ClaraMeu olhar vai da minha filha a Victória, que me observam espantadas. Ergo uma sobrancelha e ando de forma casual até ambas. Abro uma gaveta e pego uma colher afundando no pote de sorvete e trazendo uma contidade generosa a boca.— Mamãe nós não queriamos causar nenhum alarde, por isso não contamos.— Eu sei, porque acha que não disse nada sobre eu está grávida também.A boca de Enny, se abre ficando em formato de "O", e Victória, ergue as sobrancelhas escuras em surpresa.— O que? Eu estou velha, não morta!Completo de forma humorada, saboreando o gosto do chocolate.— Eu nem consigo acreditar, nós três grávidas.Victória, fala de forma inacreditada. Eu também não consigo, mas tento transparecer calma. Já passei por isso pela primeira vez com eles, quase surtei quando descobri. Mas por sorte Ric, estava ao meu lado.— Eu concordo.Enny, se pronúncia balançando a cabeça em positivo.— Só espero que tenhamos mas sorte do que a primeira vez.Falo olhando através da janela, meus pen
Gastón Alguns minutos antes!Mais um irmão! Eu vou ter mais um irmão! E sobrinhos! Estranhamente isso me faz lembra de Cristina, quando estava grávida da Esmeralda. E o que senti quando ela me contou. Muitas vezes me imaginei com minha mãe, em como ela ficaria feliz em saber que seria avó.A mesma se vira para ir embora, mas seguro seu pulso fazendo a mesma olhar para mim.— Senhora Stenton, é verdade que você, sua filha e Victória estão gravidas?Observo sua expressão fechar.— Isso não é da sua conta!Fala puxando seu braço com brutalidade, subindo as escadas. Fico no mesmo lugar encarando o vazio, encaro minha mão a que a segurei. Sua pele é tão macia e delicada, levo minha mão ao meu nariz e inalo seu cheiro. Já me perguntei milhares de vezes como seria o cheiro da minha Mãe, a macies que sua mão afagaria minha cabeça.Me lembro do que ela disse a alguns minutos atrás, a forma como nasci e como ela e meu Pai me deixaram para trás, para os monstros. Sinto o ódio invadir meu peito e
GastónMe identifiquei bastante com suas palavras, até mas do que deveria. Sua expressão cansada me faz sentir estranhamente incomodado. Pego um doce que gosto do meu bolso e estendo em sua direção, a mesma franze as sobrancelha.— E o meu doce favorito, você pode ficar com ele.Falo balancando a embalagem no ar. a mesma sorri antes de pegar o mesmo da minha mão e abre o mesmo pondo o doce na boca. Em poucos sengundos sua expressão se ilumina. A mesma solta um gemido, igual a de uma criança e aperta os olhos apreciando o gosto. Meu pequeno anjo, faz essa mesma expressão quando dou um desses a ele.— Seu sorriso é muito bonito.Volto meu olhar para mesma, que me encara de forma curiosa com a cabeça enclinada de lado. Ao nota isso volto a minha expressão neutra e me afasto da mesma, não posso deixa isso me afetar. Mas seu jeito doce de menina me faz sentir feliz, com seu sorriso tão puro e inocente. Eu tenho fotos dela de quando era criança, mas gostaria de ter visto ela pessoalmente, c
GastónFalo mesmo não sendo uma justificativa, afinal o que fiz não tem perdão. Mas ainda a tempo de reparar os meus erros.— Mas agora sim! E eu juro que ninguém, nunca mas. Vai machucar vocês! Nem mesmo eu.Passo a manga da blusa pelo meu nariz, tirando o sangue seco. Faço menção de me afastar mas sinto uma mão quente e pequena segura meu pulso. Olho para trás e observo Clara, chorosa.— Eu não vou deixar! Você é o meu filho, não vou te perder mais uma vez.Sinto uma batida do meu coração vacilar, e seguro seu braço. Trazendo seu pequeno corpo para mim. A envolvo em meus braços e aperto a mesma com força, com medo que ela vá embora ou suma. Sinto meus olhos arder e lágrimas quentes rolar pelo meu rosto. Afundo meu rosto em seus cabelos inalando seu cheiro, guardando em minha memória.— Eu amo você.Falo em um fio de voz, a segurando pelo ombros a afastando de mim. Me viro mais uma vez indo em direção ao jato, noto uma presença ao meu lado e vejo Filipo, ir na minha frente em direção
