Carla e Ronald jantaram em silêncio. Carla estava nervosa, pois aquela seria a primeira noite dela com um homem.Após o jantar eles sentaram na sala, pois Ronald gostava de assistir o telejornal.Assim que acabou o programa Ronald desligou o televisor.— Posso te beijar novamente?— Perguntou, Ronald acariciando o rosto de Carla.Sem dar a resposta, Carla se aproximou de Ronald, e o beijo foi muito intenso, não percebendo Zefa entrando com as duas xícaras de chá. Carla que percebeu primeiro, afastou de Ronald, um pouco envergonhada.— Me desculpem, não queria atrapalhar esta cena encantadora, mais só vou deixar o chá aqui.— Não atrapalha não Zefa, obrigado pelo chá, vamos terminar esta cena no meu quarto.— Ronald, respeita a Zefa, e para de me deixar envergonhada.— Carla eu já estou acostumada com este menino, mais fico feliz em ver que vocês estão se acertando, aproveitem mesmo, o amor é lindo.Eles pegaram as xícaras de chá, e após beber o chá, Ronald levantou_se e estendeu as
Ronald ficou feliz em saber do avô, que sua tia e primo não viriam para o almoço. Ele não iria suportar os comentários de sua tia em relação a Carla. Carla ouviu vozes, com certeza era Ronald e o avô. Ela que ainda estava no jardim, resolveu entrar para finalmente conhecer Hermínio. — Bom dia! Senhor Hermínio é um prazer conhecer o senhor! — Bom dia! Hermínio foi muito seco, deixando tanto Carla sem jeito, como Ronald sem graça também. Mesmo que Carla estivesse fazendo o seu melhor, Hermínio não mostrou nenhum entusiasmo em saber que o neto estava noivo. O almoço foi servido, todos comeram em silêncio. — Vovô eu estou achando o senhor muito estranho, aconteceu alguma coisa. — Bom eu deixei para falar depois do almoço, pois eu não queria desperdiçar este maravilhoso almoço, mais agora acho que já posso falar. — Vovô o senhor está me deixando preocupado. — E você meu neto, me deixou decepcionado, jamais poderia esperar tal atitude vinda de você. — Vovô, o que eu fiz para q
O táxi parou em frente a casa de Joaquin, Carla desceu com sua mala. Joaquin ficou feliz em ver Carla, mais sentiu que a filha estava triste. — Pai eu vou morar com você aqui! — Filha fico feliz que você vai vir ficar comigo, mais aconteceu alguma coisa, estou achando você triste. — Pai estou vendo que você está ocupado agora, vejo que tem muitos fregueses para ser atendidos, depois conversaremos, vou guardar minha mala e já volto para te ajudar. — Está bem filha faça isso. Carla entrou na casa do pai, estava limpa e organizada, pois a equipe de limpeza que Jakson contratou deixou tudo no lugar. No corredor ela viu que tinha dois quartos, um seu pai estava usando, e ela deixou sua mala no quarto, tomou um copo de água e foi para padaria ajudar seu pai. Carla pode ver que seu pai tinha contratado um padeiro e uma balconista,sinal de que a padaria estava dando lucros. — Filha como você pode ver, o movimento está muito bom, muitos clientes chegando e o melhor elogiando a qualida
Zefa era uma mulher de meia-idade, com cabelos já começando a ficarem grisalhos e olhos cansados, mas sempre carregava um sorriso gentil no rosto. Ela era a empregada na casa do CEO Ronald há muitos anos, tendo visto o jovem crescer desde o berço. Zefa tinha um carinho maternal por Ronald, como se ele fosse seu próprio filho, e sempre se preocupava com seu bem-estar. Naquela tarde , Zefa estava na cozinha preparando o jantar, mas sua mente estava longe. Ela estava muito preocupada com Ronald. Desde o episódio com Carla, a tristeza parecia ter se instalado no coração do jovem CEO. Zefa podia ver a melancolia em seus olhos, a falta de ânimo em seus passos. Enquanto mexia a panela no fogão, Zefa suspirou profundamente. Ela sabia que Ronald estava sofrendo, e isso a angustiava profundamente. Ela se lembrava da semana em que Carla esteve na casa, do brilho nos olhos de Ronald, da esperança que ele parecia carregar consigo. Mas tudo desmoronou tão rapidamente, deixando para trás um vazio
