Nina entrou em pânico. Precisa ver Valentim, mas um medo terrível de ser rejeitada passava pela sua cabeça. Ela andava em círculo pelo quarto falando sozinha. — Meu Deus! Preciso ver Valentim urgente! Preciso afastar da cabeça dele a ideia de que eu estava lá, naquele galpão! Enquanto isso, Salvatore comemorava lá embaixo. — Viu isso, nonna? O rato non me acusou, han? Imagino que estar apaixonado pela minha bambina! Giulia assistia ao noticiário de pé com os braços cruzados e se balançava nervosa. Nina desceu as escadas e passou na ponta dos pés para não ser vista.Giulia olhou para ela, mas disfarçou para não chamar a atenção de Salvatore. Depois que Nina saiu, Giulia questionou o genro: — O que pretende fazer agora, hein Salvatore? Arrumar outro casamento para tua filha ou empurrá-la para este aí que quer te ver na cadeia?Salvatore esticou o corpo arrumando a postura e respondeu um tanto confuso: — Ainda não sei, han? Per que a mia figlia não sabe se está grávida ainda e s
Valentim tinha um carinho tão grande por aquela que seria filha do seu maior inimigo. Ele sabia agora que ela era na verdade filha de Luca, mas era ainda a herdeira do sanguinário Salvatore Bergamaschi. Ele olhava para ela tentando sentir ódio, mas o seu coração lhe traía.Valentim se afastou na intenção de se livrar daquele sentimento e como acreditava que Nina fosse pura de sentimento, decidiu lhe provocar repulsa para que se afastasse dele definitivamente, o livrando daquele sentimento que ele reprimia.Nina ainda vestia um vestido curto preto colado ao corpo e o ajeitava, puxando para baixo sorrindo inocente. Valentim, num gesto brusco, a virou de costas novamente, a pressionando contra a bancada. A afastou um pouco para que ela inclinasse mais o seu corpo e ergueu o seu vestido, segurou os quadris da moça machucando a pele delicada.Nina ficou confusa, por um momento pensou que estava sendo punida, e estava mesmo.Valentim queria magoá-la e lhe humilhar, pisar nos seus sentiment
Valentim estava se arrumando para sair quando o interfone tocou.O porteiro avisou que Susan estava na portaria e ele autorizou a sua subida. A moça já entrou se justificando: — Eu não queria te atrapalhar, Valentim! Sei que tem que trabalhar ainda!Valentim fez um gesto vago com as mãos e respondeu: — Eu saio mais cedo para almoçar num restaurante lá perto, você sabe!Susan acompanhou os movimentos de Valentim, enquanto ele se virava para fechar a porta. Ela dizia: — Estou preocupada com você, Valentim! Anda estranho e triste! — Susan, se você soubesse!— Valentim disse suspirando. — É ela não é? A riquinha obcecada!— Susan andou pela sala a falar.Valentim riu com tristeza e disse: — Nem sabe de quem ela é filha! Susan ficou curiosa, mas o interfone tocou neste instante e Valentim foi atender. — Deixe-o subir!— ele disse e logo virou-se suspirando para a colega. — Você chegou em boa hora, Susan!— ele disse sério. A moça franziu a testa e o acompanhou até o bar, onde se ser
Salvatore comunicou a sua decisão para Luca, assim que o homem se foi. — Mas senhor, Octávio é muito velho para Nina! — Luca tentou argumentar. Salvatore respondeu abrindo a caixa de charutos: — Não importa! Não tenho tempo para ficar escolhendo muito, Luca!Luca aceitou um charuto e insistiu: — Senhor, ele é pouco para a sua filha! O senhor pode arrumar um marido melhor! Esse metido a mafioso é um aproveitador, não creio que esteja fazendo um bom negócio! Salvatore concordou com a cabeça e suspirou desanimado falando em seguida: — Sinto muito, Luca! Eu queria mesmo era o Valentim com o rabo preso, isso me daria prazer, mas um neto sem pai nesta casa vai me matar de desgosto! Luca não insistiu mais no assunto e os dois ainda tomaram uma dose de whisky.Mas tarde, Luca esperou Nina sair para a faculdade para lhe contar a novidade.Nina falava curiosa: — Papá arrumou um marido para mim? Quem é Luca? Como assim, já está tudo certo? Eu nem conheci o infeliz! Luca se apoiava na po
