CalebDylan nunca perdia tempo, éramos primos de segundo grau, mas nunca nos demos bem, especialmente, depois que o meu pai o dispensou da empresa. Ele jurou se vingar, dizia que seria o melhor CEO de Nova York e que iria nos derrubar, passou a sempre tentar nos sabotar, mas não obteve sucesso.Não sabia como o convite havia chegado até ele, mas não poderia fazer um escândalo e tirá-lo da festa, então, fiquei ainda mais possesso quando o vi se aproximando da Duda e sei que fiz errado em dar atenção para Catarina.Passei a noite toda a observando, ele sempre a fazia rir e ela tinha o sorriso mais lindo do mundo.Melissa e Roger me convidaram para ir à casa do namorado da Jenny para terminarmos a noite, mas dispensei o convite, não queria deixar Duda com Dylan por muito tempo.Depois de horas os observando, fui ao banheiro e quando voltei eles já não estavam mais no mesmo lugar, varri meus olhos por todo o salão e nada dos dois.— Eles acabaram de sair — Ayza disse, se aproximando.— O
Maria EduardaE levava mais uma facada no meu peito. Caleb estava destruindo a minha noite e me destruindo, ele engravidou uma e estava apaixonada por outra. Como eu ficava? Era a que ele usaria e jogaria fora?Não disse mais nada, apenas precisava me manter calada para não desabar em sua frente. Caleb seria pai, as borboletas que eu estava sentido de felicidades, haviam se tornado de tristeza.Voltei para minha casa e fiquei aliviada que Elisa já estava dormindo no sofá com a sua mãe. Estava arrasada, mas iria me recompor, não queria mais saber dele.Precisava falar com o Andrés, mas já era tarde. Tirei sua camiseta e a joguei no chão do meu quarto, apenas me enterrando sob as cobertas, sem colocar roupa nem nada.***Já tinha alguns dias que tudo havia acontecido, não vi mais o Caleb, deixando o que restava da minha sanidade mental intacta, faltava apenas uma semana para o meu aniversário. Desabafei com o Andrés e com a Elisa. Andrés me disse que Nessa e Geórgia estão felizes com
Maria EduardaFaltavam cinco dias para o meu aniversário, meus pais queriam fazer uma festa, é claro que optei por um jantar em casa, apenas com os mais íntimos, e decidi apresentar o Dylan a eles, como o meu namorado. Elisa ficou feliz com a minha escolha, afirmando que o Caleb não sabia o que estava perdendo.Falando em Caleb, já tinha uns dias que não o via, é claro que não perguntei nada para o meu pai, simplesmente olhava para sua casa e a via com as luzes todas apagadas.Era segunda-feira e eu não tinha aula, e como havia acordado empenhada, decidi correr um pouco. Precisava relaxar, pois a escola havia me deixado muito atarefada nos últimos dois dias, com provas e trabalhos. Eu merecia um descanso.Vesti um conjunto de moletom cinza, fiz um rabo de cavalo e coloquei um tênis preto de corrida.— Nada mal — falei, quando me olhei no espelho.Peguei meu celular e meus fones e desci as escadas.— Está animada? — minha mãe perguntou, assim que me viu.— Preciso de um tempo.— Muito
CalebGolfe era a única coisa que me distraía nos últimos dias. As minhas conversas com a Geórgia não estavam fluindo, ela negou a minha companhia no dia da consulta do pré-natal, dizendo que sua irmã estava mais ansiosa do que eu. Sem discussão, eu aceitei.Seu pai queria que nos casássemos o quanto antes, e como ele disse, sua filha não podia ficar mal falada. Ainda tinha minhas dúvidas quanto à paternidade, uma vez que não me lembrava da última vez em que dormimos juntos, mas tinha a certeza de que sempre me preveni.Tentei ter notícias da Duda através do Roger, já que ela estava evitando ir à casa da Vanessa e quando eu ia à sua casa, ela não descia ou estava com o Dylan. Foi assim que soube do seu namoro com ele.Tentei me manter longe, mas era impossível, já havia semanas que não nos víamos. Precisava saber se aquele namoro realmente era de verdade.Até que a vi saindo para correr e decidi acompanhá-la. Percebi que ainda mexo com ela, pois sua expressão ficou séria quando me viu
