Vendo aquela cena, me aproximo para querer alguma explicação. Por que diabos ela está nos braços do Wirley?— Que palhaçada é essa aqui? — Pergunto, fitando o meu colega de trabalho.— Eu que pergunto, por que está tão nervoso? Até parece que está apaixonado? — Indaga, Noto que a Raquel está me olhando já afastada do Wirley. Neste momento esqueço-me do Wirley e fico olhando para ela.— Pode dizer o que aconteceu? — Dou um passo para frente olhando nos seus olhos.— É que o Bruno me seguiu até aqui... E se o Wirley não tivesse aparecido... — Ela parou de falar e lágrimas caíram no seu rosto. Não acredito nisso! Vou matar aquele filho da puta! — Calma Raquel. O quê esse desgraçado queria?— Ele estava a pressionando contra o carro parecia que estava machucando quando vi, a primeira coisa que passou na minha cabeça era tirar ele de cima dela... — Disse Wirley. Mas fico prestando atenção na Raquel. Afasto-me dela, volto a olhar para Wirley e puxo para ficarmos longe, pois não quero ouça.
Não pode ser? Não, não! Estou imaginando coisas, é isso! Não posso está gostando do Bruno. Não mesmo. O elevador se abre, estou no escritório. Tento me acalmar, não posso ficar assim na minha sala, com certeza vão perceber o meu estado. Se acalme Raquel! Se acalme! Fecho os olhos para afastar esses pensamentos e sem perceber esbarrei em alguém.— Tudo bem Raquel? — Abrir os olhos e vejo que é Wirley, que está com as mãos nos meus braços me segurando.— Oi... estou bem... — Digo, me afastando. Tenho que me acalmar. Não posso falar pra ele o motivo por está assim, então olho para ele. — É que teve uma confusão lá no estacionamento.— Que confusão? — Pergunta, mirando em mim, ficando curioso.— É, estava conversando com o Bruno... — Estava indo para minha mesa, Wirley levanta a sobrancelha, estranha o modo como chamei o meu chefe. Droga! Assim vai perceber que tenho alguma coisa com ele, tenho que dar um jeito nisso. — Quer dizer, o senhor Montenegro... Apareceu a Letícia Garcia, toda br
Acabamos de chegar ao apartamento, cumprimentei o porteiro, eu e Wirley entramos no elevador. Apertei para o quinto andar, em seguida a porta se fechou, ficamos encostados no espelho. No caminho até aqui não dizemos nada, Wirley ficou calado a viagem toda.Pude notar que está pensativo, depois que ele voltou para a empresa para me levar para casa, quando estávamos saindo da minha sala, ele olha para o lado e vê o Bruno saindo com a Letícia Garcia abraçados indo para o elevador. Ele ficou triste e confesso que eu também senti uma dor no peito vendo aquela cena.Olho para o alto para não cair uma lágrima no meu rosto. Depois que eles entram e o elevador fecha, o Wirley vira e olha para mim perguntando se estava pronta? Respondo que sim, dar passagem para eu passar e logo depois fecha a porta. Não demorou para o elevador chegar.Não entendo porque ele está assim. Ele não é assim, fechado, pelo contrário ele gosta de conversar. Chegamos no meu apartamento, abri a minha bolsa para pegar a
Dois anos atrás— O que foi Letícia? — Pergunto, estava de terno e gravata, tinha acabado de chegar em casa.— Não podemos fazer isso! É um erro! — Ela disse, andando de um lado para o outro. Está bem nervosa.— O que você está falando amor? — Vou até ela para abraçá-la e recua para trás. Olho confuso. Por esta evitando o meu abraço?— Não piora! Não podemos casar, já disse. — Rebate, não olha nos meus olhos. Está bem apreensiva. Aconteceu alguma coisa que não quer me falar. Me aproximo mais uma vez e mais uma vez ela desvia de mim. E continua. — Não insista, está decidido! EU NÃO QUERO MAIS CASAR COM VOCÊ! — Ela se vira e sai do meu apartamento.Fico ali sem entender. Como ela pode ter mudado de ideia tão rápido, faltando uma semana para o nosso casamento? Pego a chave do carro que está sobre o rack e vou atrás dela. No estacionamento entro no meu carro, ela está saindo. Dou a partida e começo a segui-la, estou bem atrás dela. Não quero acreditar que ela não me ama mais. A Letícia n
