Os seguranças que tinham as mãos para trás, estremeceram diante da fúria do patrão. Octávio se afastou olhando para as enormes pedras que diminuem o impacto das ondas do mar naquela área deserta da praia e respirou ofegante tentando conter o seu ódio. — Ele me paga! Eu não vou perdoar dessa vez! Vou matá-lo! Ele tem tudo e eu não tenho nada! Os empregados se entreolharam, sem compreender o sentido das palavras do patrão, mas se dispersaram no momento em que ele se virou falando aos berros: — Sumam da minha frente! Agora! Bando de imprestáveis! A última a se retirar foi a enfermeira que foi contratada para cuidar de Susan e estava tão perdida que não sabia para que lado correr. — Você também, infeliz! Tudo culpa sua!— Octávio gritou fora de si. A moça correu atrás dos seguranças e atravessou o jardim chorando. — E agora, o que eu faço? Como sair desse lugar?— ela indagava desesperada. — Calma! Deixe o patrão ir embora e daremos um jeito!—
Luizão ergueu a mão falando alterado, enquanto via Octávio empurrar Susan para dentro do carro. Os seguranças o encaravam com cara de poucos amigos. — Ela não é sua propriedade, Octavio! Solte ela, agora! Octávio franziu a testa e bufou com o corpo inclinado para frente: — Ela também não é sua! Seu ingrato! Eu sempre lhe tratei como um irmão! Luizão baixou a cabeça e teve vontade de contar toda a verdade de uma vez, mas apenas disse voltando a encarar o irmão: — Não posso deixar que a levem! Não pode mantê-la como prisioneira, Octávio! — Se mora numa casa dessa, por que foi trabalhar na minha casa? Eu nunca entendi isso. — Octávio disse pensativo. Luizão ergueu as sobrancelhas. — Você sabia! Não acreditou que eu morava numa pensão no subúrbio?— ele quis saber. Octávio riu irônica, mas com tristeza e respondeu: — Eu investiguei sua vida, porque sempre o achei muito fino! Ela o mandou, não foi? Luizão ficou boquiaberto e engoliu em s
Jane fez uma careta, tentando fingir que não queria aquilo, mas Octávio estava convencido dos seus sentimentos e a beijou novamente. — Que boca gostosa! — ele exclamou ao se afastar. Jane engoliu em seco, sem encontrar mais forças para resistir. Se sentia nua já. Ela suspirou de prazer quando as mãos de Octávio se enfiou por baixo da sua blusa e tocou os seus seios, vencendo o sutiã. — Gosta?— Ele disse descendo os lábios, sem soltar os seus seios. Ele segurava os dois com autoridade de quem sabia que Jane não desejava outra pessoa e por isso estava tão sedenta. Jane olhou para baixo e viu Octávio abaixando a sua lingerie. Ela ergueu a saia do uniforme para visualizar melhor quando ele voltou para lhe sugar a sua intimidade que escorria o líquido lubrificante natural por entre as suas pernas. Octávio lhe estimulou o clitóris enquanto penetrava a língua quente, fazendo Jane delirar. As pernas suspensas nos ombros do patrão lhe excitavam ainda mais.
