CalebVer a Duda beijando outra pessoa, me deixou completamente sem rumo. Sabia que havia sido errado pedir explicações a ela, pois ainda estava em algum tipo de relacionamento com Geórgia, ainda que eu nunca tenha querido rotular o que tínhamos.Duda me queria longe, estava determinada e não me opus, daria a ela o espaço de que precisava.Estava a ponto de explodir com Geórgia. Além de ter ido me visitar em Toronto, sem nenhum convite ou aviso; não aguentava mais ouvi-la falar sobre o tal noivado.Disse a ela que poderíamos conversar sobre o assunto e ela falou que prepararia um jantar, pois seus pais retornariam de viagem e queriam me ver, aceitei, apenas porque já havia defendido seu pai no tribunal, eram apenas negócios.***Os dias passaram agitados, até que um almoço que havia agendado com alguns colegas, que advogam no mesmo ramo que eu, chegou.— Com licença, Caleb. — Roger pediu quando entrou em minha sala.— Roger, já está pronto?— Sim, mas gostaria de saber se o convite co
Maria EduardaDurante os momentos que fiquei no banheiro do restaurante, fiquei sem entender o que Caleb pretendia com essa história de acompanhá-lo à tal festa e com as possibilidades de estagiar em sua empresa.Parei em frente à pia e me encarei no espelho. Geórgia e eu somos totalmente diferentes uma da outra, como se fossemos água e vinho. Respirei fundo e decidi olhar a rede social dela, poderia ter acontecido alguma coisa entre eles, para esse convite ter sido feito.— Pare ser boba, Duda, ele nunca vai largar dela para ficar com uma menininha, como você — meu subconsciente me repreendeu. — Ainda mais, depois que você pediu para que mantivesse distância.Encontrei o perfil de Caleb e, para minha tristeza, era bloqueado. Fui até o perfil da Vanessa e encontrei uma foto dela com a Geórgia. Minha curiosidade falou mais alto e cliquei no seu perfil, como se eu já não tivesse azar o bastante, a primeira foto dela era com Caleb em Toronto.Me senti frustrada, por achar que eles estiv
Maria EduardaMeu coração começou a acelerar.— Mas eles não iam noivar? — perguntei, aflita.— Eu não sei bem o que aconteceu, só sei que ela pediu para ele fazer uma escolha. — Fiquei imaginando sobre o que eles estavam falando. — E terminaram — Mamãe falou, como se nada tivesse acontecido.— Duda. — Ouvi a voz da Elisa.— Elisa, venha aqui. — disse e ela se sentou ao meu lado, abraçando-me mais uma vez. — Fique calma — completei, quando percebi suas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.— Não fique assim, minha filha. — Minha mãe se levantou e também a abraçou.— Que me contar o que houve? — perguntei, e ela ficou com um olhar perdido. — Tudo bem. Tomaremos um café. Elisa secou as lágrimas e nos acompanhou, tomando uma xícara do líquido quente.— Está se sentindo bem? — minha mãe perguntou quando Elisa começou a ficar pálida e correu para o banheiro.— Elisa... — chamei-a.— Eu já sei o que está acontecendo — afirmou minha mãe.— O que é? — Eu ainda estava sem entender.—
CalebEstava em meu escritório, trocando algumas ideias profissionais com Ayza, minha secretária. Estávamos na mesa e ela falou algo sobre investimento em marketing. Foi quando me aproximei para checar o documento que ela estava me mostrando, e a porta se abriu bruscamente, me revelando Geórgia.O que Diabos ela estava fazendo ali? — Mas que merda é essa aqui, Caleb? — perguntou, fechando a porta. — Pode me explicar por qual motivo você está nessa sala, sozinho com essazinha aí? — continuou aos gritos, enquanto fechava as mãos me punhos ao lado do seu corpo.Seu rosto estava vermelho devido à raiva que a dominava. Isso já estava ficando maçante, não era a primeira vez que Geórgia dava esse showzinho. E nunca olhei para Ayza com outros olhos, não negarei que ela era uma mulher muito linda e muito competente, mas já tinha um pouco mais de seis anos que ela trabalhava para mim.— Geórgia, não é nada disso que você está pensando — disse, me levantando. — Ayza, por favor. Ela simplesmen
