Ronald já estava impaciente esperando por Carla.
— Desculpa se me atrasei! — Precisamos ir mesmo ás compras, antes que você esvazie o guarda roupas de Zefa. — Ele fez este comentário, novamente com um sorriso, deixando Carla envergonhada. — Zefa insistiu, disse que o vestido não iria ficar bem para eu ir ao shopping. — Ela tem razão, mais você ficou muito bem, com essa roupa, agora vamos tenho que passar antes no meu escritório. Ronald chegou à Belle Essenza, a empresa que ele orgulhosamente liderava, acompanhado por Carla. Ele havia pedido à Carla para fingir ser sua noiva como parte de um plano para uma estratégia de enganar seu avô, e este seria um bom começo, começando a aparecer na empresa juntamente com Carla. Ao descerem do carro, Carla ficou impressionada com o tamanho e o luxo do prédio, demonstrando reconhecimento e admiração pelo ambiente. — Sua interpretação como atriz, começa agora, pois aqui você vai começar tentar convencer a todos que estamos noivos e apaixonados, garanto que em menos de cinco minutos essa notícia chegará no meu avô. Consciente do peso da situação, Carla assentiu, compreendendo a importância do seu papel naquele momento para o plano de Ronald. — Sim senhor Ronald, tentarei fazer o meu melhor, o que o senhor me aconselha. — Em primeiro lugar, esqueça o senhor, pode me chamar de querido, amor ou até mesmo Ronald, creio que sendo uma acompanhante de luxo, você deve estar acostumada a tratamentos como esses com pessoas que nem ao menos conhece. Carla sentiu raiva naquele momento pelas palavras de Ronald, mais apesar de ser a sua primeira experiência, era isso mesmo que ela era uma acompanhante de luxo, então resolveu desempenhar bem o seu papel, pois ganhou muito dinheiro para isso. Carla então passou a mão pela cintura de Ronald, pensando que ele não fosse concordar com aquele seu gesto. — Assim está bem melhor, teremos que causar a impressão de que somos íntimos. Ronald então abraçou Carla, e foram entrando no prédio da Belle Essenza. passando pela sala da diretoria, muitos o cumprimentaram. — Bom dia senhor! — Bom dia Cristine, peça para trazer um café para minha sala, e você amor vai tomar alguma coisa? — Querido eu prefiro um chá! — Sim senhor vou providenciar o seu café e o chá da senhorita, como é mesmo seu Eu? — Cristine essa é a senhorita Carla minha noiva. A presença de Carla como noiva de Ronald gerou e e curiosidade entre os funcionários, que não esperavam a notícia de que Ronald estivesse noivo. Os olhares curiosos e sussurros discretos acompanharam a passagem de Ronald e Carla pelo saguão até o escritório do CEO, onde eles foram recebidos com cortesia e um misto de surpresa e discrição. Assim que entraram na sala, Ronald disse: — Você mandou muito bem, quero que continue a agir assim, tentando ser o mais natural possível. Como Ronald havia previsto, Cristine ligou para Hermínio avô de Ronald, contando sobre a visita de Ronald a empresa com sua noiva. — Cristine minha querida, eu não estou acreditando, pois Ronald nunca me falou que tinha uma noiva. — Então senhor Hermínio, como o combinado, você me pediu que era para te manter informado de tudo que se passava aqui na empresa, achei que este é um fato importante e resolvi comunica-lo. — Sim, Cristine eu agradeço, realmente é muito importa em ante saber que meu neto está começando a levar esse assunto a sério, obrigado mesmo. Ali ainda na sala de Ronald, seu celular tocou ele viu e falou: — Como o previsto, não demorou nem dez minutos, meu avô já deve estar sabendo sobre você. Ronald atendeu o celular, colocando no viva voz para que Carla também ouvisse a conversa. — Bom dia! Vovô, como você está? — Bom dia! Ronald, que história é essa de que você tem uma noiva e eu seu avô sou o último a ficar sabendo? — Nossa a notícia chegou rápido demais até você, mais vovô eu ia te apresentar Carla, minha noiva no domingo, queria fazer uma surpresa. — Então é sério mesmo? Finalmente você criou juízo meu neto? — Sim vovô é sério mesmo, estou apaixonado por Carla, tenho certeza de que você vai gostar dela. — A qual família importante ela pertence? É de alguma família que eu conheço? — Vovô chega de indagação, prefiro responder a estes seus comentários juntamente com Carla no domingo. — Está bem meu neto, domingo estarei aí como de costume para o almoço, eu sua tia e seu primo. — Combinado vovô eu e a Carla estaremos aguardando você. Assim que ele desligou o telefone, Carla perguntou? — Será que seu avô vai me aceitar, pelo que eu kmouvi da conversa ele quer que você se case com uma mulher da alta sociedade. — Carla, esse detalhe não vamos