Maria EduardaEle colocou suas mãos em meus ombros e me fez virar, nos deixando frente a frente. Por impulso, eu tirei meu cinto e me joguei em seus braços, segurando seu rosto entre minhas mãos e o beijando profundamente.Estava sentada no seu colo, cada uma das minhas pernas estava ao lado das suas e com naturalidade, comecei a rebolar no seu colo.— Duda… — sussurrou meu nome, o que me deixou com mais tesão. Sua voz era rouca e sexy. — Por favor …Ele falou e voltou a me beijar. Senti o seu pau rígido embaixo de mim, até que Caleb segurou minha bunda e conduziu meus movimentos.— Caleb… — dessa vez, fui eu que falei com a voz manhosa. Ele parou de me beijar e me tirou do seu colo, colocando-me de volta no banco do carona. Fiquei sem entender.Empurrou o banco para trás e, em questão de segundos, estava ajoelhado em frente ao meu banco, não sei como um homem daquele tamanho conseguiu entrar ali.Caleb ergueu o meu vestido e sorriu quando viu que não estava usando calcinha. Sim,
Maria Eduarda— Desculpe, não me apresentei — o rapaz falou. — Dylan, me chamo Dylan Brown.— Prazer, senhor Brown — falei e sorri. — Maria Eduarda Kunt. — O nome é tão lindo quanto sua dona. — Com uma das mãos ele segurou em minha cintura e com a outra ele sustentou minha mão.— Obrigada. — Agradeci, toda envergonhada, e não pude deixar de sentir o cheiro do seu perfume amadeirado. — O que uma moça tão linda faz no meio dos negócios? — Naquele momento, começou a tocar uma música lenta, então, ele segurou minha cintura com as duas mãos e eu coloquei minhas mãos sobre seu peito. Dylan era bem mais alto do que eu. — Meu pai trabalha na empresa do senhor Stor.— Qual é a novidade? — disse, rindo.— Não entendi. — Não é nada demais. — Franzi o cenho. — Caleb sempre tenta me derrubar.— Como assim? — Digamos que nos conhecemos e temos algumas rixas do passado.— Você também é um CEO?— Digamos que sim — falou e riu. Sua risada era simples e gostosa.— Playboy?— Depend
CalebDylan nunca perdia tempo, éramos primos de segundo grau, mas nunca nos demos bem, especialmente, depois que o meu pai o dispensou da empresa. Ele jurou se vingar, dizia que seria o melhor CEO de Nova York e que iria nos derrubar, passou a sempre tentar nos sabotar, mas não obteve sucesso.Não sabia como o convite havia chegado até ele, mas não poderia fazer um escândalo e tirá-lo da festa, então, fiquei ainda mais possesso quando o vi se aproximando da Duda e sei que fiz errado em dar atenção para Catarina.Passei a noite toda a observando, ele sempre a fazia rir e ela tinha o sorriso mais lindo do mundo.Melissa e Roger me convidaram para ir à casa do namorado da Jenny para terminarmos a noite, mas dispensei o convite, não queria deixar Duda com Dylan por muito tempo.Depois de horas os observando, fui ao banheiro e quando voltei eles já não estavam mais no mesmo lugar, varri meus olhos por todo o salão e nada dos dois.— Eles acabaram de sair — Ayza disse, se aproximando.— O
Maria EduardaE levava mais uma facada no meu peito. Caleb estava destruindo a minha noite e me destruindo, ele engravidou uma e estava apaixonada por outra. Como eu ficava? Era a que ele usaria e jogaria fora?Não disse mais nada, apenas precisava me manter calada para não desabar em sua frente. Caleb seria pai, as borboletas que eu estava sentido de felicidades, haviam se tornado de tristeza.Voltei para minha casa e fiquei aliviada que Elisa já estava dormindo no sofá com a sua mãe. Estava arrasada, mas iria me recompor, não queria mais saber dele.Precisava falar com o Andrés, mas já era tarde. Tirei sua camiseta e a joguei no chão do meu quarto, apenas me enterrando sob as cobertas, sem colocar roupa nem nada.***Já tinha alguns dias que tudo havia acontecido, não vi mais o Caleb, deixando o que restava da minha sanidade mental intacta, faltava apenas uma semana para o meu aniversário. Desabafei com o Andrés e com a Elisa. Andrés me disse que Nessa e Geórgia estão felizes com
