Luizão começou a se despir num desespero tão grande que o pé até enroscou na barra da calça. Susan observava tudo rindo, achando graça. — Vem logo, amor! Você não sabe que grávida não pode passar vontade?— ela brincou. — Sei, sei sim! Calma, estou indo! — ele falava afobado. Quando os dois finalmente estavam juntos, despidos e debaixo da água que jorrava sobre eles, se beijaram com paixão. Quando se afastaram, Susan começou a falar ofegante, vendo que Luizão estava excitado e o seu membro pulsava, se metendo no meio das pernas dela: — Minha barriga já está muito grande para fazermos amor debaixo do chuveiro! — Para tudo nessa vida, podemos dar um jeito! — Luizão disse virando Susan de costas e inclinando o seu corpo. Susan apoiou as mãos na parede e abriu bem as pernas para facilitar a penetração, mesmo assim, sentiu incômodo. — Quer parar, meu amor?— ele indagou sussurrando ao ouvido de Susan que meneou a cabeça impaciente. — Estou muito excitada para parar!— ela diss
Quem também sentia as contrações era Nina, no mesmo instante em que Valentim socorria Susan desesperado. O seu diretor surtou. — Ah não Valentim, ai já é demais! Se você largar o seu programa eu te demito. Valentim olhou para Susan e se sentiu um inútil vendo-a rodeada por colegas todos aflitos sem saber o que fazer, pareciam baratas tontas. Depois de espalhar o suor da testa, Valentim tomou uma decisão. Acolheu Susan e afastou os curiosos. — Eu não estou acreditando nisso! — o diretor falou incrédulo enquanto via Valentim sair lhe ignorando. Uma assessora chegou desorientada falando: — Senhor, o que faremos até ele voltar? Estamos ao vivo! — Eu sei! — o homem gritou. A moça ficou assustada e olhou para os lados impaciente procurando uma saída. O homem pensou um pouco e encontrou uma solução. Ele falou andando pelo corredor seguido por outros funcionários: — Eu sei o que vamos fazer! Coloque matérias gravadas no ar e deixe rolar se
Era nítido que Francesca conseguiu deixar o filho com uma mosca atrás da orelha. Depois que ela se foi, Valentim ficou matutando. — Você não faria isso comigo, não é Nina?— ele falou olhando para a moça que dormia alheia às suas preocupações. Para relaxar os ânimos, uma enfermeira trouxe Valentina para que Nina a amamentasse. Nina abriu os olhos sonolenta, enquanto sentiu a filha ser colocada junto ao seu peito. — Querida, tem que alimentar nossa filha!— Valentim disse carinhoso. Nina se ajeitou para segurar a filha e fez uma careta na hora em que sentiu seu seio ser comprimido. Valentim se achegou e ajudou a segurar a filha. Nina estava exausta porque passou a noite sentindo já os incômodos da aproximação do parto, então apoiou a cabeça no peito de Valentim enquanto sentia a filha sugar o leite que começava a chegar nos seus seios. — Ela é gulosa!— Valentim exclamou olhando sua filha desesperada para matar a fome. Nina sorriu e fechou os ol
Jane e Rita se arrumavam para dormir quando ouviram batidas fortes na porta do quarto. — Quem será?— Jane indagou ajeitando a alça da camisola. — Eu vou ver!— Rita disse levantando-se apressada. A porta se abriu e os dois seguranças estavam ofegantes. — Ele mandou Jane subir e está impaciente ainda! — um dos rapazes disse esticando o pescoço para dentro do quarto. Rita virou-se para a colega e disse aborrecida: — Vai logo de uma vez! Essa brincadeira não vai acabar quando você quiser, mas quando ele enjoar de você! Jane vestiu um penhoar rapidamente por sobre a camisola curta, transparente e passou pela colega ainda ouvindo o seu desabafo: — E se prepare para ouvir aquelas palavras delicadas, hoje ele está inspirado! Jane parou de andar, já ao pé da escada, ajeitou a gola do penhoar e acabou de amarrar a fita delicada que o fechava, mas decidiu não dizer nada e começou a subir as escadas. — É, o patrão tá viciado na garota aí!— o seguran
