William se deita de costas na cama e Liz sobe por cima dele, sentando-se e cavalgando sobre seu pau, deixando lubrificado com sua umidade natural, ainda maior com a gestação. A sensação de prazer aguçada pelos hormônios da gravidez a fazem gozar logo de início, enlouquecendo William, que se segurou para não fazer o mesmo.
Com as pernas trêmulas, Liz se debruçou no tronco do amado, que os virou na cama, e a penetrou assim, por algum tempo. Ao sentir que ela voltou a ter espasmos, a posicionou de quatro e estimulando seu clitóris, se enterrou nela, tendo a visão privilegiada de sua bunda ainda mais crescida, por conta da gestação. A pele perolada parecia um tecido suado, a sua frente. Ele segurou os cabelos dela com uma mão e com a outra, apertou a carne anterior aos grandes lábios, tocando com o do dedo a ponta do clitóris dela, já inchado,
William ia alisando a barriga de Liz e vez ou outra, trocavam beijos e carinhos.— Você está linda! As fotos ficaram maravilhosas... Eu as quero. — Ele diz.Ela sorri. Beija-o e põe a mão por cima da dele, enquanto ele alisava a barriga dela. Nesse momento, o bebê passa o que parecia ser o cotovelo pela barriga dela.— Ai. — Ela grita e faz uma careta.— O que foi? — ele se assusta. — Liz, está sentindo dor?— Calma William... Foi só dor superficial... Ele empurrou a barriga, você não sentiu? Isso dói!— Ah, meu Deus... Que susto! Achei que já ia ganhar nosso filho agora. — Ele ri e ela acompanha.— Já pensou? Você fazendo meu parto? — ela brinca.— Por favor, Eliza... Nem brinca com
Victor ligou para William já dentro do carro. Não queria correr o risco de que alguém escutasse a conversa deles e precisava adiantar o passo para encontrar o infeliz que vinha tirando a sua paz.— Alô? — William atendeu com um tom interrogativo. Sabia que as ligações de Victor eram sempre importantes e urgentes.— Sr. Firenze, tenho más notícias. A senhorita Nina afirma que viu o Marcos no estacionamento do fórum onde acontecia o julgamento do seu ex-tio. Estou indo até lá pessoalmente. Reforcei a segurança sobre eles que estão a caminho de uma clínica, pois nunca se sabe o que ele planeja ou esteja executando.— Droga! Sim, Victor... Você agiu certo. Por favor, vá até lá e me avise de imediato qualquer novidade. Estou te dando carta branca para agir.&m
— Nossa Eliza... O que foi isso, diva? Que declaração de amor em plena hora do almoço. — Ela sorriu de Orlando, ainda secando as lágrimas.— Ele adora me deixar sem palavras.— Vou pedir ao Maurício para colar com o William e aprender um discurso como esse para o nosso casamento. Ah! Liz... Eu e a Nina estamos pensando em fazer uma única cerimônia. O que você acha?— Maravilhoso Lara. Nossa, vai ser lindo! E tem mais, isso facilita a vida da tia Cissa.Enquanto as duas conversavam, Nina pensava na atitude de William em vir até o quarto, apressado, angustiado, sem camisa e dizer todas aquelas coisas. Estava acontecendo alguma coisa e nada tirava isso de sua cabeça. Prometeu a si mesma que ficaria de olho em sua amiga a noite inteira.A chuva começou a cair forte com muita venta
— Minha tia e ela ficaram muito tempo sem se falar. Quando Carol decidiu sair de casa para estudar e trabalhar aqui na Ilha, minha tia foi contra e tentou proibir de diversas formas. Mesmo assim ela saiu de casa e isso fez elas se afastarem. Graças a Deus agora está tudo bem. — Liz concordou com um gesto de cabeça. — Eliza, eu sei que já superou tudo que aconteceu..., contudo acho que não me desculpei o suficiente com você. Eu sinto muito por tudo que fiz você passar e a maneira como agi, inclusive, me aliando à Helena para praticar aquelas maldades. Não sei o porquê fiz aquilo. Me sinto envergonhada e acho que te devo muitas desculpas. Talvez tenha sido um problema de autoestima. Fiz tantas coisas para conquistá-lo e não consegui e você não fez nada para ser a esposa dele. Isso me magoou e não é um problema seu... Ninguém manda nos sentimentos do outr