poder mentir, pois meu avô começou m mk irá investigar k descobrir, teremos que dizer que você pertence a uma família comum, pedir a Madame Kiara para ocultar que você trabalha em com ela.k — Ronald já que você diz que seu avô irá investigar sobre minha vida, acho melhor você então tomar conhecimento da minha origem. — Além do fato de você trabalhar como acompanhante de luxo, tem algum fato que você queira me contar. Eu — Ronald esse meu trabalho como acompanhante de luxo, é o primeiro, nunca servi a nenhum homem. — Você está querendo dizer-ne que nunca trabalhou nessa profissão, esta é a primeira vez? — Sim isso mesmo, eu precisava levantar cinquenta mil, para livrar meu pai da morte, minha amiga me convenceu a ir trabalhar com , Madame Kiara, aquele dia que você me escolheu tinha acabado de chegar na casa. — Sim, agora me lembro, Madame Kiara me disse que você era nova lá, mais por que livrar seu pai da morte. Depois de Carla contar sobre sua vida com seus pais, da morte de sua mãe, do envolvimento do seu pai com jogos e bebidas, Ronald disse: Temos que tirar seu pai deste lugar, arrumar um bom emprego para ele, e continuar vigiando ele para que não retorne aos jogos, pois se meu avô descobre essa história toda jamais vai consentir em nosso noivado.Depois de deixarem a empresa Belle Essenza, Ronald levou Carla para o shopping, determinado a transformá-la em uma mulher elegante e refinada, uma figura que pudesse passar facilmente como sua falsa noiva. Enquanto percorriam as lojas, Ronald instruía Carla sobre as escolhas de roupas, sapatos e acessórios que deveriam adquirir para criar a imagem da perfeita noiva. — Ronald, não precisa tanto exagero, não vou conseguir usar todas estas roupas. — Por favor esquece o dinheiro, quero que você compra belas roupas, tem que estar realmente transformada. Carla, apesar de achar exagerado tentou fazer a vontade de Ronald, escolhendo cuidadosamente as peças de seu novo guarda-roupa, ciente da importância dessa transformação para o papel que estava prestes a representar. Ela comprou roupas contemporâneas, vestidos elegantes, sapatos sofisticados e acessórios que realçavam sua beleza natural, dando início à metamorfose que a transformaria na noiva de Ronald. O próximo passo, contudo, era con
Carla organizou toda a roupa no armário, ficou por um bom tempo sonhando vestida com cada vestido lindo daqueles. Carla agora começou a pensar em seu pai, tinha que conversar com Ronald para deixar ela sair e ir tentar resgatar seu pai. Na hora do almoço ela PC falar com ele. — Ronald, você já conhece minha história, sabe que eu estou fazendo tudo isso, para poder ajudar meu pai, eu gostaria que você me liberasse para ir tentar tirar ele das mãos daqueles bandidos. — Carla, fica calma já estou cuidando do seu pai, jamais eu poderia deixar você se envolver com esse tipo de pessoas, ainda mais agora que está se passando por minha noiva. — Mais eu quero tanto saber como ele está, estou muito preocupada com ele. — Seu pai está bem, confia em mim, meu assistente está trabalhando nisso, uma hora dessas já deve ter resgatado seu pai, logo você poderá encontrar com ele. — Mais como, eu tenho que pagar os cinquenta mil para liberta-lo. — Não se preocupe com isso agora, a única coisa qu
Carla estava muito feliz ao ver a felicidade do pai. Ao voltar para casa, ela e Jakson vieram conversando no caminho de volta. — Jakson, eu estou tão feliz, ver meu pai assim tão bem, poder voltar para faculdade, tenho medo de acordar e ver que tudo não passou de um sonho. — Eu também estou feliz por você e seu pai. Carla sentiu uma vontade imensa de agradecer Ronald, tudo que está acontecendo na vida dela. Ela é muito grata a ele e também a Sabrina que insistiu para que ela fosse a casa de Madame Kiara. Jakson deixou agora Carla em casa e retornou a empresa — Chefe, missão cumprida, corri contra o tempo mais sua noiva já está novamente na faculdade, e seu sogro dono de uma padaria, e pelo que pude ver o velho realmente faz pães e bolo maravilhosos. — Jakson eu admiro muito essa sua capacidade de resolver os problemas com tanta facilidade, ontem meu sogro era um alcoólatra e viciado em jogo, hoje ele é um dono de padaria, muito obrigado mesmo. — Chefe você acha que o velho
