— Jesus do céu! Eu estou muito preocupada. Era o sonho do William ser pai, por isso ele deve estar amando transar com uma grávida, ou deve até estar pesquisando sobre isso na internet, eu não duvido. Já o vi escondendo revistas no escritório, é sério! Ele não me deixa ver... E o Antônio? Ele nem fala sobre isso. Liz, o Antônio não cogita nem mesmo um cachorro, imagina um filho.
— Nina, deixa de ser dramática! Pai eterno... Ele vai se adequar... Ele vai amar... Tenha fé! Onde foi parar aquela menina sonhadora que via romance e fantasia em tudo? Depois que encontrou o príncipe a história acabou? — Liz briga com a amiga, que se joga para trás na cadeira de amamentação onde ela estava sentada. Liz estava na cama da babá. Nina olhou ao redor, observando o quarto bem decorado com papel-de-parede de ba
Chorando, ele abraçou-os bem forte e alisou a barriga de Liz com respeito, sentindo os chutes e murros que vinham de lá de dentro. Liz e William foram levá-los aos aposentos e passaram com eles todo o dia, os acompanhando em um agradável banho de piscina no fim da tarde. Liz estava tranquila, confiava no trabalho de Carol e sabia que tudo sairia perfeito com o chá-de-fraldas. Miusunu não parava de alisar a barriga de Liz e conversar coisas em japonês diante da barriga dela. Liz ria bastante. Lorena trouxe suco para a beira da água e se sentou próxima a Liz e à japonesa. Sua filha nadou até o refresco para beber e deixou o casal de amigos conversando.— Liz terá uma linda surpresa com o bebê. — Miusunu falou para Ching, ele riu e concordou. Depois perguntou a ela o porquê e ela sussurrou o motivo em seu ouvido. Eram sensitivos demais.&n
William se deita de costas na cama e Liz sobe por cima dele, sentando-se e cavalgando sobre seu pau, deixando lubrificado com sua umidade natural, ainda maior com a gestação. A sensação de prazer aguçada pelos hormônios da gravidez a fazem gozar logo de início, enlouquecendo William, que se segurou para não fazer o mesmo.Com as pernas trêmulas, Liz se debruçou no tronco do amado, que os virou na cama, e a penetrou assim, por algum tempo. Ao sentir que ela voltou a ter espasmos, a posicionou de quatro e estimulando seu clitóris, se enterrou nela, tendo a visão privilegiada de sua bunda ainda mais crescida, por conta da gestação. A pele perolada parecia um tecido suado, a sua frente. Ele segurou os cabelos dela com uma mão e com a outra, apertou a carne anterior aos grandes lábios, tocando com o do dedo a ponta do clitóris dela, já inchado,
William ia alisando a barriga de Liz e vez ou outra, trocavam beijos e carinhos.— Você está linda! As fotos ficaram maravilhosas... Eu as quero. — Ele diz.Ela sorri. Beija-o e põe a mão por cima da dele, enquanto ele alisava a barriga dela. Nesse momento, o bebê passa o que parecia ser o cotovelo pela barriga dela.— Ai. — Ela grita e faz uma careta.— O que foi? — ele se assusta. — Liz, está sentindo dor?— Calma William... Foi só dor superficial... Ele empurrou a barriga, você não sentiu? Isso dói!— Ah, meu Deus... Que susto! Achei que já ia ganhar nosso filho agora. — Ele ri e ela acompanha.— Já pensou? Você fazendo meu parto? — ela brinca.— Por favor, Eliza... Nem brinca com