Caleb— Como ainda não sabemos exatamente o que um e o outro gosta, optei por fondue — falei, entrando na sala, segurando uma vasilha com morangos e outra com uvas. — Morango? — perguntei, colocando-os em cima da mesa e acendendo o fogareiro. Comecei a mexer o chocolate que havia trazido e, por fim, entreguei-lhe o garfo e sorri. — Só um instante — pedi e voltei para a cozinha, peguei uma garrafa de vinho e duas taças, e tinha também uma garrafa de suco e outra de coca para ela, pois não sabia o que iria preferir.Assim que retornei, me sentei do lado oposto da mesa de centro.— Obrigada — disse com um meio sorriso.— As únicas coisas que sei, são que, em menos de quatro dias, você completará 18 anos, ama escrever romances e direito fica de escanteio — comecei a falar, enquanto espetava um morango com o garfo e então, passei-o pelo chocolate. — Adora cozinhar.— Cozinhar? — sibilou, levantando a guarda.— Sim. Você não gosta? — Arqueei uma das sobrancelhas enquanto levava o morango à
Maria EduardaJá estava um pouco tonta, havia tomado aquele vinho muito rápido.Caleb disse que já voltava e levou a panela de fondue e a garrafa de vinho com ele para a cozinha.Tentei me levantar e minha cabeça girou, então, respirei fundo e segui em direção ao corredor, pelo menos, achava que era um corredor. Segui reto e, para minha surpresa, no final do corredor tinha uma porta; como sempre fui muito curiosa, coloquei a minha mão na maçaneta e a abri.Ah, meu Deus!Tinha uma piscina ou uma hidromassagem, não sabia bem decifrar, e achava que havia exagerado no vinho. A área era coberta, e era muito lindo. Parei e olhei para trás, e nada do Caleb, então, decidi entrar na piscina.Me aproximei dela e me sentei em uma cadeira de praia que estava na borda, tirei minha meia-calça e meu vestido, ficando apenas de calcinha e sutiã.Epa!Lembrei-me de que o meu conjunto de lingerie não era nada comportado. Minha calcinha era de renda e atrás tinha apenas um fio, meu sutiã era meia taça e
Maria EduardaApós algum tempo, chegamos em casa.Não disse uma palavra, apenas abri a porta do carro e saí.— Espere. — Bati a porta com tudo e o encarei. — Tenho algo para você. Franzi o cenho e fiquei esperando. Ele desceu do carro e abriu o porta-malas, tirou uma sacola enorme de dentro dele e me entregou.— Desculpe — disse.Peguei a sacola das suas mãos e caminhei em direção à entrada da minha casa. Ouvi-o batendo a porta do carro e arrancando com tudo, ele devia estar voltando para os braços dela.Subi as escadas e coloquei a sacola embaixo da minha cama, não queria ver o que tinha ali dentro e não queria que a minha mãe a visse também. Tirei minha roupa e tomei um banho quente, por estar muito frio. Quando terminei, olhei no visor do meu celular e já passava das duas da manhã, tinha várias mensagens do Dylan.Depois eu o responderia, qualquer coisa, diria a ele que resolvi dormir cedo, pois não conseguia mais conter as minhas lágrimas. Me enrolei no meu roupão e me deitei na
Maria Eduarda— A sua mãe... — Jenny entrou na cozinha falando, mas se calou quando viu o Dylan.— Jenny, como você está? — Caminhei em sua direção e a abracei, ela usava um pijama longo e de pelinhos, segurava um lenço em umas das mãos, com uma manta em volta do seu corpo. Seu cabelo estava num coque frouxo, a ponta do seu nariz e acima do seu lábio superior estavam bastante vermelhos, o que indicava que ela os limpou, e muito. — Ah, esse é o Dylan — falei quando saí do seu abraço. — Ele é o meu namorado.— Seu o quê? — Ela pareceu surpresa.— Olá, me chamo Dylan Brown. Sou o namorado da Duda — afirmou e a Jenny ficou apenas me encarando.— Seus pais já sabem?— Não, ainda não aceitei oficialmente ao pedido, mas vou contar no dia do meu aniversário — disse e me aproximei do Dylan, segurando a sua mão. — Faltam poucos dias, preciso que você guarde segredo, por favor!— O que eu não faço por você? — disse e riu. — Oi, Dylan. — Sua voz saiu um pouco ríspida.— Trouxe macarronada. — Mude