Eu andava pelas ruas sem destino, abri mão de tudo por ele, e com nada acabei. Mas de uma coisa sabia, não iria pedir ajuda ao Adam. Sou adulta e tenho que aceitar as consequências de uma escolha que foi exclusivamente minha. não tenho mas esperanças, ou ilusões desnecessárias. tudo acabou hoje, nesse momento. se Ric, fosse mesmo lutar por mim, por nós. ele já deria ter despachado aquela mulher a muito tempo. Sinto meu corpo tremer com o frio e me abraço, quando saí do apartamento de Adam, não usava nada além de um vestido de tecido fino, e salto alto. Os saltos me atrapalham ao andar no chão molhado, tiro os mesmo e levo nas mãos. Vou até a floricultura dormir lá essa noite, por sorte sempre carrego a chave em minha bolsa. Mas para o meu azar meu dinheiro acabou e tenho que ir andando até lá, que nesse caso, até o outro lado da cidade. a minha sorte não muda, quão mas deprimente pode ser minha vida? quantas escolhas erradas eu ainda posso fazer? já não basta tudo que passei, por que
— Bom... eu vim comprar flores, e comprimentar a adorável Clara.Fala de forma sutil. olha para Ricardo, que permanece tenso ao meu lado. seu olhar para Maurício, é mortal. posso notar a rivalidade entre ambos, o ódio. Uma tensão se forma no ar, e sinto que nada de bom acontecerá aqui. vários pensamentos se formam na minha mente, várias perguntas me cercam. não consigo abandonar a sensação de que este homem se aproximou de mim, porque conhecia o Ric. mas seja lá o que for, trato de acabar logo com isso. se ambos começarem a brigar aqui, vão acabar destruindo a loja por inteira.— a loja está fechada, estamos em reforma. tem uma placa lá fora dizendo isso.Falo de forma neutra e passiva, ambos se olham como se fossem matar um ao outro. sinto calafrios quando Maurício, sorri e aponta. de início me assusto pensando que está apontando para mim, mas olhar para trás, vejo que seu alvo, para onde está apontando é para um jarro de flores, especificamente rosas vermelhas.— Eu sei, mas quero a
Meu coração salta ao sair do banheiro encontro um Ricardo, sem camisa só usando uma calsa de tecido fino, algumas gotas do seu cabelo recém lavado caí sobre suas costas. Em cima de uma tatuagem de anjo, com a cabeça curvada, o joelho dobrado se aponhando em uma espada. A tatuagem toma quase toda sua costas, ele está de frente para o vidro encarando o mar, com as mãos enfiadas no bolso da calsa de pijama. Não consigo tirar meus olhos dele, tudo nesse homem me atraí como um imã. por mas que a tempestade lá fora seja forte, sinto que uma cem vezes pior acaba de começar aqui dentro.— Eu sou um assassino.ouço o que ele diz, meu cérebro leva um tempo para processar. finalmente, depois de dez longos e torturosos anos, é isso que ele tem a me dizer? é isso que ele vai falar depois de tudo? eu simplesmente não posso acreditar, estou incrédula. quero rir mas não consigo ao ver sua expressão neutra, a única coisa que saí da minha boca é.— O que?faço a maior pergunta sonsa de todas, entrando
Pego mas um morango e sorrio discreta ao perceber que o mesmo me encara, pego outro morango na bandeja e levo em direção ao mesmo. Ele sorri antes de devorar o mesmo em uma mordida. Finalmente me sinto feliz por está com ele, e ter um momento só nosso. Mas sua expressão relaxada muda para preocupação, bebo um gole do meu café e encaro o mesmo séria.-Tem mas alguma coisa que não me contou?Ele suspira antes de começar a falar.-A empresa quebrou.Junto minhas sobrancelhas sem entender, mas isso é impossível.-Como uma empresa multimilionária pode falir?-Ah... quando eu disse a Olívia para "sumir", não pensei que ele sumiria com meu dinheiro.Olha para o mesmo inacreditá, como ela pode fazer isso? Acho que ela não era tão boa pessoa assim. Seguro a mão do mesmo em solidariedade.-Não se preocupa a gente vai da uma jeito.O mesmo deixa sua expressão séria e começa a ri.-Por qu...-Eu não fiquei pobre, se esqueceu que sou um mafioso, minha família tem dinheiro o bastante para sete vida