Jane desceu um tempo depois e deixou Octávio dormindo. Quando ela chegou na copa foi recebida por Rita que estava desesperada e falava sem parar: — Menina do céu! O que o patrão te fez! Estou para morrer de preocupação! Jane deu de ombros com um leve sorriso nos lábios e andou na direção da geladeira em busca de água. — Jane, me conta tudo! Estou aflita, não consegue ver, menina?— Rita insistiu. — Ele está diferente, Rita — Jane disse voltando-se para a colega. Rita ficou boquiaberta por um instante, depois andou em passos lentos na direção de Jane falando: — Não acredito que ainda goste desse homem! Ele te humilhou, Jane! Que amor bandido é esse? Jane se sacudiu e respondeu: — Qual é o amor que não é bandido, amiga? A falecida largou tudo para viver à sombra do patrão! A dona Susan despreza o patrão e ele rasteja por ela! A dona Nina, por exemplo… — Chega Jane!— Rita gritou interrompendo a colega. Jane ficou ofegante por um tempo, depois declarou sussurrando: — Ele me bei
Mais tarde, Valentim teve uma surpresa, no intervalo do seu programa. Exatamente no momento em que se servia de um café, viu Susan se aproximando sorrindo. — Susan! Meu Deus, você voltou! — ele disse emocionado. O diretor de Valentim estava do seu lado e também surpreendeu-se. O homem pôs as mãos no peito, suspirou aliviado e disse: — Graças a Deus que você voltou Susan! Eu não aguentava mais o Valentim! Ele estava me tirando do sério! Saía totalmente da programação! — Eu sei! Eu percebi!— ela disse sorridente, enquanto abria os braços para Valentim. As lágrimas de Valentim começaram a escorrer livremente, mediante o alívio que ele sentia. Naquele abraço confortante, ele desabafou: — Eu tive tanto medo de perdê-la! Susan, eu pensei que iria enlouquecer! Susan também ficou emocionada e retrucou: — Meu amigo, você não imagina como lhe sou grata por nunca ter desistido de mim! Valentim se afastou e disse com voz embargada: — De uma certa f
Luizão começou a se despir num desespero tão grande que o pé até enroscou na barra da calça. Susan observava tudo rindo, achando graça. — Vem logo, amor! Você não sabe que grávida não pode passar vontade?— ela brincou. — Sei, sei sim! Calma, estou indo! — ele falava afobado. Quando os dois finalmente estavam juntos, despidos e debaixo da água que jorrava sobre eles, se beijaram com paixão. Quando se afastaram, Susan começou a falar ofegante, vendo que Luizão estava excitado e o seu membro pulsava, se metendo no meio das pernas dela: — Minha barriga já está muito grande para fazermos amor debaixo do chuveiro! — Para tudo nessa vida, podemos dar um jeito! — Luizão disse virando Susan de costas e inclinando o seu corpo. Susan apoiou as mãos na parede e abriu bem as pernas para facilitar a penetração, mesmo assim, sentiu incômodo. — Quer parar, meu amor?— ele indagou sussurrando ao ouvido de Susan que meneou a cabeça impaciente. — Estou muito excitada para parar!— ela diss
Quem também sentia as contrações era Nina, no mesmo instante em que Valentim socorria Susan desesperado. O seu diretor surtou. — Ah não Valentim, ai já é demais! Se você largar o seu programa eu te demito. Valentim olhou para Susan e se sentiu um inútil vendo-a rodeada por colegas todos aflitos sem saber o que fazer, pareciam baratas tontas. Depois de espalhar o suor da testa, Valentim tomou uma decisão. Acolheu Susan e afastou os curiosos. — Eu não estou acreditando nisso! — o diretor falou incrédulo enquanto via Valentim sair lhe ignorando. Uma assessora chegou desorientada falando: — Senhor, o que faremos até ele voltar? Estamos ao vivo! — Eu sei! — o homem gritou. A moça ficou assustada e olhou para os lados impaciente procurando uma saída. O homem pensou um pouco e encontrou uma solução. Ele falou andando pelo corredor seguido por outros funcionários: — Eu sei o que vamos fazer! Coloque matérias gravadas no ar e deixe rolar se
Era nítido que Francesca conseguiu deixar o filho com uma mosca atrás da orelha. Depois que ela se foi, Valentim ficou matutando. — Você não faria isso comigo, não é Nina?— ele falou olhando para a moça que dormia alheia às suas preocupações. Para relaxar os ânimos, uma enfermeira trouxe Valentina para que Nina a amamentasse. Nina abriu os olhos sonolenta, enquanto sentiu a filha ser colocada junto ao seu peito. — Querida, tem que alimentar nossa filha!— Valentim disse carinhoso. Nina se ajeitou para segurar a filha e fez uma careta na hora em que sentiu seu seio ser comprimido. Valentim se achegou e ajudou a segurar a filha. Nina estava exausta porque passou a noite sentindo já os incômodos da aproximação do parto, então apoiou a cabeça no peito de Valentim enquanto sentia a filha sugar o leite que começava a chegar nos seus seios. — Ela é gulosa!— Valentim exclamou olhando sua filha desesperada para matar a fome. Nina sorriu e fechou os ol