FilipoO velho sorri como se ganhasse o maior presente de natal do mundo, isso só me faz sentir mais pena dele e ódio.— Ricardo Stenton.— Navargas, hun. Eu devia saber.Meu Pai fala com irônia para o velho, que continua a sorri. Mas não por muito tempo.— Finalmente eu te venci!— E mesmo? E como?O velho solta uma gargalhada medonha, enquanto se aproxima.— Como? Eu destrui a sua máfia, matei um dos seus e fiz isso tudo. Usando o seu filho que abandonou.— Ele não me abandonou.Gastón, se pronúncia fazendo o local ficar em completo silêncio. O velho olha para ele com indignação.— Se você não tivesse nos atacado, nada daquilo teria acontecido.—Estou vendo que eles conseguiram entra na sua mente, seu muleque idiota.— Eles não entraram, Só me fizeram abrir os olhos.Gastón, rebate apontando sua arma para o velho. O mesmo cambaleia para trás se apoiando na mesa.— Ótimo, pelo menos irei exterminar os Stenton's todos juntos.Em questão de segundo ouço um barulho atrás de mim, prontam
A respiração lenta, audição apurada, gotas de água decendo pelo meu corpo, por cima da minha tatuagem, a mesma tatuagem que diz quem sou agora. O chuveiro ainda esta ligado.Minhas mãos estão sobre a madeira podre, o cabelo cortando em um chanel, alguns fios molhados estão em meu rosto. O espelho a minha frente completamente embaçado pelo vapor do local. As memórias se formam em minha cabeça, lembrança por lembrança.Ainda posso ouvir seus gritos, são como uma música de terror em minha cabeça. Passo a ponta dos meus dedos sobre uma pequena cicatriz em formato circular, por cima da cicatriz uma cauda de uma raposa, tenho mas oito dessa no meu corpo.Uma raposa com nove caudas, nove caudas nove tiros, ela se estende por minha costa e quadril. Fecho os olhos e tudo fica lento, minha respiração deminue, posso ouvir gota por gota fazendo eco pelo local.Ouço uma barata se rastejando pelo chão. fui treinado para ser uma arma, e armas tem que serem perfeitas. Esse banheiro imundo e sujo me c
As grandes portas de metal se abrem revelando uma pequena cidade subterrânea, andamos em meio a uma pequena aglomeração de pessoas, algumas pessoas ficam me encarando enquanto outras se escondem. Não estranho suas reações, sei que minha reputação prevalece no submundo. Conheço as histórias que contam sobre mim, e o que dizem do que sou capaz de fazer. Se fosse há alguns anos e eu ouvisse sobre alguém como eu. Depois que entrei nesse mundo, coisas que eu não fazia idéia começaram a sugir. é incrível o tanto de coisas que são incobertas para o mundo. Afasto esses pensamentos e continuamos andando em direção a um pequeno prédio.— E então o que você veio fazer aqui?Pergunta Sean, curioso mas ao mesmo tempo com um ar suspeito.— Nada de mas, só vim a negócios.Ele não perguntou mais, pôs sabia que não falaria mais do que aquilo. Andamos alguns metros até chegar no local, para chegar no alto andar tínhamos que andar cinco rolos de escada, uma escade de ferro velho e enferrujado, algumas g
O vento frio bate em meu rosto. Refresca a alma, mas não o ódio que guardo a anos. Primeira coisa a fazer conhecer meu inimigo, mas antes tenho velhos amigos a encontrar. Caminho durante alguns minutos na grande cidade, o frio esta aumentando. Droga tenho que encontra-lo rápido, antes que eu morra congelada. Já esta anoitecendo quando viro uma esquina, do outro lado da rua tem dois mendigos, um segura um cartaz dizendo que o fim esta próximo, nesses anos de treinamento aprendi vários idiomas, o Church tava certo é útil aprender vários idiomas, envés de tentar traduzir como um merdinha, como ele diz. O outro esta encostado no prédio pedindo dinheiro, bingo achei. Mas que safado não muda nunca. Atraveso a rua quando os carros param, me misturo as pessoas que estão atravessando e chego discretamente perto do mesmo. Fico em pé na sua frente, ele levanta a mão tremo-la vestida em uma luva imunda e rasgada em minha direção.— Poderia me dar alguns trocados por favor, senhorita.Fala com a v