Carla ainda estava parada, segurando o teste nas mãos quando seu pai bateu na porta. — Filha, você está melhor? Posso entrar? — Sim papai! Entre. — Você está melhor minha filha? — Pai, acabei de descobrir que estou grávida, e agora o que eu vou fazer? — Grávida minha filha? — Sim, pai espero um filho do Ronald. — Filha, eu quero que você fique sabendo que não está sozinha, eu estarei aqui sempre para você e para meu neto, mais acho que você tem que contar para o Ronald. — Obrigado pai, mais eu não vou contar a ele, já faz algum tempo que sai da casa dele, ele nunca mais me procurou, vou deixar como está, seguir minha vida eu você e meu filho. — Você está sendo injusta com seu filho, pois não pode privar ele de ter um pai. — Eu sei talvez esteja errada, mais o senhor Ermínio nunca iria admitir que o neto dele nascesse de uma mulher como eu, não quero mais ser humilhada por aquele homem. — Filha vou deixar você tomar a decisão que achar certa, mais sabe que sempre vou te apoi
Hermínio ficou muito feliz por ter conseguido convencer Ronald a dar uma chance para Ingrid. Assim que chegou em casa ligou para seu amigo Gustavo contando a novidade. — Gustavo, tenho uma novidade para te contar. — Fala logo Hermínio do que se trata, estou curioso em ouvir sua empolgação. — Finalmente Ronald meu neto resolveu assumir um compromisso com Ingrid sua filha. — Sério amigo, essa notícia me deixa muito feliz, Ingrid vai ficar muito contente também, pois você sabe ela gosta muito do seu neto. — Então Gustavo temos que marcar um jantar para que assim eles possam assumir o compromisso. — Hermínio esse jantar eu faço questão de oferecer, poderemos nos reunir aqui mesmo na minha casa o que você acha? — Perfeito, vamos marcar para sábado a noite então, o que você me diz? — Sim, já vou conversar com Judite minha esposa e com Ingrid minha filha para receber você e Ronald aqui em casa no sábado para o jantar então. Ingrid e Judite que estavam ouvindo a conversa d
No dia seguinte Ronald acordou, logo veio em seu pensamento que hoje era o dia de ir com o avô na casa de Gustavo firmar seu compromisso com Ingrid. A imagem de Ingrid vinha na mente de Ronald ele sentia uma repulsa muito grande. Ronald criou coragem levantou da cama e foi tomar café. — Oi meu menino você vai mesmo cometer essa loucura de se casar com a senhorita Ingrid? — Sim Zefa, hoje é o dia do jantar que te falei, vou fazer a vontade do meu avô. — Ronald não cometa essa loucura, vai procurar a Carla, busque a sua felicidade. — Zefa, o que faz você pensar que a Carla é a minha felicidade? — Eu nunca vi você tão feliz como naquela semana que Carla esteve aqui, seus olhos tinham um brilho diferente, você gosta dela. — Deixa a Carla seguir a vida dela Zefa, desejo que ela seja muito feliz. — Ronald tomara que eu esteja enganada, essa Ingrid vai fazer um inferno com sua vida. Ronald estava muito bonito e elegante vestido com um terno cinza, como combinado seu avô foi buscar
Ronald sabendo que Ingrid também não desejava esse casamento resolveu tomar uma atitude. — Ingrid, precisamos conversar. Esse casamento não é o que eu imaginava para minha vida. — Eu sei, Ronald. Mas você sabe que não tenho escolha. Meus pais estão contando com isso para salvar a empresa, espera que você ajuda ele financeiramente. — Então é isso?! Meu avô só pensa em herdeiros, seu pai querendo ajuda financeira, não sou um peão em um jogo de xadrez. — Eu também não sou. Eles pensam que um casamento pode resolver tudo, mas não é assim que funciona. — Então, estamos presos nessa armadilha juntos. Eu me sinto tão... impotente. — E eu, também. Eu não quero ser vista apenas como uma solução financeira. Quero mais do que isso, mas não sei como sair dessa situação. — Às vezes, eu me pergunto se existe uma maneira de romper isso. Talvez... talvez devêssemos conversar você com seus pais eu com meu avô. — Isso só pioraria as coisas. Eles estão tão focados nos benefícios que não veem o q