FilipoMe sento ao lado de Victoria quando meus pais chegam, me sirvo de uma xícara de café em quanto observo a todos. Ferhat anda de um lado para o outro olhando através da janela . Percebo que o mesmo para quando algo lá fora chama sua atenção.— Tem alguém vindo para cá.Em menos de um segundo levanto de onde estou, e olho pela janela. Guardo a arma que peguei e abro a porta para mesma entrar.— Asli.Comprimento a mesma dizendo seu nome, quando passa por mim. Percebo que todos ficaram aliviados ao perceber quem era quando falei seu nome. Asli se senta no sofá e joga um celular em minha direção que pego no ar. Ao olhar para o aparelho velho encaro a tela e vejo uma foto do Adam, ligado a vários aparelhos.— O que é isso?Pergunta meu Pai curioso, entrego o celular para o mesmo.— Ele me contatou antes de sair do banco, foi bastante esperto.A mesma se pronúncia, com as pernas jogadas sobre a pequena mesa de madeira a sua frente.— Se ele foi tão esperto assim, porquê está ligado a
VictoriaColoco todas as coisas de Fernando e Mia dentro da bolsa, sinto um enorme aperto no peito quando penso que vou me afastar deles. Mas se isso é preciso para mante-los seguros, então farei. Agora entendo a dor da Clara quando teve que se separa dos Filhos.— Por quanto tempo vamos ficar por lá?Pergunta Fernando, em quanto segura Mia nos braços.— Só alguns dias.Respondo fechando a mochila, vou até o mesmo e pego Mia em meus braços. A mesma abre um lindo sorriso, que faz meu coração se derreter. Fernando pega a mochila e sai do quarto, indo na minha frente. Ao descemos as escadas Fernando vai ate Filipo e o abraça, saber que ambos se tratam como Pai e filho faz meu coração se aquecer. Ao se soltarem do seu abraço Filipo vem até mim e beija a face de Mia, que sorri estendendo seus pequenos braços gordinhos. Do outro lado da sala Ferhat e Enny também se despede de Polônio. Vamos para o lado de fora, colocamos Mia e Polônio nas cadeirinhas e Fernando se senta na frente, ao lado d
FILIPOMovemento a perna de modo estratégico, fazendo com que o impacto seja no local. A mesma volta para o lugar de antes, mas seu olhar é claro de que não acabou. Permaneço no mesmo lugar para vir em seguida minha Mãe, e logo depois Enny.Faço o mesmo com ambas para proteger meu membro, nem fodendo que vou abaixar a guarda de novo. Xingo internamente, voltando ao lugar em que estava para que Asli continue a ensinar. Mas sua cabeça gira em nossa direção.— Meninos escolham suas parceiras.Sem questionar e de forma rápida, fico ao lado da minha Mãe. Meu Pai me olha com cara de poucos amigos ficando ao lado de Asli, noto que Ferhat está ao lado de Victoria e Alex com Enny. Sorrio presunçoso para o velho que me fuzila com o olhar, mas de forma repentina sua carranca se transforma em malícia. Me contrário com sua alegria.— Muito bem senhoras, repitam meu movimento.Fala chutando a perna do Velho que está em guarda, fazendo o mesmo se dobra. Fico em posição e de forma rápida Mamãe repete
DesconhecidoO velho solta uma gargalhada, bebendo um dos meus melhores uísques. Dispenso os quatros homens a minha frente e abro o envelope, tirando as fotos de dentro.— Parece que você falhou, meu amigo.Olho em direção ao mesmo com uma sobrancelha erguida, de forma calma observo as fotos enquanto sua risada roca ecoa pelo local.— Não sei do que está falando.Respondo colocando as novas fotos em cima da mesa de madeira, uma ao lado da outra bem alinhadas.— Como assim? Aquele tal de Adam não está morto? e sem fala que você não sabe quem está ajudando os Stentons.— Oh não, eu sei sim.Fala pegando uma foto e girando a mesma em sua direção.— O nome dela é Maria, bom era. Agora ela se chama Asli.— E como você sabe que é ela?Ponho a foto de volta e me levanto, sentando na poltrona a sua frente. Passo a mão pelo queixo e observo as peças de xadrez atentamente.— Adam, foi se comunicar com o ajudante, como ele sabia que estava sendo vigiado fez contato com ela dentro do banco.— E i
