Kabir chegou de viagem naquela noite e a primeira coisa que ele fez foi ir ter comigo. Eu estava saindo do banho e botava roupas limpas quando percebi primeiro o cheiro dele e depois os seus braços cobrindo minha cintura em um abraço confortável por trás de mim. O olhei do espelho sorrindo completamente apaixonada e retribuo seu carinho."Você voltou, djan." Sussurro enquanto ele passa seu nariz por meu pescoço inalando meu aroma de banho recém tomado."Voltei sim." Suspira encostando seu queixo no meu ombro no gesto infantil com um biquinho nos lábios demonstrando tristeza e desamparo, nós os dois sabemos o que ele tem que fazer. "Estou bastante decepcionado com o bhaya... Até Deva ele não pôde ter deixado escapar." Posso sentir que ele está frustrado pelo irmão mais velho dele ter feito o que fez, e não é pra tanto.Não foi surpresa pra mim quando ficamos sabendo do caso do Shankar com Deva, foram várias vezes que Shankar já me aliciou embora estando casado com Nayana e a mulher me
"Calem a boca vocês duas. Bus!" A mãe do Kabir gritou com autoridade para mim e para Deva nos mandando calar. "Pelo menos se comportem como moças decentes na frente do Pundit ou então vocês querem ser expulsas dessa sala como duas malcriadas que são?" Ameaçou com o olhar afiado nos controlando, Kabir inclinou o rosto na direção do meu ouvido pedindo carinhosamente para que eu me mantivesse quieta para que não sobrasse para mim, assenti me desculpando e não volto mais a me chocar com Deva embora tendo uma vontade enorme de o fazer, aquela garota já está no fundo do poço. Por que ela não reconhece de uma vez que Kabir é meu e nos deixa em paz logo? Kabir limpa a garganta e volta a falar."Como estava dizendo, eu realmente estou muito sentido com tudo isso que aconteceu, com o desrespeito pela minha pessoa e pela minha família, Deva não atentou e nem pensou no quanto que ia prejudicar ao se envolver com meu Bahya, ou seja, ela não só destruiu o nosso matrimónio assim como o da Nayana que
NayanaNo dia seguinte, estive deitada em minha cama vendo um filme pela televisão do quarto, Hari pediu para que eu ficasse deitada hoje relaxando, ela não quer que eu fique me preocupando com nada. Hoje ela está trabalhando em casa no quarto dela então decidi a deixar trabalhar em paz comigo ficando no meu quarto sem perturbá-la, já que não tinha nada pra fazer, fiquei vendo filmes, mas estava mais era pensando no gato do meu ajudador, aquele homem que tinha me defendido algumas noites atrás e depois tinha me levado pro hotel onde ele está hospedado onde ficamos juntos. Meus olhos estão na televisão, mas a minha cabeça está totalmente longe pensando naquele cara. Mas numa dada altura, Hari vem abrir com gentileza a porta do meu quarto e me chama."Nay?""Sim? Algum problema?" Pergunto já me levantando da cama. Ela tem um sorriso divertido e um tanto cínico no rosto."Você tem visita." Fico confusa por um momento, visita pra mim ali em Singapura onde ninguém além de Hari me conhece..