— Tá e como você quer que eu faça isso?— Hackando o computador, você entra no sistema retira esse homem.Pego a foto em meu bolso e entrego a ele, Max olha a foto e verso onde coloquei seu nome.— É você acha que eles não vão sentir falta desser cara?Pergunta o mesmo irônico.— Claro que vão, mas isso você deixa comigo.O mesmo resmunga e larga a foto sobre a mesa.— Só por curiosidade. O que aconteceu com esse cara?— Humm digamos que ele estava fazendo aulas de natação, só que ele caiu acidentalmente na piscina e morreu afogado.Max ficou por algum segundos em silêncio me encarando.— Sabê... As vezes você me da medo, agora entendo melhor sua reputação.Sorrio ao ouvir suas palavras.— Mas tem outra coisa...— Eu sei a tatuagem.Corto o mesmo, dizendo o óbvio.— Exatamente. se ele vêr essa raposa ele iria descobri quem você é.— Eu sei, eu vou cuidar disso hoje mesmo.— Espera você não vai ficar aqui?— Não! Nós não podemos ter ligação alguma, e eu já corri muito risco vindo aqui,
— Tá montando um pequeno exército? — pergunta levianamente, como se não fosse nada.— Não, só vou invadir uma máfia.Falo dando de ombros, o mesmo me encara levantando uma sobrancelha, olhando para mim com um ar irônico como se tivesse certeza que sou louca. Já vi muito desse olhar, e durante todos esses anos, posso afirmar que isso me importa cada vez menos. Nada mas pode me abalar depois do que passei, não é um olhar desdenhoso e uma cara feia que vai me parar. Podem tentar me impedir, mas vou passar por cima de cada um deles. Admito que posso estar um pouco louca, mas isso não importa mas.— O Max, ajudou não foi?Pergunta Ben, já sabendo minha resposta.— Ah! e a propósito meu nome é Denver.Fala esticando a mão em minha direção.— Eu sei.Falo tirando sua carteira do meu bolso de trás da calça, ele franze a testa e me olha contrariado.— Deveria usar um nome falso, por sua causa podem achar o Ben.Ele balança a cabeça em negação e se afasta, Ben se aproxima de mim e coloca a mão
O local estava em total alvoroço, eles corriam de um lado para o outro. Procurando o tal Filipo Stenton. Mas duvido muito que vão acha-lo, me sinto feliz de certa forma por ele ter fugido com seu filho. Depois de alguns minutos chegam alguns médicos para ver a situação do homem morto, mas até mesmo um cego sabe que essa cara já era. Me sinto intediada com toda essa atuação, não faço a menor idéia de por quanto tempo irei conseguir continuar chorando. Sinto meus olhos inchados e meu nariz escorre um pouco, mas tenho que me manter firme.Os homens ao meu redor não dão a mínima para mim, mas um deles se aproxima de mim e me puxa pelo braço. Ele me deixa em uma sala e sai sem dizer mas nada. Após alguns minutos que parecem horas alguém entra na sala.— Peço desculpas Sra. Purisck pela demora.Diz um homem sentando na cadeira atrás da mesa.— Eu sou o substituto do Sr. Golvin.— O homem que acabou de morrer?Pergunto ao mesmo que acente com a cabeça em animação.— Bom... Até onde eu sei, a
— Asli, você estava com ele em suas mãos, por que não matou ele?Pergunta Denver, confuso. Depois que me livrei do carro e cheguei aqui. Ben, mal acreditou no que eu disse. Mas não me questionou, sabendo que ganhei coisa melhor. Mas Denver, tinha muito que aprender ainda. Eu poderia ter sim matado Filipo, mas jamais poderia colocar minhas mãos naquela criança pequena, e inocente e principalmente assustada. a forma como Filipo, protegia o garoto deixava isso bem claro pra mim. Aquela criança era o mundo dele, e sei muito bem como é ter seu mundo destruído e arrancado de você. Eu jamais poderia fazer isso com ele, ou com aquela criança.— Acho que nossa Asli, aceito uma proposta muito melhor do que destruir a Máfia Stanton.Fala Ben, se apoiando em sua bengala, soltando a fumaça do cigarro. O velho é uma raposa astuta e esperta, tenho certeza que ele sabe muito bem o que estou fazendo sem nem mesmo ouvir uma palavra. É como dizem, mentes brilhantes pensam iguais. E pelo jeito. Denver, t