Capítulo 8
Quando Mariana chegou, ela se mostrou amigável comigo.

Ao menos dentro de casa.

Ela timidamente me seguia, sorrindo enquanto me chamava de "irmã".

Isso até perceber que nosso pai me ignorava e meu irmão era cruel comigo.

Foi então que ela também começou a me tratar mal.

Foi quando percebi que Mariana realmente não gostava de sorrir.

Ela me encurralou certa vez no banheiro da escola, permitindo que outras meninas puxassem meu cabelo e me jogassem ao chão.

Os golpes eram desferidos onde as roupas cobriam, causando dor sem deixar marcas visíveis.

Nem um hematoma podia ser encontrado.

— Letícia, não me odeie. Se for para odiar alguém, odeie seu irmão. Eu só faço isso porque ele permite. Você acha que eu, apenas uma filha adotiva, teria tanta audácia sem a aprovação dele?

Sim, se não fosse por meu irmão, como ela ousaria me tratar assim?

Meu irmão realmente desejava a minha morte.

Depois disso, eu já não esperava mais que ele me salvasse.

Eu apenas pedia a ela que não me batesse.
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