No dia seguinte, Nina contava para Luca os seus planos. — Eu preciso tirar essa Susan do meu caminho! — ela disse.Luca ficou impaciente e começou a falar: — Nina, eu não concordo com o Don Salvatore te casar com esse velho do Octávio Lins, mas usar os seus métodos extremos com essa moça já é demais! Nina falou pensativa: — Luca, estou pensando em jogar esse velho bigodudo pra cima dessa Susan!Luca segurou a cintura e retrucou meneando a cabeça: — O quê! Como assim, Nina! Você tem umas ideias que dá medo! Nina andava pelo jardim, falando como se fosse um robô: — Eu preciso de um plano infalível para trazer o Valentim para mim!Luca andava atrás de Nina preocupado com o que estava por vir. — E o que Octavio Lins tem a ver com isso?— ele quis saber.Nina virou-se rapidamente para responder: — Papá prefere Valentim, então Octávio vai me ajudar!! — Ainda não entendi como! — Luca disse curioso. — Ele vai ser incumbido de tirar Susan do meu caminho!— Nina respondeu tranquilamen
Susan dirigia o seu carro a caminho da emissora de televisão. Como sempre, fazia aquele percurso tranquilamente todos os dias. De repente, um carro de luxo atravessar na sua frente, fazendo-a frear bruscamente. Susan não teve muito tempo para pensar e foi arrancada de seu carro por dois homens muito altos de terno preto e feições sisudas.Ela foi jogada dentro de um carro de luxo, ao lado de Octávio e o carro partiu em disparada, escoltado por outro carro igual.Susan olhou para o lado e indagou alterada: — Quem é você? Ficou louco? Perdeu a noção?Octavio virou-se lentamente e viu que Susan olhou com admiração. O seu perfume era muito bom e para surpreender a moça, ele pegou a sua mão e beijou com galanteio. — Sou seu fã! — ele disse olhando fixamente para a moça. Susan engoliu em seco e começou a ficar ofegante. — Por favor, me deixe seguir o meu caminho! — ela suplicou assustada. — Mandarei alguém levá-la de volta, não se preocupe!— Octavio disse forçando uma voz sedutora.
Susan deitou o seu corpo sentindo o peso de Octávio. — Você é muito gostosa! — ele sussurrou tombando para o lado.Susan sentia-se toda assada, inchada e saciada. Depois de um tempo, Octavio começou a passar a não entre as nádegas de Susan fazendo pressão no seu ânus dolorido. — Gostou?— ele quis saber. Susan se mexeu um pouco, mas não respondeu. Octávio se levantou, foi ao banheiro esvaziar a bexiga, depois voltou com olhar sedutor. — Eu sei que fui safado, mas posso ser príncipe também! —ele disse procurando a champanhe no balde numa mesinha de canto.Era um cenário propício para impressionar Susan. Não estava nos planos os arroubos na cama, mas deu certo porque Susan estava muito carente.Ela aceitou a taça de champanhe sentando-se na cama. Octávio passou a mão no ventre de Susan e indagou: — Eu te machuquei muito?Susan riu de si mesma e respondeu: — Eu estava no cio, não lhe culpo!Octavio mordiscou a orelha de Susan lhe causando arrepios. Depois ele descansou a sua taç
Nina não resistiu a tanta ansiedade e foi visitar Octávio. Luca dirigia para ela. — Não acho uma boa ideia você se envolver com tipos como Octávio — ele se queixava. — Cala boca, Luca! Você me conhece, esse conselho deveria dar para ele!— Nina retrucou olhando as ruas iluminadas que ficavam na orla marítima. Chegaram à mansão onde Octávio estava instalado para impressionar Susan. — Uau! Que luxo! O bigodudo se deu bem, hein?— Nina disse ao descer do carro. — Ele mora numa bela casa, Nina, e também não é mais bigodudo!— Luca disse aborrecido segurando a porta para a patroa.Nina riu muito olhando para os seguranças e concluiu: — Belo teatro, hein? Aposto que Susan caiu como uma pata!Octávio veio lá de dentro da casa, usando um roupão aberto e dava para ver que estava de sunga por baixo.Nina fez uma expressão zombeteira, mas achou que o homem parecia outro. Esbanjava charme e deixava a mostra um abdômen musculoso. — É, meu pai faz milagres, hein! — ela brincou.Octavio rebateu