Diana RodriguesA reação de Aslan quando me viu cumprimentando John, foi extremamente machista, não sei se eu não estou acostumada com a forma que os homens daqui tratam as suas esposas. Talvez eu não consiga viver assim, pude constatar quando ele me pegou pelo braço e saiu me puxando do salão.Aquilo me deixou temerosa. Será que eu viveria isso ou era somente um rompante de raiva que ele estava tendo? Espero que seja segunda opção e que não aconteça novamente. Fui ao escritório com ele e lá me perguntou sobre a história de Aisha. Mas, as palavras me machucaram ainda mais, quando ele mencionou que havia me comprado e que eu devia lealdade, foi rompante da minha raiva.A minha mão foi direto para o rosto dele, não iria aceitar que ele fizesse isso mais uma vez comigo. Sai de lá correndo depois de esbofeteá-lo e não sei em que momento pensei que a minha vida pudesse ser diferente. Era uma ilusão minha. Algumas lágrimas teimosas insistiam em cair dos meus olhos enquanto me esgueirava pel
Diana RodriguesO beijo de Aslan tinha gosto de whisky, era nítido que ele havia bebido mais do que o normal. Suas mãos estavam segurando meu rosto, uma de cada lado. A forma com que ele me segurava era extremamente possessiva, era como se tivesse medo que eu evaporasse junto com a água quente que nos cercava. Já as minhas mãos estavam em seu peito, sentindo a pele quente do homem que está na minha frente me fazendo arfar a cada beijo que ele me dava. Era tão bom explorar o corpo dele, sentir a sua excitação, seu membro rijo. O meu polegar circula a ponta e desliza a pele fina enquanto ele solta gemidos de prazer. Movimentos mais rápidos faz com que ele me beije com mais ardor.Segura as minhas nádegas e me coloca em colo, centralizando o nosso desejo em uma arremetida que me faz gemer e soltar o grito rouco de prazer. A água morna que nos banha, se movimenta e molha o chão de mármore Carrara do banheiro. O desejo latente a cada movimento, me fazendo entrar numa nuvem de desejo quand
Diana RodriguesQuando os meus olhos se encontraram com a pessoa que estava parada naquela porta, fiquei totalmente sem reação, eu sei que deveria ser mais convincente, senti raiva de mim mesma, pois não consegui ter reação nenhuma. "Não pensei que fosse você que abriria a porta" ela entra no quarto."Pensou que eu estivesse onde?""Em algum outro quarto é claro, ou Aslan é que se mudou?""Ele está tomando banho, e você o quer aqui?" "Eu vim para…" ela para e dá um sorriso zombeteiro, e junta as sobrancelhas, "Ele não te disse? Sobre o baile?", agora ela estava passando dos limites, eu estava nervosa e não sabia de merda de baile nenhum "O seu marido não lhe disse nada sobre o baile que fomos convidados, o baile de aniversário do rei da Espanha. Talvez ele não queira que você vá, por isso não lhe disse nada.""Berna, acho melhor você ir embora.""Sabe Diana, você não faz parte desse mundo, olha para você, uma mulher normal e sem graça, todos nós sabemos que o casamento de vocês dois
Diana Rodrigues A mão de Aslan segura meu pescoço e aperta suavemente, aperto minhas pernas. A toalha que estava em sua cintura caiu no chão a muito tempo. Os beijos depositados em minhas costas e a pedra fria quando Aslan me debruça no parapeito da sacada me fazendo ficar arrepiada. Ele agora quer se concentrar nas peças de roupa que ainda restam no meu corpo, ele encaixa uma mão de cada lado da minha calça e a puxa para baixo tirando o tecido que estava grudado a minha pele. Afastando as minhas pernas ele faz movimentos circulares com os dedos no meu ponto de prazer. Os sons saem da minha boca involuntariamente.Debrucei em cima da pedra gelada e os arrepios ficaram mais intensos, Aslan era um amante perfeito, a cada carinho me deixa mais louca por ele, o sexo é quente e prazeroso. Ele se posiciona atrás de mim e abre um pouco as minhas pernas, colocando a última pedaço de tecido de lado, abrindo passagem. Sinto quando ele está dentro de mim, os movimentos fortes e as mãos que per