Filipo— Então vamos nos prepara.Decreto me erguendo da poltrona. Alex, faz um breve aceno indo embora. Papai e Ferhat se aproximam de mim, de forma cautelosa. Olhando em voltar para terem a confirmação de que ninguém nos observa.— Filipo, você tem certeza que é uma boa idéia?Ferhat, pergunta desconfiado. Levo meu olhar para o meu Pai que presumo pensar a mesma coisa.— Confio na Asli, e só disso que precisam saber.Falo saindo do local, deixado ambos com expressões nada boa. Mas nenhum fala em protesto. Passo o resto do dia no escritório elaborando planos e pensando nesse novo inimigo. Olho em direção a porta ao ouvir a mesma abrir. Enny adrenta o local sustentando um sorriso doce.— O que faz aqui?Pergunto focando meu olhar na mesma, ainda erguendo o queixo com o polegar e o indicador sobre os lábios. A mesma ergue os ombros e senta em frente a mesa me encarando de volta.— Você não foi comer mais cedo, presume que não iria jantar também...— Então você veio trazer algo para mi
FilipoFaltava poucos minutos para a equipe de Asli, chegar. Observo de forma atenta ao redor da casa, ninguém diz uma palavra sequer.— Filipo, você acha que vai fazer alguma diferença se esses homens vierem? Afinal não temos idéia de qual é a aparência deles. E se forem nossos inimigos infiltrados.Meu Pai se pronúncia quebrando a tensão no ar.— É possível. So quê ter mais homens significa ter mais proteção.Ouço o mesmo suspirar, viro em sua direção e a preocupação é nítida.— Me pergunto o que deixamos passar.Fala pensativo com o olhar distante, como se estivesse tentando reviver cada momento em sua vida. E nesses momentos que sinto saudade das palhaçadas do Adam, ele já teria soltado alguma piada qualquer e aliviado a preocupação e estresse. Uma gargalhada curta e repentina soa no local, olho em direção a Ferhat, que passa a mão pela barba.— Se o Maurício, não estivesse morto. Juraria que séria ele.— Mas isso é impossível.Enny protesta encarando seu marido.— De fato!O mes
FilipoO mesmo me encara contrariado, mas logo sobe as magas de sua camisa. Observo de forma atenta seus ante-braços, uma cicatriz redonda um pouco abaixo do seu cotovelo me chama atenção. De fato não é uma cicatriz comum, mas sim uma de bala. Seguro seu pulso e giro seu braço, do outro lá a marca de saída. Bingo!— Como consegui isso?Não preciso encara-lo para saber que ele está encarando a cicatriz. Mas não sinto seu corpo ficar rígido ou qualquer coisa parecida, nem mesmo sinto sua pulsação acelerar. Pelo contrário. Ele continua calma desde que chegou aqui.— Já faz alguns anos. Foi quando eu era pequeno, tentei roubar a carteira de um cara e paguei por isso.Solto seu pulso e giro meu corpo e saio do local, deixando o mesmo sozinho. Com uma expressão contrariada. Entro em meu quarto e vejo Victória, colocando nossas roupas em uma mala.— Não precisa fazer isso.Comento sentando ao lado da mala, sobre a cama. Sem me dá ouvidos ele continua pegando as mudas de roupa do closet, e po
ClaraMeu olhar vai da minha filha a Victória, que me observam espantadas. Ergo uma sobrancelha e ando de forma casual até ambas. Abro uma gaveta e pego uma colher afundando no pote de sorvete e trazendo uma contidade generosa a boca.— Mamãe nós não queriamos causar nenhum alarde, por isso não contamos.— Eu sei, porque acha que não disse nada sobre eu está grávida também.A boca de Enny, se abre ficando em formato de "O", e Victória, ergue as sobrancelhas escuras em surpresa.— O que? Eu estou velha, não morta!Completo de forma humorada, saboreando o gosto do chocolate.— Eu nem consigo acreditar, nós três grávidas.Victória, fala de forma inacreditada. Eu também não consigo, mas tento transparecer calma. Já passei por isso pela primeira vez com eles, quase surtei quando descobri. Mas por sorte Ric, estava ao meu lado.— Eu concordo.Enny, se pronúncia balançando a cabeça em positivo.— Só espero que tenhamos mas sorte do que a primeira vez.Falo olhando através da janela, meus pen