**Luna Mitchell** acordou com o som insistente do alarme. Esfregou os olhos, ainda sonolenta, e desligou o despertador. O sol da manhã entrava pelas cortinas semi-abertas, iluminando seu quarto decorado com pôsteres de filmes clássicos e pilhas de livros espalhados pelo chão.Após um banho rápido, Luna se olhou no espelho, observando os cabelos ruivos e os olhos azuis que herdara de sua mãe. Depois de se vestir, foi para a cozinha, onde o aroma de café fresco a recebeu, um presente de seu colega de quarto, **Jake**."Bom dia, Luna! Café fresquinho para você," disse Jake, com um sorriso. "Como foi a leitura ontem à noite?""Bom dia, Jake! Obrigada pelo café," respondeu Luna. "Foi incrível! Encontrei um diário antigo na biblioteca e acho que estou no caminho certo para algo grande.""Você e suas histórias antigas. Só tome cuidado, tá? Não quero que se meta em encrenca.""Pode deixar, Jake."Depois do café da manhã, Luna pegou sua mochila e saiu em direção à universidade. Na universidade
Luna continuou sua fala com determinação: "Diga-me o que preciso fazer."Sebastian e Dmitri trocaram um olhar antes de Sebastian pegar um mapa e apontar para uma área específica. "Eles estão planejando um ataque nesta fábrica abandonada amanhã à noite. Precisamos de você para entrar disfarçada e descobrir o que estão planejando exatamente. Eu e Dmitri estaremos por perto para garantir sua segurança."Luna respirou fundo, sentindo um misto de medo e excitação. "Entendido. Como devo me disfarçar?"Dmitri entregou a ela uma mochila. "Aqui dentro você encontrará roupas e acessórios que ajudarão a se misturar. Lembre-se, mantenha-se discreta e não chame atenção para si mesma."Luna assentiu, pegando a mochila. "Certo. Farei o meu melhor."Na noite seguinte, Luna se preparou para a missão. Vestiu as roupas escuras e práticas que Dmitri havia fornecido e colocou uma peruca de cabelo preto, escondendo seus característicos fios ruivos. Sentiu o coração acelerar enquanto se olhava no espelho, t
Era uma noite tranquila, e a luz da lua filtrava-se pelas cortinas do apartamento de Luna, criando um ambiente sereno. Ela se sentava à mesa, revisando anotações para a escola, mas sua mente estava longe. Pensava em Sebastian, na conexão crescente entre eles e nos riscos que envolviam sua nova vida.Luna decidiu dar uma pausa e se levantou para preparar um chá. Enquanto esperava a água ferver, sua mente divagava. Lembrava-se da última vez em que estivera com Sebastian, quando ele havia segurado sua mão com tanta intensidade que quase a fez esquecer de tudo ao redor. O calor de seu toque ainda ardia em sua pele.O som de um leve toque na janela fez com que Luna se virasse rapidamente. Para sua surpresa, viu Sebastian, que a observava com um sorriso travesso. "Posso entrar?" ele perguntou, com um brilho nos olhos.Com o coração acelerado, Luna correu até a janela e a abriu, permitindo que ele entrasse. "O que você está fazendo aqui?" perguntou, tentando esconder a animação em sua voz."
