Aisha MurabakJosé levantou da cama onde estávamos e sapateou. Eu fiquei sem entender aqueles movimentos todos."Garota, você dormiu com aquele homem maravilhoso, eu não posso acreditar", ele colocou a mão na testa e fingiu um desmaio caindo na poltrona do quarto. "Agora você vai ter que nos contar todos os detalhes, não vá fazer como Diana que não disse muita coisa", ele olhou para Diana e revirou os olhos para ela, que soltou um sorriso sem graça."Eu vou contar, José. Como eu disse, Hassan mexia comigo de tal forma, era como se ele comandasse o meu corpo.""Eu sei bem como é isso, mesmo não querendo, sabendo que vou me ferrar, Aslan me tem com tanta facilidade.""Eu queria parar e dizer não, sabia que aquilo iria acabar com a minha vida e que iria ter consequências, mas eu me deixei ser tomada por ele. Os beijos de Hassan me faziam sentir viva, um sentimento que eu nunca havia sentido antes. Os olhos dele, que antes me traziam medo ou raiva, desta vez iluminados pela chama amarela
Diana RodriguesPobre Aisha, não podemos acreditar que ela foi obrigada a se casar com aquele homem. Já passava da meia-noite e Aslan ainda não tinha voltado para o quarto, recebi somente um bilhete dele se desculpando porque não poderia vir jantar comigo. José havia ficado comigo o dia todo e depois de muita discussão foi para o seu quarto, pois eu já estava me sentindo bem.Depois de um breve cochilo, acordei com o balanço do colchão que afundou quando Aslan se sentou. Sua mão estava no seu rosto, ele estava abatido e parecia muito cansado."Como está Aisha?""Triste", ele abaixou os olhos "E saber que tudo isso está acontecendo por culpa minha.""A culpa não é sua", mal sabia ele que Aisha e Hassan já tinham uma história."Eu acabei com a vida da minha irmã, papai está irredutível e eu não posso fazer nada. Se eu pedisse Berna em casamento, ele ainda iria dar a mão de minha irmã para aquele homem, eu não tenho autoridade sobre ela. E aquele filho da puta vai se casar com ela amanhã
Aslan MurabakDiana Rodrigues parecia saber o que eu realmente precisava, eu estava péssimo, era como se ela conseguisse me enxergar por dentro. O sexo, não aquele que eu gosto, que tira o nosso fôlego, foi feito devagar, era uma necessidade para mim, sentir que ela estava ao meu lado, e que estava simplesmente ali, por mim. A conexão entre nós me assustou. Diana adormeceu e a deixei na cama, ela estava exausta e eu não conseguia fechar meus olhos. Por culpa minha, Aisha iria se casar com um homem que não ama, e eu prometi que iria ajudá-la, mas acabei estragando tudo. Enviei uma mensagem para ela que logo me respondeu, ela também não estava conseguindo dormir.Segui para o quarto de Aisha, e o abraço entre nós dois foi inevitável, ela estava sendo mantida fechada, dois homens estavam na sua porta, homens de Hassan e não os meus guardas. Eles não queriam me deixar entrar, mas eu era a merda do Sheik e o palácio era meu, ou eles me deixavam entrar ou eu os colocaria para fora das minh
Aslan MurabakVer minha irmã saindo do palácio com aquele homem rumo a Aresk me deixou irritado. O agora marido dela, exigiu que os três fossem para a casa dele, ele disse que tinha muita coisa para fazer em seu país, e que não podia ficar para as festividades que minha mãe havia preparado. Mesmo todos os envolvidos pedindo para que ela não fizesse nada disso, mas mamãe é muito teimosa e ninguém pode segurá-la. Agora estamos com várias pessoas desconhecidas circulando pelo palácio e falando sobre a minha irmã e o filho que ela e Hassan tiveram no passado."Eu não queria me envolver com Aisha, fiz de tudo para nem mesmo vê-la, mas em pouco tempo percebi que John estava apaixonado por ela. Não podia deixar que os dois se envolvessem, comecei a segui-los. E então vi que ela começava a corresponder. Então a salvei e no primeiro instante me apaixonei por ela. Clichê demais para um homem como eu. Quando ela desapareceu, fiquei perdido esse rumo, eu só queria trazê-la de volta para minha vid