Diana RodriguesEu não sei em que momento comecei a viver essa loucura toda, tudo na minha vida está sendo tão rápido que tenho medo do que o futuro possa estar guardando para mim. Neste momento, estou indo para a festa de um rei, uma simples garota de periferia que trabalhava como camareira de hotel, agora está com um vestido que custa o valor de um carro e no meu pescoço um colar caríssimo. Madri à noite tem o seu charme, nesta época do ano o sol se põe mais tarde e o alaranjado que fica no céu dá um charme a cidade que é rodeada por prédios históricos. Nas ruas as luzes se misturam aos últimos raios de sol do dia, é como estar vivendo dentro de uma pintura, mas eu posso dizer com toda convicção do mundo de que eu estou em um conto de fadas e que a bruxa má realmente existe, e não é mais uma velha e nem feia com uma verruga no nariz, como nas histórias."Estamos chegando", Aslan me diz."Nossa, isso é grandioso", o palácio entra no campo de visão."O meu castelo é maior.""Sério? V
Diana Rodrigues"Lemi, me tire daqui por favor.""O que aconteceu? Vi você saindo e vim atrás de você.""Só me tire deste lugar, por favor.""Mas e o meu irmão?""Não me diga o nome do seu irmão. Se você não me ajudar a sair daqui, eu vou sozinha.""Venha comigo."Seguimos até o estacionamento, meus saltos se afundaram em alguns pequenos buracos entre as pedras da calçada. Lemi foi gentil comigo e me acompanhou com toda paciência. Chegamos até onde estava estacionado o carro em que ele tinha ido até o evento. Ele abriu a porta para mim e eu entrei sem nem pensar."Tem certeza?" ele diz quando entra no carro e segura a minha mão de forma gentil."Sim, não quero mais fazer parte de uma história que não é minha."O meu conto de fadas não durou muito tempo, assim como tudo que acontecia de bom na minha vida. Agora, eu seria descartada, assim como Berna havia me dito que seria. Eu tinha medo do que estava por vir, posso dizer que até mesmo meu corpo tremia. Ansiedade e a raiva fazia as min
Aslan MurabakEu estava irritado por Diana sair com José e demorado para voltar, ela não sabia das ameaças que eu estava sofrendo, principalmente naqueles últimos dias. Eu não tinha ideia de quem estava por trás da caixa misteriosa que eu havia recebido antes de vir para Madri, antes do casamento da minha irmã com alguns presentes que eles haviam recebido, lá estava o quê me deixou apreensivo.Said me trouxe uma caixa vermelha, pois todos os presentes que minha irmã havia ganhado foram inspecionados cuidadosamente, mas naquela caixa tinha o meu nome. A foto de Diana no nosso quarto com respingos de uma tinta vermelha e uma boneca sem a cabeça. Uma verdadeira brincadeira de mau gosto. Não disse nada para ninguém, pois eu imaginei que Berna poderia estar atrás disso tudo. Olhamos em todas as câmeras do palácio, mas não encontramos nada. Berna estava sendo vigiada e não havia feito nada suspeito."Não foi ela", Said me diz."Ela deve ter pago alguém para fazer isso, algum funcionário do
Diana RodriguesAinda me surpreendo com a beleza do mundo, em cada canto que os meus pés pisam, mesmo não conhecendo muitos lugares. E sem dúvida a Itália também tem o seu jeito de conquistar qualquer um que pise em suas terras. Estávamos em meio aos vinhedos da Segreti Vinhos, o casal que estava nos recepcionando e a sua pequena garotinha, eram muito hospitaleiros, por alguns minutos eu até esqueci que estava fugindo.Lemi permaneceu o tempo todo ao meu lado, acho que ele era a pessoa mais bondosa que eu já conheci em toda minha vida, sempre falando alguma bobagem para que eu sorrisse. Geovane e Mia contaram a história deles, enquanto não chegávamos aonde iríamos ficar hospedados, eles insistiram muito para que ficássemos em sua casa, e ficamos sem graça de não aceitar. Eles garantiram que era um local somente para família e que poderíamos nos refugiar o tempo que quisesse. E eles não fizeram muitas perguntas.A casa era um misto de rústico e moderno, as paredes feitas em pedra e as