Gastón— Você é inacreditável, sabia?Falo me sentando ao lado de Filipo, que me encara contrariado.— Por que?— Mesmo sabendo quem eu era e o que queria, me deixou no controle de tudo.O mesmo solto um suspiro curto, enclinando a cabeça.— As vezes temos que nos arricarmos.— Mas se eu não tivesse mudado de lado, o que você faria?Filipo, me encara e sua expressão diz tudo. Dou ao mesmo um sorriso reconfortante.— Me empresta seu celular, tenho que fazer uma ligação.— Aqui.Me entrega o mesmo, levanto e vou para a parte de trás do jato. Abro a porta que da para o banheiro e entro. Disco o número rápido. Ouço o celular chamar duas vezes.— Alô?A voz de Christina, do outro lado da linha me faz relaxa.— Oi meu amor.— Gastón!? Oh meu Deus! Onde você está? Por quê não me ligou?— Eu tive que resolver umas coisas primeiro.Ouço a mesma suspirar irritada do outro lado da linha.— Christina, eu preciso que você preste muita atenção agora. Quero que faça uma coisa pra mim.— O que é?Sin
FilipoO velho sorri como se ganhasse o maior presente de natal do mundo, isso só me faz sentir mais pena dele e ódio.— Ricardo Stenton.— Navargas, hun. Eu devia saber.Meu Pai fala com irônia para o velho, que continua a sorri. Mas não por muito tempo.— Finalmente eu te venci!— E mesmo? E como?O velho solta uma gargalhada medonha, enquanto se aproxima.— Como? Eu destrui a sua máfia, matei um dos seus e fiz isso tudo. Usando o seu filho que abandonou.— Ele não me abandonou.Gastón, se pronúncia fazendo o local ficar em completo silêncio. O velho olha para ele com indignação.— Se você não tivesse nos atacado, nada daquilo teria acontecido.—Estou vendo que eles conseguiram entra na sua mente, seu muleque idiota.— Eles não entraram, Só me fizeram abrir os olhos.Gastón, rebate apontando sua arma para o velho. O mesmo cambaleia para trás se apoiando na mesa.— Ótimo, pelo menos irei exterminar os Stenton's todos juntos.Em questão de segundo ouço um barulho atrás de mim, prontam
A respiração lenta, audição apurada, gotas de água decendo pelo meu corpo, por cima da minha tatuagem, a mesma tatuagem que diz quem sou agora. O chuveiro ainda esta ligado.Minhas mãos estão sobre a madeira podre, o cabelo cortando em um chanel, alguns fios molhados estão em meu rosto. O espelho a minha frente completamente embaçado pelo vapor do local. As memórias se formam em minha cabeça, lembrança por lembrança.Ainda posso ouvir seus gritos, são como uma música de terror em minha cabeça. Passo a ponta dos meus dedos sobre uma pequena cicatriz em formato circular, por cima da cicatriz uma cauda de uma raposa, tenho mas oito dessa no meu corpo.Uma raposa com nove caudas, nove caudas nove tiros, ela se estende por minha costa e quadril. Fecho os olhos e tudo fica lento, minha respiração deminue, posso ouvir gota por gota fazendo eco pelo local.Ouço uma barata se rastejando pelo chão. fui treinado para ser uma arma, e armas tem que serem perfeitas. Esse banheiro imundo e sujo me c
As grandes portas de metal se abrem revelando uma pequena cidade subterrânea, andamos em meio a uma pequena aglomeração de pessoas, algumas pessoas ficam me encarando enquanto outras se escondem. Não estranho suas reações, sei que minha reputação prevalece no submundo. Conheço as histórias que contam sobre mim, e o que dizem do que sou capaz de fazer. Se fosse há alguns anos e eu ouvisse sobre alguém como eu. Depois que entrei nesse mundo, coisas que eu não fazia idéia começaram a sugir. é incrível o tanto de coisas que são incobertas para o mundo. Afasto esses pensamentos e continuamos andando em direção a um pequeno prédio.— E então o que você veio fazer aqui?Pergunta Sean, curioso mas ao mesmo tempo com um ar suspeito.— Nada de mas, só vim a negócios.Ele não perguntou mais, pôs sabia que não falaria mais do que aquilo. Andamos alguns metros até chegar no local, para chegar no alto andar tínhamos que andar cinco rolos de escada, uma escade de ferro velho e enferrujado, algumas g