V de vingança

Acordei sentindo minha mente enevoada. Flashes do que ocorreu no cemitério surgiram. Eu estava sozinha  num quarto. A luminosidade era parca e cheirava a mofo. O colchão sob o meu corpo fedia a uma mistura de suor e poeira. Me forcei a sentar e olhei em volta a procura de uma pista de onde eu estava. Nada. Era um quarto pequeno e não tinha móveis,  além do colchão no qual eu me encontrava. Havia duas portas. Me levantei e fui até a primeira. Trancada. Provavelmente a saída. A segunda porta se abriu para revelar um banheiro onde havia um vaso sanitário e um cano no lugar que deveria ser o chuveiro.

O cheiro era de água sanitária. 

Olhei pelo pequeno vitrô do banheiro. Não reconheci o lugar. Era deserto. Havia um descampado e mais a frente podia - se notar uma densa floresta.

As horas se arrastaram até que Estevão apareceu. Ouvi a porta se abrir e fechei os olhos para fingir que dormia.

-Acorde - Vociferou. 

Abri os olhos para dar de cara com u

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