, até que a Duda chegou.***A claridade me incomodou quando tentei abrir os olhos mais uma vez. Minha cabeça estava latejando, e mesmo assim, tentei me mover, mas senti um peso em uma das minhas pernas.— Caleb. — Ouvi a voz do Roger. — Calma, vou chamar um médico.A minha visão ainda estava um pouco turva, mas em questão de segundos ouvi um médico e uma enfermeira já dentro do quarto, me examinado.— Como ele está, doutor? — Roger pareci
Maria EduardaEle estava sugando um dos meus seios e se esfregando contra a minha boceta. Eu estava mordendo os meus lábios para não gritar, mas estava ficando cada vez mais difícil me controlar e respirar ao mesmo tempo.Ele abriu o botão da minha calça, ergueu o corpo, ficando ajoelhado entre as minhas pernas e desceu a minha roupa bem devagar, até que a tirou por completo e a jogou em algum lugar do quarto.— Nossa! — falou quando se livrou dela e olhou para a minha calcinha.À essa altura, todo o meu corpo estava arrepiado.Ele voltou para o lugar que estava antes e começou a beijar a minha barriga, descendo de forma lenta para beijar entre as minhas coxas, e por fim, a minha boceta, por cima do pano fino da minha calcinha. Segurei firme nos lençóis enquanto tentava reprimir mais um gemido, ou grito, que queira sair da minha boca. Seus lábios macios já estavam me levando à loucura, sem que ele ao menos me tocasse profundamente.Caleb me encarou e sorriu, dessa vez, ele segurou min
Maria EduardaEstávamos mais uma vez deitados na cama, ofegantes, meu corpo estava leve, Caleb estava deitado e havia me puxado para que me deitasse em seu peito.— Acho que preciso ir embora. — Levantei-me da cama e procurei o meu celular.— Não precisa, não. Você pode ficar. Se quiser, é claro.— Preciso falar com meus pais— A Jenny já cuidou de tudo isso. — Um sorriso enorme apareceu no meu rosto, não consegui esconder.— Acho que preciso de um banho. — Caminhei nua até o banheiro, parei na porta e o encarei. — Você não vem? — Já vou. — Ele sorriu.Deixei a porta apenas encostada, liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo, então fiquei divagando sobre tudo o que acabou de acontecer. Caleb, ia me deixar viciada nele, esse homem era de outro mundo. Sabia que não tinha muitas experiencias com relação a sexo, mas a única coisa que sabia era que ele era melhor do que o Andrés e o Anthony.Terminei o meu banho e me dei conta de que ele ainda não tinha aparecido.Sequei
CalebDuda estava me deixando extasiado, a nossa conexão e sintonia foi algo fodidamente inexplicável e inesquecível. Ela mexeu com a minha cabeça de tal forma que me afetava por inteiro, não foi apenas o tesão que Geórgia sempre mencionara, estava definitivamente apaixonado por ela. Duda me fez sentir algo que ia além do que senti pela Louise, algo que pensei que nunca sentiria.Mal desci as escadas e ouvi a campainha tocando repetidas vezes.— Já vai! — gritei, enquanto seguia para cozinha e retirava o brownie do forno. — Só um instante! — gritei mais uma vez.— Caleb, meu filho. — Fiquei surpreso quando abri a porta e dei de cara com ele.— Marcus, Ângela! — Merda, o que os pais da Geórgia faziam na minha casa?— Como você está? — Ângela perguntou, já entrando.— Estou bem. — Tentei não gaguejar. — Desculpem-me, mas a que devo a honra dessa visita?— Já podem marcar a data do casamento, não é? Já que ele não aconteceu na data prevista. E, com o tempo, vocês podem ter outros filhos.