Entrou no closet e pegou um de seus conjuntos de corrida. Vestiu a cueca, as roupas e calçou o tênis. Passou seu desodorante. E pegou um lencinho de tecido. Saiu para correr, trancando a porta. Sua sogra vinha caminhando pelo imenso corredor e ao lhe ver trancando o quarto, fez uma expressão de questionamento.
— Bom dia sogra. — Ela sorriu.
— Bom dia! Como está a Liz? — perguntou.
— Dormindo como um anjo. — Ela riu. — Eu sempre tranco a porta por medida de segurança. Mas ela tem uma cópia. Eu estou indo correr, a Iola daqui a pouco chega aqui. Já conhece a casa, fique à vontade.
— Eu posso ficar com a Liz? Não vou acordá-la. Só quero ver minha filha enquanto ela dorme. — Ele pensa. Liz estava nua e havia coisas deles espalhadas pelo quarto, em um claro sinal de que haviam transado. O se
— Helena você estava em minha sala acessando o computador da minha assistente e noiva e mexendo em arquivos pessoais. Perdi a confiança em você. Isso não faz parte de sua atribuição. Já chega para mim! Vá até sua mesa e junte suas coisas agora mesmo, a Paolla irá lhe acompanhar até lá, para que assine os papéis da sua nova atribuição na empresa. Serei gentil com você não diminuindo seu salário, mas não cabe mais você aqui na minha sala.— Só conferi os e-mails para ver se não estava faltando nada em sua agenda, visto que sua assistente vem menos aqui do que tudo. — Responde.— Ela não precisa estar aqui para fazer o trabalho dela. Você não é paga para controlar a vida da Eliza. Não se meta mais onde não é chamada. Que apren
Alheia a tudo que estava acontecendo com William e a Firenze naquele dia, Liz passou a manhã na floricultura com a mãe. Ligou para os fornecedores de flores, papéis e cestas, fez pedidos e aos poucos foi ensinando como tudo funcionava por ali. Chamou Flávia e apresentou ela à sua mãe, contando um pouco da história da mulher que engravidou de um turista, a quem nunca mais soube notícia. E elas acabaram se tornando amigas, por conta da similaridade de suas histórias como mães-solteiras.Flávia já sabia muito sobre o serviço da Floricultura, então seria a aquisição perfeita para ajudar a mãe com a lida do negócio. Além de tudo, ela precisava do emprego. Criava o filho sozinha e com poucos recursos. Juntas, elas lavaram a loja, limparam prateleiras, faxinaram tudo com o rigor necessário, gastando com isso mais da metade do dia,
— Calma Liz. Precisa se acalmar. — Lorena pede ao sentir as mãos de Liz suando frio. — Nina, pegue água. — Nina corre para a cozinha e abre a geladeira. Já haviam embalado as coisas tudo e por isso, trouxe apenas a garrafa. Lorena pediu que Liz bebesse. Ela não faz.— Quero que levem essa mulher para a cadeia. Por favor! — Liz diz aos seguranças que seguram a mulher nos braços, algemam e levam para um dos veículos. — Iremos agora para a delegacia, mãe. Quero que relate tudo que passava aqui, com essa mulher. Tudo! — ela começa a chorar e Lorena faz que sim com a cabeça, massageando seus pulsos, a sentindo cada vez mais sem pulsações. — Vou avisar ao Rômulo sobre tudo que aconteceu — diz já meio ofegante.— Liz, se acalma... Não pode passar por esse tipo de situaç&atil
— Gente, é tão lindo ver vocês assim, juntos e com um presente desses bem às vésperas do casamento. — Nina fala.— Eu não tenho palavras para descrever o que estou sentindo agora. Se eu pudesse engolia a Eliza, para ela passar o dia inteiro colada a mim. Eu não sei mesmo explicar, é surreal. — Nina e Lorena riem. E Liz puxa o rosto dele para um beijo.— Acho que posso imaginar. — A amiga continua. Vem até Liz e a abraça, depois abraça William. — Parabéns, viu? Não sabe o quanto torço por vocês dois.— Obrigado! Eu sei, sim! E eu quero te fazer um convite. — Ele solta.— Se for para ser madrinha, nem precisa falar mais nada. Até porque eu já sei que vai ser eu. — Nina sorri de forma debochada, fazendo todos rirem.
