***** Luna *****O sol começava a se esconder no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e vermelho que penetravam pelas janelas do castelo. Eu havia passado a maior parte do dia imerso em meus pensamentos, tentando lidar com as emoções que vieram à tona depois de minha conversa com Luna na clareira. Ela havia aceitado minha proposta de casamento, de compartilhar a eternidade comigo, e isso me trouxe uma sensação de felicidade que eu não sentia há muito tempo. Mas, ao mesmo tempo, havia um nó de preocupação crescendo no meu peito.Olhei ao redor do grande salão, onde os primeiros raios da noite começavam a lançar sombras longas e escuras. O silêncio ali sempre fora uma constante, mas, de repente, ele pareceu insuportável. Um instinto estranho me dizia que algo não estava certo. Onde estava Luna?A ausência dela era quase palpável, e eu me levantei de onde estava, começando a caminhar pelos corredores do castelo. Chamei por ela algumas vezes, esperando ouvir sua voz ou, ao menos,
**Luna** O céu estava tingido de um cinza suave, e a névoa que cobria o jardim dava um ar quase onírico ao ambiente. Sentei-me em um banco de pedra próximo às roseiras, tentando encontrar um pouco de clareza em meio aos pensamentos que me envolviam. A brisa fresca tocava minha pele, e, pela primeira vez em muito tempo, me senti viva. Não apenas viva no sentido literal, mas em paz com o que havia se tornado. À minha frente, vi Oliver caminhando pelo jardim, os ombros levemente curvados enquanto ele olhava para o chão. Ele parecia perdido em seus próprios pensamentos, e, ao vê-lo ali, senti um impulso repentino de me aproximar dele. Queria conversar, dividir um pouco das coisas que estavam passando pela minha cabeça. "Oliver," chamei, minha voz suave interrompendo o silêncio. Ele levantou o olhar, uma expressão de surpresa seguida de um sorriso leve surgindo em seu rosto. "Luna," ele respondeu, aproximando-se. "O que faz aqui sozinha?" "Estava pensando em muitas coisas," admiti
O sol começava a se esconder no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e vermelho que penetravam pelas janelas do castelo. Eu havia passado a maior parte do dia imerso em meus pensamentos, tentando lidar com as emoções que vieram à tona depois de minha conversa com Luna na clareira. Ela havia aceitado minha proposta de casamento, de compartilhar a eternidade comigo, e isso me trouxe uma sensação de felicidade que eu não sentia há muito tempo. Mas, ao mesmo tempo, havia um nó de preocupação crescendo no meu peito.Olhei ao redor do grande salão, onde os primeiros raios da noite começavam a lançar sombras longas e escuras. O silêncio ali sempre fora uma constante, mas, de repente, ele pareceu insuportável. Um instinto estranho me dizia que algo não estava certo. Onde estava Luna?A ausência dela era quase palpável, e eu me levantei de onde estava, começando a caminhar pelos corredores do castelo. Chamei por ela algumas vezes, esperando ouvir sua voz
A igreja abandonada, oculta entre as árvores retorcidas de uma floresta antiga, se erguia diante de nós como uma relíquia esquecida. Era um lugar desolado e misterioso, de tetos altos e janelas quebradas que deixavam feixes de luz da lua iluminarem o interior empoeirado. O ar era pesado, carregado com a história de muitos séculos, mas, ao mesmo tempo, havia uma sensação de paz ali — o lugar perfeito para algo tão íntimo e eterno.Sebastian segurou minha mão enquanto caminhávamos em direção ao altar, nossos passos ecoando suavemente pelos corredores vazios. Ninguém sabia que estávamos ali. Não havia convidados, nem celebrações grandiosas, apenas nós dois. E, nesse momento, isso era tudo que eu precisava.A sensação de antecipação fazia meu coração — agora imortal — bater com uma intensidade nova. Não havia palavras suficientes para descrever o que sentia. O mundo parecia ter parado, e tudo o que importava estava ao meu lado, segurando minha mão com firmeza. Senti o calor da sua pele e