Carla e Ronald jantaram em silêncio. Carla estava nervosa, pois aquela seria a primeira noite dela com um homem.Após o jantar eles sentaram na sala, pois Ronald gostava de assistir o telejornal.Assim que acabou o programa Ronald desligou o televisor.— Posso te beijar novamente?— Perguntou, Ronald acariciando o rosto de Carla.Sem dar a resposta, Carla se aproximou de Ronald, e o beijo foi muito intenso, não percebendo Zefa entrando com as duas xícaras de chá. Carla que percebeu primeiro, afastou de Ronald, um pouco envergonhada.— Me desculpem, não queria atrapalhar esta cena encantadora, mais só vou deixar o chá aqui.— Não atrapalha não Zefa, obrigado pelo chá, vamos terminar esta cena no meu quarto.— Ronald, respeita a Zefa, e para de me deixar envergonhada.— Carla eu já estou acostumada com este menino, mais fico feliz em ver que vocês estão se acertando, aproveitem mesmo, o amor é lindo.Eles pegaram as xícaras de chá, e após beber o chá, Ronald levantou_se e estendeu as
Ronald ficou feliz em saber do avô, que sua tia e primo não viriam para o almoço. Ele não iria suportar os comentários de sua tia em relação a Carla. Carla ouviu vozes, com certeza era Ronald e o avô. Ela que ainda estava no jardim, resolveu entrar para finalmente conhecer Hermínio. — Bom dia! Senhor Hermínio é um prazer conhecer o senhor! — Bom dia! Hermínio foi muito seco, deixando tanto Carla sem jeito, como Ronald sem graça também. Mesmo que Carla estivesse fazendo o seu melhor, Hermínio não mostrou nenhum entusiasmo em saber que o neto estava noivo. O almoço foi servido, todos comeram em silêncio. — Vovô eu estou achando o senhor muito estranho, aconteceu alguma coisa. — Bom eu deixei para falar depois do almoço, pois eu não queria desperdiçar este maravilhoso almoço, mais agora acho que já posso falar. — Vovô o senhor está me deixando preocupado. — E você meu neto, me deixou decepcionado, jamais poderia esperar tal atitude vinda de você. — Vovô, o que eu fiz para q
O táxi parou em frente a casa de Joaquin, Carla desceu com sua mala. Joaquin ficou feliz em ver Carla, mais sentiu que a filha estava triste. — Pai eu vou morar com você aqui! — Filha fico feliz que você vai vir ficar comigo, mais aconteceu alguma coisa, estou achando você triste. — Pai estou vendo que você está ocupado agora, vejo que tem muitos fregueses para ser atendidos, depois conversaremos, vou guardar minha mala e já volto para te ajudar. — Está bem filha faça isso. Carla entrou na casa do pai, estava limpa e organizada, pois a equipe de limpeza que Jakson contratou deixou tudo no lugar. No corredor ela viu que tinha dois quartos, um seu pai estava usando, e ela deixou sua mala no quarto, tomou um copo de água e foi para padaria ajudar seu pai. Carla pode ver que seu pai tinha contratado um padeiro e uma balconista,sinal de que a padaria estava dando lucros. — Filha como você pode ver, o movimento está muito bom, muitos clientes chegando e o melhor elogiando a qualida
Zefa era uma mulher de meia-idade, com cabelos já começando a ficarem grisalhos e olhos cansados, mas sempre carregava um sorriso gentil no rosto. Ela era a empregada na casa do CEO Ronald há muitos anos, tendo visto o jovem crescer desde o berço. Zefa tinha um carinho maternal por Ronald, como se ele fosse seu próprio filho, e sempre se preocupava com seu bem-estar. Naquela tarde , Zefa estava na cozinha preparando o jantar, mas sua mente estava longe. Ela estava muito preocupada com Ronald. Desde o episódio com Carla, a tristeza parecia ter se instalado no coração do jovem CEO. Zefa podia ver a melancolia em seus olhos, a falta de ânimo em seus passos. Enquanto mexia a panela no fogão, Zefa suspirou profundamente. Ela sabia que Ronald estava sofrendo, e isso a angustiava profundamente. Ela se lembrava da semana em que Carla esteve na casa, do brilho nos olhos de Ronald, da esperança que ele parecia carregar consigo. Mas tudo desmoronou tão rapidamente, deixando para trás um vazio
Carla ainda estava parada, segurando o teste nas mãos quando seu pai bateu na porta. — Filha, você está melhor? Posso entrar? — Sim papai! Entre. — Você está melhor minha filha? — Pai, acabei de descobrir que estou grávida, e agora o que eu vou fazer? — Grávida minha filha? — Sim, pai espero um filho do Ronald. — Filha, eu quero que você fique sabendo que não está sozinha, eu estarei aqui sempre para você e para meu neto, mais acho que você tem que contar para o Ronald. — Obrigado pai, mais eu não vou contar a ele, já faz algum tempo que sai da casa dele, ele nunca mais me procurou, vou deixar como está, seguir minha vida eu você e meu filho. — Você está sendo injusta com seu filho, pois não pode privar ele de ter um pai. — Eu sei talvez esteja errada, mais o senhor Ermínio nunca iria admitir que o neto dele nascesse de uma mulher como eu, não quero mais ser humilhada por aquele homem. — Filha vou deixar você tomar a decisão que achar certa, mais sabe que sempre vou te apoi