— Sim. Eles são irmãos. Meios-irmãos, na verdade. O pai do Luciano traiu a mãe dele com a mãe do Leonardo. No entanto, hoje vive sozinho e o Luciano é quem convive com o pai e quem lhe dá assistência. Leonardo quando vem aqui, também se dedica a ficar com o pai. Isso significa que os dois estão em casa nesse momento. Ou não.Liz sorri. — Que história. eu não sabia de nada disso. O Léo nunca me contou. Eu só sabia que os pais dele eram separados e mais nada.— Agora vamos mudar de assunto? Já basta de falar em Leonardo.— Will... Deixa de ser bobo. — Ela aperta o nariz dele e ele sorri, puxa-a para si e a beija, um beijo longo, provocante e libidinoso.— Helena! — o carcereiro grita do lado de fora da cela lotada, onde a dondoca Helena se encontra. As mulheres da c
Enquanto isso, Liz convidou Miusunu para conhecer a loja de sua mãe e elas desceram para a Vila, onde Miusunu não pensou duas vezes posar para fotos no banco em forma de trono, local que por muito tempo Liz conversou com seu pai em plena meia-noite. E de onde William podia vê-la de uma câmera, por quase cinco anos.Liz contou tudo isso para a japonesa que fazia carinhas de alegria com a história romântica. Lara e Nina ajudaram Lorena a pegar as caixas com a mercadoria e levar para o comércio. Chegando lá, Liz aguardava ansiosa para ver tudo de perto, toda a beleza que aquele ambiente havia ficado, pois por fora já era visível as mudanças na pintura, no letreiro, na placa e até o telhado. Flávia também tinha chegado, e quase chorou ao ver como a loja de Dulce estava parecida com o que a pequena senhora sonhava. Iza sabia que tinha um dedo da Carol naquilo
Os homens mascarados começam a dançar uma performance sensual, rodopiando em uma coreografia ensaiada, levando as mulheres a rir. Nina, Carol, Vânia, Paolla e até Lorena, arrastaram Liz para frente do palco, que não conseguia parar de rir ao ver todos aqueles gogo-boys dançando de cueca. Não dava para ignorar o corpo perfeito deles, porém, ela sabia que William daria um show de ciúmes quando visse aquilo e pior, quando a visse na frente do palco.A música soou animada e os homens gesticulavam uma penetração com os quadris. Carol começou a gritar e Nina embarcou na onda. Ninguém viu quando Ching e Saul adentraram pela porta. Miusunu batia palmas e dançava quando sentiu braços lhe envolverem. Saul permaneceu atrás, mas olhava com certo desejo os corpos malhados dos mascarados.Juvenal também entrou e parecia que Augusta
— Venha Carmem, entre. Vem beber uma água. Não sei como ainda teve forças para dirigir até aqui. Foi forte... — diz e ajuda Carmem a sair do carro. Sinaliza para o segurança que vem ajudar e ela é levada para dentro da mansão, longe do salão de festas.Liz pede que chamem William e Antônio, que não demoram a aparecer. Eles conversam com Carmem que relata tudo para eles novamente.— Fique tranquila tia, tomarei as minhas providências. Não se preocupe! — Will assegura.— William, se não for pedir muito quero saber quem era o homem que me ajudou. Ele não tem um rosto estranho, acho que já o vi antes. — diz.— Claro tia, meu detetive vai encontrá-lo.— Eu odeio esse homem. — Antônio diz em relação a Luiz — Odei