Ele puxa a cadeira para perto dela e os dois começam a discutir as demais passagens da apresentação, os tipos de imagem que ele deveria colocar baseado na oratória e assim o CEO começa a apresentar tudo à medida que ela vai construindo a apresentação.
Já é quase meia-noite quando ela conclui o trabalho.
— Eliza, ficou ótimo o trabalho! Realmente! Meus parabéns!
— Às suas ordens senhor. Muito obrigada! — Ela sorri para ele. — Eu preciso ir.
— Não vai comer o mousse da Iola? — ele a questiona. Liz busca as horas no relógio e vê que ainda dá tempo provar a iguaria.
— Acho que dá tempo. — Eles riem. Retornam para a luxuosa copa onde havia a mesa de madeira gigante que devia caber umas catorze pessoas.
 
— Ah Lara, que bom que está aqui. Preciso desabafar... — Diz. — Não foi necessário fazer qualquer teste, ele é mesmo o Will. — Conta.— O quê? — Lara grita e Liz tapa sua boca com a mão.— Shiii! Aquiete-se Lara, vai chamar atenção sua doida!— Como você quer que eu não grite diante dessa informação? —Agora ela sussurra e Eliza lhe olha de canto de olho.— Não precisa exagerar Lara, fale normal, só não grite! — Liz volta a olhar em direção ao mar antes de continuar — Eu notei o anel no dedo dele. O tal anel que eu vi cair àquela noite e levantei para pegar.— Ave Maria mãe do céu! E aí? O que você falou? Não, melhor, o que ele disse? — A loira questionou.<
— E se você encontrasse novamente esse rapaz que lhe beijou? Como seria? — Perguntou, sabendo que era um risco de ela desconfiar de algo. — Não seria. Eu não tenho como saber quem ele é. — Ela mente, olhando as unhas. — Ele estava usando máscara. E duvido que queira algo sério comigo após a pitomba que lhe dei. Duvido muito que se lembre de mim, também. — Conclui e ele finge concordar. Acabam mudando de assunto e Lu passa a falar dele, da sua infância, da época da escola e de como descobriu que era gay. De como a família o expulsou de casa, revelando que fora William quem o acolheu. O único que ficou ao lado dele. Liz ouvia a tudo atenta. Às vezes ela chorava junto com Luciano, tanto pela história triste, quanto por muita coisa lembrar a história dela mesma. Eles tinham muito em comum. Os dois se abraçaram e depois foram comer. Enquanto Liz foi ao sanitário, Luciano atendeu ao celular que toc
Mesmo triste por ter se lembrado de sua mãe — alguém a quem William tanto amava — ouvir seu nome sair da boca de Iza o faz sorrir. Ele estava deitado na cama com o celular sobre o peito, ainda preso à sua mão.Will desejava ter uma foto de Liz para olhá-la antes de dormir. Ou simplesmente tê-la ao seu lado para ficarem abraçados, enquanto afagava seus cabelos perfumados e macios.Iza tinha cheiro de flor. Um perfume suave e gostoso que por vezes também possuía um toque misterioso. Talvez nem fosse o mesmo que ela usava durante o dia a dia.Aquela mania de sempre usar vestidos ou roupas folgadas, como se estivesse se escondendo atrás de suas roupas, era um charme em sua concepção. Ele gostava do seu jeito de ser. A amava de qualquer maneira, porém é claro que quando ela estiver bem-vestida seria ainda mais linda.