Maria EduardaFaltavam cinco dias para o meu aniversário, meus pais queriam fazer uma festa, é claro que optei por um jantar em casa, apenas com os mais íntimos, e decidi apresentar o Dylan a eles, como o meu namorado. Elisa ficou feliz com a minha escolha, afirmando que o Caleb não sabia o que estava perdendo.Falando em Caleb, já tinha uns dias que não o via, é claro que não perguntei nada para o meu pai, simplesmente olhava para sua casa e a via com as luzes todas apagadas.Era segunda-feira e eu não tinha aula, e como havia acordado empenhada, decidi correr um pouco. Precisava relaxar, pois a escola havia me deixado muito atarefada nos últimos dois dias, com provas e trabalhos. Eu merecia um descanso.Vesti um conjunto de moletom cinza, fiz um rabo de cavalo e coloquei um tênis preto de corrida.— Nada mal — falei, quando me olhei no espelho.Peguei meu celular e meus fones e desci as escadas.— Está animada? — minha mãe perguntou, assim que me viu.— Preciso de um tempo.— Muito
CalebGolfe era a única coisa que me distraía nos últimos dias. As minhas conversas com a Geórgia não estavam fluindo, ela negou a minha companhia no dia da consulta do pré-natal, dizendo que sua irmã estava mais ansiosa do que eu. Sem discussão, eu aceitei.Seu pai queria que nos casássemos o quanto antes, e como ele disse, sua filha não podia ficar mal falada. Ainda tinha minhas dúvidas quanto à paternidade, uma vez que não me lembrava da última vez em que dormimos juntos, mas tinha a certeza de que sempre me preveni.Tentei ter notícias da Duda através do Roger, já que ela estava evitando ir à casa da Vanessa e quando eu ia à sua casa, ela não descia ou estava com o Dylan. Foi assim que soube do seu namoro com ele.Tentei me manter longe, mas era impossível, já havia semanas que não nos víamos. Precisava saber se aquele namoro realmente era de verdade.Até que a vi saindo para correr e decidi acompanhá-la. Percebi que ainda mexo com ela, pois sua expressão ficou séria quando me viu
Caleb— Como ainda não sabemos exatamente o que um e o outro gosta, optei por fondue — falei, entrando na sala, segurando uma vasilha com morangos e outra com uvas. — Morango? — perguntei, colocando-os em cima da mesa e acendendo o fogareiro. Comecei a mexer o chocolate que havia trazido e, por fim, entreguei-lhe o garfo e sorri. — Só um instante — pedi e voltei para a cozinha, peguei uma garrafa de vinho e duas taças, e tinha também uma garrafa de suco e outra de coca para ela, pois não sabia o que iria preferir.Assim que retornei, me sentei do lado oposto da mesa de centro.— Obrigada — disse com um meio sorriso.— As únicas coisas que sei, são que, em menos de quatro dias, você completará 18 anos, ama escrever romances e direito fica de escanteio — comecei a falar, enquanto espetava um morango com o garfo e então, passei-o pelo chocolate. — Adora cozinhar.— Cozinhar? — sibilou, levantando a guarda.— Sim. Você não gosta? — Arqueei uma das sobrancelhas enquanto levava o morango à
Maria EduardaJá estava um pouco tonta, havia tomado aquele vinho muito rápido.Caleb disse que já voltava e levou a panela de fondue e a garrafa de vinho com ele para a cozinha.Tentei me levantar e minha cabeça girou, então, respirei fundo e segui em direção ao corredor, pelo menos, achava que era um corredor. Segui reto e, para minha surpresa, no final do corredor tinha uma porta; como sempre fui muito curiosa, coloquei a minha mão na maçaneta e a abri.Ah, meu Deus!Tinha uma piscina ou uma hidromassagem, não sabia bem decifrar, e achava que havia exagerado no vinho. A área era coberta, e era muito lindo. Parei e olhei para trás, e nada do Caleb, então, decidi entrar na piscina.Me aproximei dela e me sentei em uma cadeira de praia que estava na borda, tirei minha meia-calça e meu vestido, ficando apenas de calcinha e sutiã.Epa!Lembrei-me de que o meu conjunto de lingerie não era nada comportado. Minha calcinha era de renda e atrás tinha apenas um fio, meu sutiã era meia taça e