**Luna Mitchell** se espreguiçou, os dedos alongando-se sobre o teclado do laptop. As luzes fluorescentes da biblioteca da universidade piscavam ocasionalmente, como se estivessem cansadas de iluminar as páginas de tantos livros. Ela suspirou e olhou para o relógio. Eram quase 10 da noite, e a biblioteca estava praticamente deserta.Com seus cabelos ruivos brilhando sob a luz artificial e os olhos azuis concentrados na tela, Luna estava decidida a terminar a pesquisa para sua tese de conclusão de curso. O tema, "Histórias de Mistério e Suspense do Século XVII", a fascinava desde que ela era criança. Quando seus pais morreram em um acidente de carro, ela encontrou consolo nos livros e histórias antigas que sua avó contava.Luna fechou o laptop e começou a arrumar suas coisas. Antes de sair, decidiu dar uma última olhada na seção de livros raros da biblioteca. Algo dizia a ela que poderia encontrar alguma pista valiosa ali.Enquanto caminhava pelas estantes empoeiradas, seus dedos desl
**Luna Mitchell** acordou com o som insistente do alarme. Esfregou os olhos, ainda sonolenta, e desligou o despertador. O sol da manhã entrava pelas cortinas semi-abertas, iluminando seu quarto decorado com pôsteres de filmes clássicos e pilhas de livros espalhados pelo chão.Após um banho rápido, Luna se olhou no espelho, observando os cabelos ruivos e os olhos azuis que herdara de sua mãe. Depois de se vestir, foi para a cozinha, onde o aroma de café fresco a recebeu, um presente de seu colega de quarto, **Jake**."Bom dia, Luna! Café fresquinho para você," disse Jake, com um sorriso. "Como foi a leitura ontem à noite?""Bom dia, Jake! Obrigada pelo café," respondeu Luna. "Foi incrível! Encontrei um diário antigo na biblioteca e acho que estou no caminho certo para algo grande.""Você e suas histórias antigas. Só tome cuidado, tá? Não quero que se meta em encrenca.""Pode deixar, Jake."Depois do café da manhã, Luna pegou sua mochila e saiu em direção à universidade. Na universidade
Luna continuou sua fala com determinação: "Diga-me o que preciso fazer."Sebastian e Dmitri trocaram um olhar antes de Sebastian pegar um mapa e apontar para uma área específica. "Eles estão planejando um ataque nesta fábrica abandonada amanhã à noite. Precisamos de você para entrar disfarçada e descobrir o que estão planejando exatamente. Eu e Dmitri estaremos por perto para garantir sua segurança."Luna respirou fundo, sentindo um misto de medo e excitação. "Entendido. Como devo me disfarçar?"Dmitri entregou a ela uma mochila. "Aqui dentro você encontrará roupas e acessórios que ajudarão a se misturar. Lembre-se, mantenha-se discreta e não chame atenção para si mesma."Luna assentiu, pegando a mochila. "Certo. Farei o meu melhor."Na noite seguinte, Luna se preparou para a missão. Vestiu as roupas escuras e práticas que Dmitri havia fornecido e colocou uma peruca de cabelo preto, escondendo seus característicos fios ruivos. Sentiu o coração acelerar enquanto se olhava no espelho, t
Era uma noite tranquila, e a luz da lua filtrava-se pelas cortinas do apartamento de Luna, criando um ambiente sereno. Ela se sentava à mesa, revisando anotações para a escola, mas sua mente estava longe. Pensava em Sebastian, na conexão crescente entre eles e nos riscos que envolviam sua nova vida.Luna decidiu dar uma pausa e se levantou para preparar um chá. Enquanto esperava a água ferver, sua mente divagava. Lembrava-se da última vez em que estivera com Sebastian, quando ele havia segurado sua mão com tanta intensidade que quase a fez esquecer de tudo ao redor. O calor de seu toque ainda ardia em sua pele.O som de um leve toque na janela fez com que Luna se virasse rapidamente. Para sua surpresa, viu Sebastian, que a observava com um sorriso travesso. "Posso entrar?" ele perguntou, com um brilho nos olhos.Com o coração acelerado, Luna correu até a janela e a abriu, permitindo que ele entrasse. "O que você está fazendo aqui?" perguntou, tentando esconder a animação em sua voz."