Jane conversava logo cedo com Rita. — Eu preciso tomar uma atitude com relação a Octávio, Rita! Ele voltou a falar aquelas coisas! — Agora, você vai tomar uma atitude, agora! — Rita ironizou. — Por que? Nunca é tarde, amiga!— Jane rebateu andando em direção aos armários para pegar as porcelanas que servem a mesa. Rita meneou a cabeça e cruzou os braços se dirigindo a colega enquanto dizia: — Você não se tocou ainda que não menstruou nesses últimos dois meses? Jane abriu a boca surpresa e quase derrubou a louça que segurava nas mãos. Enquanto isso, Nina acordou e viu Valentim dormindo do seu lado, numa poltrona confortável. Ele estava virado para ela, mas estava coberto e dormia como um anjo. Uma enfermeira entrou e sorriu dizendo: — Ele não quis sair de perto da senhora, por isso eu o cobri. Nina olhou com carinho para o seu amado e suspirou pensativa. O pensamento vinha angustiante:" Será que ele tem tanto amor para entender que
Alguns meses se passaram, mais exatamente cinco, Valentim insistia em se casar. Com o apoio de Gioconda e Giulia, ele já decidiu que se mudaria definitivamente para a mansão depois do casamento e deixaria Francesca, sua mãe, no seu apartamento. Francesca também não saia mais da mansão. Vivia para paparicar a neta. Nina estava aflita. Deixou que Valentim marcasse o casamento que aconteceria em dois meses, mas não abria mão de tocar os negócios do pai que estavam em andamento. Luca se queixava muito, mas não deixava de acompanhá-la, por receio de que algo lhe acontecesse. Era mais um daqueles encontros perigosos em que Nina usava uma máscara para esconder a sua identidade. Os mafiosos pensavam se tratar de uma prostituta. Uma das tantas que Salvatore costumava sustentar. O fato de Nina saber tudo sobre os negócios do pai os deixava curiosos, pois suspeitar dela, jamais. Para eles a filha do grande Salvatore não passava de uma garota mimada, ingênua e doce. Mas aí é onde deixava a
Alguns dias depois, Nina foi ainda mais ousada, aceitando um encontro com Octávio num pequeno depósito. — Io acho desnecessário esse encontro com o sócio de tuo padre! Além de tudo foi tuo marido opressor! — Luca se queixava do lado da mesa. Nesse momento, Octávio entrou seguido por alguns seguranças afobados que tentavam contê-lo. — Pode deixá-lo! — Luca disse seco erguendo uma mão. Os homens acalmaram os ânimos e Octávio foi direto na direção de Nina dizendo: — Para mim você não precisa usar essa máscara! Eu nunca achei que fosse uma simples garota mimada, pois até tentou armar uma emboscada para mim que culminou com a… — Chega!— Nina gritou interrompendo Octávio. Houve um silêncio onde só se ouvia as respirações ofegantes. — Tu non precisa disso Nina! Não faz negócio com esse rato!— Luca disse vendo que a filha tirava a máscara num gesto brusco. Octávio riu sarcástico e disse apoiando as duas mãos na mesa, com o corpo inclinado para
Rita e Jane paralisaram. Nina aproximou-se das duas, só então se dando conta da situação. — Jane, você está grávida!— ela Exclamou surpresa. No momento em que Nina virou-se para Octávio, ele baixou a cabeça sem jeito. Ela se alterou. — Por que fez isso com a moça, Octávio? Você é pequeno! — Esse filho não é meu!— ele disse com voz firme. Nina se descontrolou e começou a falar sem parar: — E é de quem? Do espírito santo! Você é ridículo! Nunca percebeu o quanto essa garota te ama! Você é tão cego que não vê o quanto é amado! Esse filho é seu, eu posso garantir! — Ela disse que não é meu!— Octávio se defendeu. Nina olhou para Jane que ficou sem jeito e indagou: — Isso é verdade? Jane assentiu com a cabeça, mas permaneceu cabisbaixa. Nina olhou para Octávio e estava ainda mais indignada quando quis saber: — Ameaçou tirar o filho dela? — Não!— Octávio gritou desesperado. — Por que fez isso, Jane? Por que mentiu?— Nina insistiu olhando para a criada. — Eu não menti!— J