Diana RodriguesA reação de Aslan quando me viu cumprimentando John, foi extremamente machista, não sei se eu não estou acostumada com a forma que os homens daqui tratam as suas esposas. Talvez eu não consiga viver assim, pude constatar quando ele me pegou pelo braço e saiu me puxando do salão.Aquilo me deixou temerosa. Será que eu viveria isso ou era somente um rompante de raiva que ele estava tendo? Espero que seja segunda opção e que não aconteça novamente. Fui ao escritório com ele e lá me perguntou sobre a história de Aisha. Mas, as palavras me machucaram ainda mais, quando ele mencionou que havia me comprado e que eu devia lealdade, foi rompante da minha raiva.A minha mão foi direto para o rosto dele, não iria aceitar que ele fizesse isso mais uma vez comigo. Sai de lá correndo depois de esbofeteá-lo e não sei em que momento pensei que a minha vida pudesse ser diferente. Era uma ilusão minha. Algumas lágrimas teimosas insistiam em cair dos meus olhos enquanto me esgueirava pel
Diana RodriguesO beijo de Aslan tinha gosto de whisky, era nítido que ele havia bebido mais do que o normal. Suas mãos estavam segurando meu rosto, uma de cada lado. A forma com que ele me segurava era extremamente possessiva, era como se tivesse medo que eu evaporasse junto com a água quente que nos cercava. Já as minhas mãos estavam em seu peito, sentindo a pele quente do homem que está na minha frente me fazendo arfar a cada beijo que ele me dava. Era tão bom explorar o corpo dele, sentir a sua excitação, seu membro rijo. O meu polegar circula a ponta e desliza a pele fina enquanto ele solta gemidos de prazer. Movimentos mais rápidos faz com que ele me beije com mais ardor.Segura as minhas nádegas e me coloca em colo, centralizando o nosso desejo em uma arremetida que me faz gemer e soltar o grito rouco de prazer. A água morna que nos banha, se movimenta e molha o chão de mármore Carrara do banheiro. O desejo latente a cada movimento, me fazendo entrar numa nuvem de desejo quand
Diana RodriguesQuando os meus olhos se encontraram com a pessoa que estava parada naquela porta, fiquei totalmente sem reação, eu sei que deveria ser mais convincente, senti raiva de mim mesma, pois não consegui ter reação nenhuma. "Não pensei que fosse você que abriria a porta" ela entra no quarto."Pensou que eu estivesse onde?""Em algum outro quarto é claro, ou Aslan é que se mudou?""Ele está tomando banho, e você o quer aqui?" "Eu vim para…" ela para e dá um sorriso zombeteiro, e junta as sobrancelhas, "Ele não te disse? Sobre o baile?", agora ela estava passando dos limites, eu estava nervosa e não sabia de merda de baile nenhum "O seu marido não lhe disse nada sobre o baile que fomos convidados, o baile de aniversário do rei da Espanha. Talvez ele não queira que você vá, por isso não lhe disse nada.""Berna, acho melhor você ir embora.""Sabe Diana, você não faz parte desse mundo, olha para você, uma mulher normal e sem graça, todos nós sabemos que o casamento de vocês dois
Diana Rodrigues A mão de Aslan segura meu pescoço e aperta suavemente, aperto minhas pernas. A toalha que estava em sua cintura caiu no chão a muito tempo. Os beijos depositados em minhas costas e a pedra fria quando Aslan me debruça no parapeito da sacada me fazendo ficar arrepiada. Ele agora quer se concentrar nas peças de roupa que ainda restam no meu corpo, ele encaixa uma mão de cada lado da minha calça e a puxa para baixo tirando o tecido que estava grudado a minha pele. Afastando as minhas pernas ele faz movimentos circulares com os dedos no meu ponto de prazer. Os sons saem da minha boca involuntariamente.Debrucei em cima da pedra gelada e os arrepios ficaram mais intensos, Aslan era um amante perfeito, a cada carinho me deixa mais louca por ele, o sexo é quente e prazeroso. Ele se posiciona atrás de mim e abre um pouco as minhas pernas, colocando a última pedaço de tecido de lado, abrindo passagem. Sinto quando ele está dentro de mim, os movimentos fortes e as mãos que per