Salvatore comunicou a sua decisão para Luca, assim que o homem se foi. — Mas senhor, Octávio é muito velho para Nina! — Luca tentou argumentar. Salvatore respondeu abrindo a caixa de charutos: — Não importa! Não tenho tempo para ficar escolhendo muito, Luca!Luca aceitou um charuto e insistiu: — Senhor, ele é pouco para a sua filha! O senhor pode arrumar um marido melhor! Esse metido a mafioso é um aproveitador, não creio que esteja fazendo um bom negócio! Salvatore concordou com a cabeça e suspirou desanimado falando em seguida: — Sinto muito, Luca! Eu queria mesmo era o Valentim com o rabo preso, isso me daria prazer, mas um neto sem pai nesta casa vai me matar de desgosto! Luca não insistiu mais no assunto e os dois ainda tomaram uma dose de whisky.Mas tarde, Luca esperou Nina sair para a faculdade para lhe contar a novidade.Nina falava curiosa: — Papá arrumou um marido para mim? Quem é Luca? Como assim, já está tudo certo? Eu nem conheci o infeliz! Luca se apoiava na po
No dia seguinte, Nina contava para Luca os seus planos. — Eu preciso tirar essa Susan do meu caminho! — ela disse.Luca ficou impaciente e começou a falar: — Nina, eu não concordo com o Don Salvatore te casar com esse velho do Octávio Lins, mas usar os seus métodos extremos com essa moça já é demais! Nina falou pensativa: — Luca, estou pensando em jogar esse velho bigodudo pra cima dessa Susan!Luca segurou a cintura e retrucou meneando a cabeça: — O quê! Como assim, Nina! Você tem umas ideias que dá medo! Nina andava pelo jardim, falando como se fosse um robô: — Eu preciso de um plano infalível para trazer o Valentim para mim!Luca andava atrás de Nina preocupado com o que estava por vir. — E o que Octavio Lins tem a ver com isso?— ele quis saber.Nina virou-se rapidamente para responder: — Papá prefere Valentim, então Octávio vai me ajudar!! — Ainda não entendi como! — Luca disse curioso. — Ele vai ser incumbido de tirar Susan do meu caminho!— Nina respondeu tranquilamen
Susan dirigia o seu carro a caminho da emissora de televisão. Como sempre, fazia aquele percurso tranquilamente todos os dias. De repente, um carro de luxo atravessar na sua frente, fazendo-a frear bruscamente. Susan não teve muito tempo para pensar e foi arrancada de seu carro por dois homens muito altos de terno preto e feições sisudas.Ela foi jogada dentro de um carro de luxo, ao lado de Octávio e o carro partiu em disparada, escoltado por outro carro igual.Susan olhou para o lado e indagou alterada: — Quem é você? Ficou louco? Perdeu a noção?Octavio virou-se lentamente e viu que Susan olhou com admiração. O seu perfume era muito bom e para surpreender a moça, ele pegou a sua mão e beijou com galanteio. — Sou seu fã! — ele disse olhando fixamente para a moça. Susan engoliu em seco e começou a ficar ofegante. — Por favor, me deixe seguir o meu caminho! — ela suplicou assustada. — Mandarei alguém levá-la de volta, não se preocupe!— Octavio disse forçando uma voz sedutora.