NayanaRadesh e eu descemos do prédio onde se localizava o apartamento da minha amiga e fomos diretamente até o carro dele estacionado na calçada lá fora junto de outras viaturas alheias. O carro dele é um Hummer preto e parece ter custado o olho da cara, lá dentro o lugar é espaçoso e confortável, sentar nos bancos de couro da viatura e estar ali na companhia dele está sendo uma ótima maneira de começar a tarde. "Chukriá." Agradeço por ele ter aberto a porta do carro pra mim, ele nega com a cabeça mantendo um ar jovial enquanto já dentro do carro, está ligando o motor e começando a dirigir calmamente. Radesh é tão educado e simpático que me faz pensar que talvez ele tenha vindo de uma família nobre não só em termos de riqueza material mas também em termos de riqueza de valores morais e éticos, os pais dele devem ter lhe passado valores maravilhosos sobre como tratar uma mulher e as pessoas em geral, aquilo o faz parecer uma pessoa melhor."Por nada, olha o que peguei quando passei d
Quando saímos do parque Merlion e fomos até o carro dele, Radesh me perguntou com gentileza."Você tem medo de altura?""Não tanto. Porquê?" Ele está com um olhar divertido e brincalhão, o que será que ele está aprontando?"Ainda bem que não, porque eu vou levar você para o Singapore Flyer." Ele ri quando eu arregalo os olhos, desse eu já tinha ouvido falar. É uma das maiores rodas gigantes do mundo. "Tem coragem para tal?" Ele me desafia."Pode apostar que sim!" Falo convicta."Esse é o espírito." Ele faz um singelo carinho em minha cintura e então voltamos a subir no carro dele.Tem um parque de diversões para todas as idades ali ao redor do Flyer, Radesh fez questão de me levar pra todas as atrações do lugar, ele conseguiu ganhar de jogos de pontaria e ganhou mais pelúcias para mim e me as ofereceu. Comemos um algodão-doce e tomamos sorvetes de sabores únicos. Nos divertimos nos carrinhos de choque e no carrossel, mas tinha chegado a hora de encarar a grandona, a própria roda gigan
Nayana"Qual é a sua casta?" Pergunto olhando para o teto do quarto de hotel onde Radesh e eu estamos. Ambos estamos deitados na cama cobertos apenas com o lençol de seda de cor escura que tem um adorável aroma de lavanda, provavelmente do amaciador que o hotel usa na lavagem das roupas de cama. Radesh ainda está deitado ainda por cima de mim com seu corpo ainda aninhado no meu, seu quadril ainda preso no lugar entre minhas pernas, ele está mordendo de leve e beijando meus ombros e meus seios brincando com eles, estou passando as mãos em seu cabelo preto e fazendo círculos com o dedão na região por trás do ombro dele. Não fazia muito tempo que tínhamos atingido um perfeito orgamo juntos, eu e ele.O dia tinha sido corrido, quer dizer, ter visitado todos aqueles lugares maravilhosos tinha nos deixado cansados, mas a noite estava sendo mais prazerosa, o jeito que Radesh sabe fazer na cama é diferente, raras vezes conseguia atingir o orgasmo em toda minha vida, muito menos na companhia d
Nayana"Achei esse exemplo pretensioso. Além do mais eu sou bem mais velha que você para gente casar, sabia?" Acariciei o cabelo dele com os dedos, tentando levar aquilo tudo na brincadeira. Não ia conseguir lidar muito bem com a suposição dele estar tão interessado por mim que até está pensando em se casar comigo."Nem por isso. Você parece, sei lá, ter uns vinte e oito!? Talvez uns Trinta, não é assim tããão mais velha que eu." Respondeu ingênuo ainda me olhando sugestivo."Radesh, na verdade eu tenho quase quarenta..." Confesso, é a primeira vez que falo sobre minha idade para ele. Ele fica surpreso."Sério? Jurei que você fosse mais nova." Ele riu divertido. "Mas ainda continua sendo uma idade aceitável que eu gostaria que minha futura mulher tivesse." Dá um selinho na minha boca me fazendo sorrir."E então quantos anos de idade é seu limite numa mulher, caso você queira se casar com ela?" "Hm." Está respondendo. "Nenhuma, na verdade. Eu dificilmente me agarro a rótulos. Acredito
RadeshEu estava conhecendo uma mulher incrível, não sabia que aquela minha viagem costumeira até Singapura me faria ter a melhor experiência da minha vida. Nunca tinha conhecido uma mulher tão singular e perfeita aos mínimos detalhes quanto ela, eu estava ciente de que aquele meu desejo excessivo por ela podia ser apenas devido a minha condição psicológica, mas tudo aquilo não deixava de ser surreal.Ela simplesmente não saiu da minha cabeça desde o primeiro dia que a vi naquela boate, soube logo de cara que ela era uma mulher diferente só com o jeito dela de ser, a forma como ela se sentou nas bancadas do bar tendo a amiga dela do lado e quando pegou o shot da bebida alcoólica e bebeu, eu tinha ficado ali do lado delas sem conseguir tirar o olho daquela linda mulher de vestido vermelho, se ela tivesse virado o seu rosto para a sua direita, talvez me notaria a encarando para sem pudor, porém ela não tinha virado o rosto para direita e eu fui lento demais para me aproximar, pois a ami