Victor ligou para William já dentro do carro. Não queria correr o risco de que alguém escutasse a conversa deles e precisava adiantar o passo para encontrar o infeliz que vinha tirando a sua paz.— Alô? — William atendeu com um tom interrogativo. Sabia que as ligações de Victor eram sempre importantes e urgentes.— Sr. Firenze, tenho más notícias. A senhorita Nina afirma que viu o Marcos no estacionamento do fórum onde acontecia o julgamento do seu ex-tio. Estou indo até lá pessoalmente. Reforcei a segurança sobre eles que estão a caminho de uma clínica, pois nunca se sabe o que ele planeja ou esteja executando.— Droga! Sim, Victor... Você agiu certo. Por favor, vá até lá e me avise de imediato qualquer novidade. Estou te dando carta branca para agir.&m
— Nossa Eliza... O que foi isso, diva? Que declaração de amor em plena hora do almoço. — Ela sorriu de Orlando, ainda secando as lágrimas.— Ele adora me deixar sem palavras.— Vou pedir ao Maurício para colar com o William e aprender um discurso como esse para o nosso casamento. Ah! Liz... Eu e a Nina estamos pensando em fazer uma única cerimônia. O que você acha?— Maravilhoso Lara. Nossa, vai ser lindo! E tem mais, isso facilita a vida da tia Cissa.Enquanto as duas conversavam, Nina pensava na atitude de William em vir até o quarto, apressado, angustiado, sem camisa e dizer todas aquelas coisas. Estava acontecendo alguma coisa e nada tirava isso de sua cabeça. Prometeu a si mesma que ficaria de olho em sua amiga a noite inteira.A chuva começou a cair forte com muita venta
— Minha tia e ela ficaram muito tempo sem se falar. Quando Carol decidiu sair de casa para estudar e trabalhar aqui na Ilha, minha tia foi contra e tentou proibir de diversas formas. Mesmo assim ela saiu de casa e isso fez elas se afastarem. Graças a Deus agora está tudo bem. — Liz concordou com um gesto de cabeça. — Eliza, eu sei que já superou tudo que aconteceu..., contudo acho que não me desculpei o suficiente com você. Eu sinto muito por tudo que fiz você passar e a maneira como agi, inclusive, me aliando à Helena para praticar aquelas maldades. Não sei o porquê fiz aquilo. Me sinto envergonhada e acho que te devo muitas desculpas. Talvez tenha sido um problema de autoestima. Fiz tantas coisas para conquistá-lo e não consegui e você não fez nada para ser a esposa dele. Isso me magoou e não é um problema seu... Ninguém manda nos sentimentos do outr
Marcos a deixou ali, gemendo de dor e deu a volta entrando no Buggy. Tirou a chave do bolso e colocou na ignição. O carro funcionou e quando ele engatou a primeira marcha dando partida, uma pedra pontuda furou o pneu.— Merda! — Ele gritou. — Vou trocar o pneu, se sair daí eu atiro em você sem pena.Ainda que quisesse correr ou fugir, ela não tinha forças. As dores estavam ficando cada vez mais fortes e os intervalos das contrações cada vez mais curtos. Agora ela sabia o que estava acontecendo. Ela está em trabalho de parto. As lágrimas desceram, em desespero. Não sabia o que fazer.Olhou para o céu, encarou a estrela mais brilhante e começou a orar. Era a única coisa que ela poderia fazer. O rosto de William não saía da sua cabeça.Enquanto ela pedia aos céus
— Senhor William, o senhor terá que nos acompanhar até a delegacia para prestar depoimento. — Informou o policial civil. William concordou, passando as mãos sujas de sangue sobre a cueca boxer.— Tudo bem, eu só preciso colocar minha esposa na ambulância. Ela acabou de dar à luz aos meus filhos. — Sorriu. O policial o encarou e olhou para a direção de onde ele veio. Os paramédicos saíram do veículo de emergência e com a maca em mãos, correu com os socorristas para resgatar mãe e filhos.— Victor, por favor, liga para Lorena e veja onde ela está. Preciso que ela acompanhe a Eliza no hospital. Ou ela, ou a minha tia Carmem.— Certo senhor. Meus parabéns!Emocionado, William o abraçou. Victor ficou parado, sorrindo, mostrando a sujeira que ele lhe fez.