Susan deitou o seu corpo sentindo o peso de Octávio. — Você é muito gostosa! — ele sussurrou tombando para o lado.Susan sentia-se toda assada, inchada e saciada. Depois de um tempo, Octavio começou a passar a não entre as nádegas de Susan fazendo pressão no seu ânus dolorido. — Gostou?— ele quis saber. Susan se mexeu um pouco, mas não respondeu. Octávio se levantou, foi ao banheiro esvaziar a bexiga, depois voltou com olhar sedutor. — Eu sei que fui safado, mas posso ser príncipe também! —ele disse procurando a champanhe no balde numa mesinha de canto.Era um cenário propício para impressionar Susan. Não estava nos planos os arroubos na cama, mas deu certo porque Susan estava muito carente.Ela aceitou a taça de champanhe sentando-se na cama. Octávio passou a mão no ventre de Susan e indagou: — Eu te machuquei muito?Susan riu de si mesma e respondeu: — Eu estava no cio, não lhe culpo!Octavio mordiscou a orelha de Susan lhe causando arrepios. Depois ele descansou a sua taç
Nina não resistiu a tanta ansiedade e foi visitar Octávio. Luca dirigia para ela. — Não acho uma boa ideia você se envolver com tipos como Octávio — ele se queixava. — Cala boca, Luca! Você me conhece, esse conselho deveria dar para ele!— Nina retrucou olhando as ruas iluminadas que ficavam na orla marítima. Chegaram à mansão onde Octávio estava instalado para impressionar Susan. — Uau! Que luxo! O bigodudo se deu bem, hein?— Nina disse ao descer do carro. — Ele mora numa bela casa, Nina, e também não é mais bigodudo!— Luca disse aborrecido segurando a porta para a patroa.Nina riu muito olhando para os seguranças e concluiu: — Belo teatro, hein? Aposto que Susan caiu como uma pata!Octávio veio lá de dentro da casa, usando um roupão aberto e dava para ver que estava de sunga por baixo.Nina fez uma expressão zombeteira, mas achou que o homem parecia outro. Esbanjava charme e deixava a mostra um abdômen musculoso. — É, meu pai faz milagres, hein! — ela brincou.Octavio rebateu
No dia seguinte, Valentim estava preocupado com Susan, ela estava estranha, calada e não puxou assunto nem mesmo na hora do café. Valentim servia um café para a colega enquanto falava: — Susan, se abre comigo! Você sempre esteve ao meu lado, tentando me ajudar, por que agora não me deixa te ajudar?Susan pegou o copo das mãos de Valentim e o olhou séria, pouco paciente. — Eu quero te ajudar, Susan! — ele disse encarando a moça sério. — Eu não preciso de ajuda, Valentim! —Susan foi enfática. Valentim ficou parado com o copo de café na não, observando a colega se afastar apressada.Ele piscou algumas vezes, sem acreditar e começou a falar em voz alta: — Eu não vou desistir de você, Susan! Sempre fomos amigos! Eu não sei o que está escondendo, mas eu vou descobrir!Quando terminou de fazer o programa, Valentim saiu desesperado atrás de Susan, ele sabia que ela veio sem carro, imaginou que iria sair com alguém e foi encontrá-la na frente do prédio. — Espere! — ele gritou ao vê-la
A mansão de Salvatore estava animada, porque pai e filha compartilhavam da mesma armação. — Ma io gosto de ver Nina e Salvatore assim, come deve ser pai e filha, han?— Giulia dizia enquanto olhava o genro entrar no escritório junto com a filha. — Ma ainda se fosse filha né mamma!— Gioconda disse levantando-se da sua cadeira.Giulia virou-se assustada para reprovar a filha: — Ma num fala isto aqui, han Gioconda! Ficou louca, han?Gioconda se sacudiu e saiu na direção do jardim, onde encontrou Luca na beira da piscina — Gioconda! — ele exclamou com os olhos brilhando de emoção. Eles moravam na mesma casa, mas quase não se olhavam por medo de Salvatore. — Luca, cuida da nossa filha, por favor! Salvatore confia muito em você! — Gioconda pediu aflita. — Ma io cuido, Gioconda! Não te preocupe, ham?— Luca respondeu ofegante.Gioconda assentiu com a cabeça e foi se virando para fazer o caminho de volta, quando sentiu a mão de Luca segurar a sua. Ela voltou-se emocionada e olhando nos
Depois que jantaram, Octávio e Susan voltaram para a mansão, Susan olhou curiosa para Octávio e indagou: — Eu não devia voltar para a minha casa?Octávio só olhou para o lado de Susan e sorriu misterioso, mas não respondeu. Susan suspirou e esperou Octávio descer e dar a volta no carro para abrir a porta para ela.Esse era um daqueles momentos em que Octávio conseguia se lembrar dos conselhos de Salvatore. Susan caminhou para dentro da casa, sentindo-se mais uma prisioneira do que uma visita.Octávio deixou Susan sentada no sofá e foi buscar uma bebida no bar. — Eu não bebo, Octávio! —ela avisou em voz alta, erguendo um braço.Octávio continuou caminhando na direção do bar e sorriu enquanto respondia: — Eu sei!Ele se colocou atrás do balcão, preparou uma dose de whisky para ele e pegou um refrigerante no frigobar. Depois tirou um pequeno frasco do bolso do seu paletó e despejou algumas gotas do líquido no copo de Susan.Octávio deu uma olhada para Susan e sorriu falsamente. Ele