Marcos a deixou ali, gemendo de dor e deu a volta entrando no Buggy. Tirou a chave do bolso e colocou na ignição. O carro funcionou e quando ele engatou a primeira marcha dando partida, uma pedra pontuda furou o pneu.— Merda! — Ele gritou. — Vou trocar o pneu, se sair daí eu atiro em você sem pena.Ainda que quisesse correr ou fugir, ela não tinha forças. As dores estavam ficando cada vez mais fortes e os intervalos das contrações cada vez mais curtos. Agora ela sabia o que estava acontecendo. Ela está em trabalho de parto. As lágrimas desceram, em desespero. Não sabia o que fazer.Olhou para o céu, encarou a estrela mais brilhante e começou a orar. Era a única coisa que ela poderia fazer. O rosto de William não saía da sua cabeça.Enquanto ela pedia aos céus
— Senhor William, o senhor terá que nos acompanhar até a delegacia para prestar depoimento. — Informou o policial civil. William concordou, passando as mãos sujas de sangue sobre a cueca boxer.— Tudo bem, eu só preciso colocar minha esposa na ambulância. Ela acabou de dar à luz aos meus filhos. — Sorriu. O policial o encarou e olhou para a direção de onde ele veio. Os paramédicos saíram do veículo de emergência e com a maca em mãos, correu com os socorristas para resgatar mãe e filhos.— Victor, por favor, liga para Lorena e veja onde ela está. Preciso que ela acompanhe a Eliza no hospital. Ou ela, ou a minha tia Carmem.— Certo senhor. Meus parabéns!Emocionado, William o abraçou. Victor ficou parado, sorrindo, mostrando a sujeira que ele lhe fez.
William foi para a mansão e tomou um banho demorado, tirando todo aquele sangue de seu corpo, esfregando com uma bucha para que não ficasse vestígios. O chão do banheiro ficou cheio de areia. Quando ele fechava os olhos, lhe vinham lembranças boas e ruins.O momento do parto havia sido único. Ele, com as suas próprias mãos, tinha retirado seus filhos de dentro da barriga de sua mulher, e grande amor. A surpresa de ser um casal e não apenas um menino ainda lhe era imensa. Sabia que precisaria cuidar do quarto e fazer uma nova decoração, incluindo naquele mundo dos balões algo de feminino.Por outro lado, ele havia tirado a vida de alguém. E por mais que aquilo fosse um alívio ou algo merecido, como ser humano plácido ele sentia culpa. Ainda que seja um homem horrível, que fez coisas ainda mais horríveis com sua Liz, tirar uma
— Não fica assim. Creio muito em destino agora. Acho que o tempo todo isso estava certo para acontecer dessa forma. Era para ser você, lembra-se do pesadelo? Me disse que sonhava comigo antes de me conhecer e que eu precisava de ajuda e você não conseguia me ajudar. Você conseguiu.— É verdade. E agora somos quatro, Liz. Estamos juntos. Livres... Estive lembrando-me de todos os nossos embaraços... Amadurecemos como casal, sabe?— Graças a Deus. Não sei se aguentaria mais brigas idiotas e ciúmes banais. — Ela sorriu. Maria acabou de mamar e William a retirou do colo da mãe, pondo a pequena para arrotar.Miguel acordou. Parecia algo ensaiado. Liz se aproximou da beirada da cama e pegou o pequeno.— Cuidado Liz. Pode machucar os pontos.— Não tive pontos amor. —