Na noite seguinte, Luna estava ansiosa para sua visita à mansão de Sebastian. Ele havia prometido mostrar a biblioteca secreta, e a expectativa a mantinha acordada. Assim que chegou, o ambiente parecia mágico sob a luz da lua.Sebastian a recebeu com um sorriso caloroso. "Pronta para uma pequena aventura?""Com certeza!" respondeu Luna, seu entusiasmo evidente. "Estou muito curiosa para ver essa biblioteca.""Vamos, então!" Ele a guiou pelo corredor, os passos ecoando em meio ao silêncio da mansão.Ao chegarem a uma porta discreta, Sebastian puxou a maçaneta, revelando uma sala cheia de prateleiras repletas de livros antigos. O cheiro de papel envelhecido e madeira polida preenchia o ar. "Aqui é onde guardamos nossos segredos," disse ele, com um brilho nos olhos."Uau! É incrível!" Luna exclamou, admirando o espaço. "Nunca imaginei que existisse algo assim.""Eu sabia que você ia adorar," respondeu Sebastian, com um sorriso satisfeito. "Esses livros têm histórias de vampiros, nossas t
**Sebastian**Eu a observei de longe enquanto ela passeava pela cidade, como um guardião silencioso. Luna estava agitada, suas mãos frequentemente apertando a alça da bolsa como se buscasse segurança. Sua expressão, uma mistura de determinação e ansiedade, revelava o peso dos segredos e perigos que agora conhecia. Eu sabia que estava colocando-a em uma situação complicada, mas sua ajuda era crucial. E havia algo mais... um sentimento que eu não podia ignorar.Na manhã seguinte, decidi que Luna precisava de uma pausa. Envolvê-la em nosso mundo sombrio havia sido necessário, mas também injusto. Ela merecia um momento para respirar, longe das conspirações e dos perigos que a cercavam. Enviando-lhe uma mensagem, pedi que me encontrasse na entrada do parque fora da cidade. Quando ela chegou, pude ver a surpresa e a curiosidade em seus olhos. “Sebastian, o que estamos fazendo aqui?” perguntou, com um sorriso intrigado."Quero te mostrar algo. Algo bonito e tranquilo, para nos afastar um po
**Narrado por Sebastian**Depois do momento de paz que compartilhei com Luna na clareira, voltei para a mansão com uma sensação estranha de inquietação. Por mais que tentasse afastar os pensamentos, não conseguia ignorar a conexão crescente entre nós. Isso me preocupava, não apenas por sua segurança, mas também pelos sentimentos que começavam a surgir em mim. Sentimentos que, como vampiro, eu raramente permitia que emergissem.No dia seguinte, decidi que era hora de apresentar Luna a mais alguns aliados. Embora a maioria de nossos contatos fossem outros vampiros, havia humanos que sabiam sobre nossa existência e colaboravam conosco. Um desses aliados era Oliver, um caçador de relíquias sobrenaturais e investigador de mistérios paranormais. Ele era loiro, com olhos verdes penetrantes e uma aura de confiança que imediatamente chamava atenção. Além de ser um humano, Oliver tinha uma vantagem que muitos outros não possuíam: ele sabia como se movimentar no mundo sobrenatural sem ser afetad
**Narrado por Sebastian**Os dias seguintes foram marcados por uma tensão palpável entre nós. Luna parecia mais alegre, talvez pelo contato crescente com Oliver, que se mostrava uma presença constante e amigável. Eu, por outro lado, me sentia dividido. Havia uma parte de mim que queria encorajá-la a fazer novos amigos e explorar suas próprias capacidades, enquanto outra parte se ressentia da proximidade crescente entre ela e Oliver. Havia algo em sua presença que me fazia sentir ameaçado, como se estivesse perdendo terreno em um jogo que não sabia que estava jogando.Oliver, com seu charme descontraído e sorriso fácil, se adaptava rapidamente ao nosso mundo. Ele participava das discussões sobre o artefato perdido e outras investigações com uma facilidade que sugeria experiência, embora eu soubesse que ele ainda tinha muito a aprender. Sua presença constante começou a levantar questões entre outros membros da comunidade sobrenatural, que se perguntavam qua
**Narrado por Luna**O calor do verão fazia o ar vibrar, e a luz do sol penetrava pelas janelas da mansão, pintando padrões dourados nas paredes antigas. Eu estava sentada no jardim, tentando encontrar alguma paz em meio à confusão que era minha vida atualmente. As palavras de Dmitri da noite anterior ecoavam na minha mente, trazendo uma sensação de inquietação. Havia algo de enigmático e perturbador nele, algo que não consegui identificar completamente.Enquanto acariciava uma das flores delicadas, uma sombra apareceu ao meu lado. Olhei para cima e vi Oliver, com seu sorriso gentil e olhos verdes brilhando. "Bom dia, Luna. Posso me juntar a você?""Claro, Oliver," respondi, sorrindo de volta. Ele se sentou ao meu lado, o cheiro de grama recém-cortada misturando-se ao aroma fresco do perfume que ele usava. Havia uma calma nele que era reconfortante, uma normalidade que parecia quase exótica em comparação com o tumulto do mundo sobrenatural.<