Triste destino

Belinda saiu e após poucos minutos aquele homem voltou e jogou um jato de água em mim.  Me deu uma calça caqui e camiseta branca. Eu não iria para casa.

Eu estava na penitenciária do estado. Não poderia lutar por Belinda.

Na cela havia uma cama de cimento com um colchão velho sem lençol, uma pia e um vaso sanitário. Ouvi a fechadura ser trancada e fiquei ali sozinho.

Alguns dias depois minha mãe foi me visitar.

-E o papai?

-Não veio. Não pode suportar ver você aqui. Aí meu filho sabemos que essas acusações são falsas.

-E de que me acusam?

-Dizem que você tentou matar a filha dos Castro...

-Estevão...

-Sim. Belinda me procurou. Ela me contou a verdade e disse que teve que aceitar as ameaças dele.

-Belinda? 

-Sim. Ela está aqui.

-Belinda está aqui?

Minha mãe não respondeu. Apenas se levantou e abriu a porta.

-Venha querida.

Belinda entrou. Ela estava claramente abatida. Seus olhos fundos e quilos mais magra. Parecia mu

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