Quando ele solta meu cabelo para pegar em meu seio, vejo uma chance de lutar. Jogo minha cabeça para trás acertando seu rosto, o mesmo me solta. tento correr para cozinha mas o mesmo segura meus pés.-Você não vai para lugar nenhum.Fala ficando por cima do meu corpo, segurando meu pescoço com ambas as mãos. Sinto o ar faltar em meus pulmões, e penso que será meu fim. Mas me surpreendo quando vejo o Adam passar seu braço pelo pescoço do mesmo, e o puxar para trás. O tirando de cima de mim, passo a mão pelo meu pescoço respirando o ar forte. Maurício vai em direção a uma parede, batendo as costas do Adam. O mesmo geme e caí no chão.-Não me atrapalha.A voz do mesmo soa monstruosa e furiosa, ele segura Adam pela gola da camisa. A cabeça do Adam cambaleia tonto, ele soca o rosto do Adam que volta ao chão.-Adam.Falo baixo o nome do mesmo, me levanto de onde estou e pulo nas costas do mesmo, e puxo seu cabelo. ele grune furioso e tenta me tirar de suas costas. mordo seu ombro e arranho
Hoje fazia uma ano desde que eu e o Ric nos casamos, na semana passada descobri que estava grávida. Então como estava chegando nosso aniversário de um ano de casamento, por que não fazer uma supresa. Eu fui na loja mas cedo e comprei dois sapatinhos um rosa e outro azul, já que ainda não sei o sexo do bebê. O mesmo entra no quarto e sorri ao me vêr o esperando.-Você ficou acordada me esperando?Pergunta o mesmo tirando o palitor e deixando em cima de uma cadeira, ele vem até a cama e me beija.-Eu tenho uma surpresa.Falo divertida, Eu sorrio e pego as pequenas caixas embaixo do travesseiro e entrego a ele. O mesmo olha desconfiado e pega as pequenas caixas, ao abrir ele fica sério e me olha.-E sério?Pergunta, balanço a cabeça em afirmação e um grande sorriso estampa seu rosto.9 Meses Depois...Sinto contrações fortes e gruno de dor, quando minha bolsa estorou Ric estava treinado os novos seguranças. E Adam estava a caminho de casa, quando Ric soube que eu estava Prestes a dar a l
Me aproximava alegrimente, do escritório do meu marido, ele sempre se atrasava, as crianças não paravam de pular de tanta alegria, fazia mas de uma semana que elas pediam para levarmos elas para assistir um filme infantil, que segundo eles era o melhor do mundo.Ao me a próximo ouço vozes, como sou muito curiosa, me a próximo da porta para ouvir melhor o motivo do nosso atraso.-Vamos fazer um acordo.Ouço uma voz, masculina e desconhecida.-Tudo bem, qual vai ser esse acordo?Agora ouço a voz do meu marido.-Não vamos ganhar nada nessa guerra, não tenho mas idade para isso.Falou a voz desconhecida.-Vá direto ao assunto.Falou meu marido, curto e grosso.-Sei que você tem uma filha, e eu tenho um filho, que tal se nós fizéssemos um contrato de casamento, então nossos problemas estariam resolvidos e teríamos uma aliança.Depois de ouvir isso o silêncio prevalece, meus olhos já ficam marejados, eles não podem decidir a vida dos meus filhos assim. Eu não posso deixar isso acontecer, en
Vejo os primeiros raios de sol entrar pela cortina, que balança com o soprar do vento. tem sido assim desde sempre, desde o dia em que meus pais se foram, levando tudo com eles.Agora só resta eu e meu irmão, irmão ao qual não vejo a exatamente 6 anos, só nos falamos por telefone ou E-mail, é até meio intrigante. por que pelo que eu assistir em filmes e livros, irmão gêmeos sempre ficam juntos, mas pelo visto isso não é bem o nosso caso.Fecho os olhos por um momento e suspiro, quando volto a abrir, vejo uma figura masculina e grande na minha frente, ele olha para mim incrédulo, talvez por eu estar jogada na cama, com fones de olvido ao maximo, o mesmo faz um jesto para que eu tire, e assim faço, Sorrio e endago.-Bom Dia.-Bom Dia, você ainda vai ficar surda ouvindo isso, tão alto.Olho para o mesmo sem acreditar, tudo bem que estava um pouco alto, mas ao ponto dele ouvi fico meio na duvida.-Não estava tão alto.-E mesmo? dava pra ouvir Green Day do outro lado da porta, e as músicas