CalebHavia chegado o dia da festa e Melissa me disse que Josh não acompanharia sua filha. Como eu também não tinha um par, ela sugeriu que fôssemos juntos. Eu aceitei, é claro.Tomei um banho, fiz minha barba e vesti um dos meus ternos na cor grafite, quando fiquei satisfeito com a minha aparência, caminhei em direção à casa dos Kunt.— Como você está lindo! — Melissa disse, assim que abriu a porta.— Obrigado, Mel — agradeci, enquanto ela me abraçava.— Venha! Duda já está descendo.Caminhamos até a sala e suas amigas, Elisa e uma mulher mais velha, provavelmente sua mãe, me cumprimentaram, em seguida, pude ouvir a voz da minha Duda.— Mãe... mãe... cadê aquele colar que... — ela parou de falar quando chegou próximo ao último degrau e me virei para encará-la.Ela estava perfeita. Na verdade, o vestido ficou perfeito em seu corpo, destacando suas belas curvas, ele era de um verde musgo que realçou a cor dos seus olhos e a fenda na sua perna me deixou curioso para saber qual cor de l
Maria EduardaEle colocou suas mãos em meus ombros e me fez virar, nos deixando frente a frente. Por impulso, eu tirei meu cinto e me joguei em seus braços, segurando seu rosto entre minhas mãos e o beijando profundamente.Estava sentada no seu colo, cada uma das minhas pernas estava ao lado das suas e com naturalidade, comecei a rebolar no seu colo.— Duda… — sussurrou meu nome, o que me deixou com mais tesão. Sua voz era rouca e sexy. — Por favor …Ele falou e voltou a me beijar. Senti o seu pau rígido embaixo de mim, até que Caleb segurou minha bunda e conduziu meus movimentos.— Caleb… — dessa vez, fui eu que falei com a voz manhosa. Ele parou de me beijar e me tirou do seu colo, colocando-me de volta no banco do carona. Fiquei sem entender.Empurrou o banco para trás e, em questão de segundos, estava ajoelhado em frente ao meu banco, não sei como um homem daquele tamanho conseguiu entrar ali.Caleb ergueu o meu vestido e sorriu quando viu que não estava usando calcinha. Sim,
Maria Eduarda— Desculpe, não me apresentei — o rapaz falou. — Dylan, me chamo Dylan Brown.— Prazer, senhor Brown — falei e sorri. — Maria Eduarda Kunt. — O nome é tão lindo quanto sua dona. — Com uma das mãos ele segurou em minha cintura e com a outra ele sustentou minha mão.— Obrigada. — Agradeci, toda envergonhada, e não pude deixar de sentir o cheiro do seu perfume amadeirado. — O que uma moça tão linda faz no meio dos negócios? — Naquele momento, começou a tocar uma música lenta, então, ele segurou minha cintura com as duas mãos e eu coloquei minhas mãos sobre seu peito. Dylan era bem mais alto do que eu. — Meu pai trabalha na empresa do senhor Stor.— Qual é a novidade? — disse, rindo.— Não entendi. — Não é nada demais. — Franzi o cenho. — Caleb sempre tenta me derrubar.— Como assim? — Digamos que nos conhecemos e temos algumas rixas do passado.— Você também é um CEO?— Digamos que sim — falou e riu. Sua risada era simples e gostosa.— Playboy?— Depend
CalebDylan nunca perdia tempo, éramos primos de segundo grau, mas nunca nos demos bem, especialmente, depois que o meu pai o dispensou da empresa. Ele jurou se vingar, dizia que seria o melhor CEO de Nova York e que iria nos derrubar, passou a sempre tentar nos sabotar, mas não obteve sucesso.Não sabia como o convite havia chegado até ele, mas não poderia fazer um escândalo e tirá-lo da festa, então, fiquei ainda mais possesso quando o vi se aproximando da Duda e sei que fiz errado em dar atenção para Catarina.Passei a noite toda a observando, ele sempre a fazia rir e ela tinha o sorriso mais lindo do mundo.Melissa e Roger me convidaram para ir à casa do namorado da Jenny para terminarmos a noite, mas dispensei o convite, não queria deixar Duda com Dylan por muito tempo.Depois de horas os observando, fui ao banheiro e quando voltei eles já não estavam mais no mesmo lugar, varri meus olhos por todo o salão e nada dos dois.— Eles acabaram de sair — Ayza disse, se aproximando.— O