Nina tem o forte pressentimento de que logo, logo, esse namoro vai desencantar, e eles se renderão a paixão avassaladora que os tomou desde aquele bendito dia do baile. Liz de despede de Nina quando o sol se põe e volta para casa. Ela prende os cabelos num coque para não chamar atenção da cidade para seu novo visual. Luciano entregou pessoalmente todas as sacolas com as roupas e sapatos a Dudu. Eliza adentra sua casa, mas Dudu não estava. Ela segue para a cozinha e para sua surpresa, há uma torta de amoras sobre a mesa. Há também um saco de amoras frescas e inteiras e um pote de geleia de igual sabor. Ela estranha. Serve-se de uma fatia da torta e come, apreciando de olhos fechados o sabor espetacular da sobremesa preferida. Quando termina de comer a torta, pega uma tigela e coloca algumas amoras frescas dentro, lavando-as consigo para seu quarto. Senta-se de frente ao
O vento começa a ficar cada vez mais frio, o fazendo sentir a necessidade de voltar para o cômodo. Ele fecha a porta de vidro que dá acesso à varanda, fecha as cortinas com o controle remoto e se deita na cama. Ao lado, na mesinha de cabeceira, está o celular dele. O pega e sente uma vontade imensa de conversar com Liz. De certo modo, falar com ela supre a sua necessidade de vê-la.Então ele nota que já passou há muito tempo da meia-noite e que ela já devia estar dormindo, visto que no dia seguinte teria que acordar bem cedo para organizar o hotel que iria receber os importantes hóspedes. Sendo assim, desistiu.Ainda não seria dessa vez que William conheceria Ching, pois este tinha compromissos e não podia vir, mas o irmão dele e alguns dos membros mais importantes da empresa estariam presentes.Uehara, e Xi Yangzhou eram os d
— Esperamos que os senhores gostem da hospedagem e se houver algo que os incomode, não se sintam envergonhados em nos dizer. — Eliza reproduz os dizeres de Antônio e o japonês o responde fazendo Eliza ouvir e repassar para Antônio.— Tenho certeza de que vamos adorar. Estamos ansiosos pelo evento de amanhã e queremos muito saber sobre a palestra que William preparou para nós. — Antônio sorri e Carolina também. Eles se despedem de Liz e dos homens e voltam para a empresa, deixando Juvenal com a Mercedes Vito e indo embora com o sedan.Os japoneses avisam a Eliza que querem ir para seus quartos dormir e tomarem banho e combinam de às 15h ela vir buscá-los para levá-los na Vila, conforme combinado no carro. A garota sorri agradecida e os leva pessoalmente às suas acomodações. Ela os informa do almoço e eles
— Não é nada senhor. A futura noiva do senhor Firenze está questionando o que tenho conversado com os Japoneses e disse que tudo que eu dissesse deveria passar pelo aval dela. E eu apenas respondi que o Sr. William me deixou livre para lidar com nossos visitantes. E que qualquer coisa, ela questionasse a ele, estou errada? — Antônio sorri.— Não, Eliza — ele se volta para Helena. — De onde saiu essa sua história de noivado, Helena? Desde quando você é a futura noiva de William? Que eu saiba não existe nada entre vocês. — Antônio se corrói por dentro. Se estivesse a sós com a prima, poderia recriminá-la por estar estragando ou complicando o plano de William e expondo algo extremamente confidencial.Com a fala dele, agora é Eliza a sorrir para ela, mas por dentro Liz sente vontade de chorar.
William faz um sinal positivo com a cabeça e passa a língua pelos lábios em um de seus sinais de irritação, fazendo Liz desviar os olhos daquele gesto extremamente sedutor. Ele sabe que ela não gosta de Maurício, pois Luciano lhe disse, mas queria que ela dissesse isso para ele e não ouvir que ela pode dar uma chance ao loiro.— Eu preciso te explicar algo sobre o meu noivado.— Eu não quero saber. Sr. Firenze, eu tenho menos de sete dias em sua empresa, não sei por que e nem como isso chegou nesse ponto em que estamos agora, mas o senhor não me deve nenhuma explicação. Estava certo em não me contar sobre seu noivado. Eu sinceramente não estou conseguindo entender o que está acontecendo aqui, o porquê de estarmos sequer discutindo, ou muito menos o que fez o senhor se desprender de sua mansão