Quando ouvi alguém batendo na porta e forte daquele jeito, meu corpo gelou na mesma hora. Me afastei do Wirley, ele fala alguma coisa, mas não escutava. Só vinha na minha mente, o Bruno! E agora? Começa bater um pânico, meu coração começa disparar...Mas volta normal quando sinto seu toque no meu rosto fazendo olhar pra ele e disse: "Não tenha medo, estou aqui." Prometeu que nada vai acontecer comigo. Disse que vai atender a porta, assenti. Ele foi abrir e quando a pessoa entrou pude ouvir uma voz doce e aguda, notei que não era a voz do Bruno, vou para sala e vejo que é a Patrícia.Dou um abraço bem apertado de alívio que não entende, mas retribui o carinho. Depois nos afastamos e em seguida apresentei o Wirley para minha amiga, por sua vez eu apresentei ela para ele que se cumprimentaram. Claro, que minha melhor amiga tinha que chamar o Wirley de "bonitão", notei que Wirley tentou disfarçar, mas foi em vão.Ergo minhas mãos em direção ao meu rosto, de tanta vergonha que sinto. Logo
Depois que falei com a Raquel e ela tinha acabado de entrar no elevador, fui ao encontro da Letícia. Vem pra cima de mim, me beijando. Logo levo um susto, pois não estava esperando por aquilo e também estava pensando na Raquel, depois do que ela passou mais cedo.Então, ergo meus braços afastando-a de mim, que me fitou sem entender por que fiz isso. Não estava com nenhuma vontade e paciência para explicar. Digo que estou com pressa já que tenho um caso muito importante para resolver, estava indo para o elevador ela vem atrás de mim.― Eu não disse que vou jantar com você hoje? Por que está vindo atrás de mim? ― Perguntou, depois que apertei o botão para o andar e ela estava ali do meu lado, se olhando no espelho.― Vou aproveitar e dar a notícia pessoalmente para a minha sogrinha querida que você mudou de ideia, que vai ter o jantar hoje. ― Disse sorrindo, mostrando aquela boca carnuda, está com batom vermelho, que realça bem seus olhos claros.A Letícia é uma mulher que chama atenção
Finalmente acabei com uma negociação. Tenho que dizer que essa deu trabalho, mas consegui. Olho para meu Hublot ver as horas, já são nove horas. Nossa, esse foi demorado, mas deu tudo certo. O elevador acabou de chegar, saio e vou para sala da minha irmã, quero saber se ela vai está no jantar hoje?A Letícia vem na minha direção. O que ela está fazendo aqui? Tinha que está se arrumando para essa porra de jantar. Esse jantar que minha mãe faz questão da Letícia, se não a conhecesse tenho quase certeza que a senhora Mirian está querendo, não, me forçando um relacionamento com a Letícia. Se ela acha que foi aceitar isso está muito enganada. Ela é minha mãe e minha sócia aqui na empresa, mas não manda na minha vida amorosa.― Você não devia estar em seu apartamento se arrumando para o jantar lá em casa? ― Paro na sua frente com as mãos no bolso da calça. A fito seriamente, que sorri quando me vê.― Calma. Achei que você poderia me levar e brincamos um pouco. ― Dar um sorriso malicioso. De
Pronto. Já avisei para Maria colocar mais um prato na mesa. Agora vou falar com minha irmã que ela vai poder estar no jantar. Nessa merda de jantar, que fui chantageado pela Letícia, para ela se desculpar com a Raquel.Por falar nisso, como será que ela está? Se não fosse esse problema com minha irmã, largaria essa merda e ia lá no apartamento ver se está tudo bem. Estou de frente na porta do quarto da Elena, dou duas batidas para ela abrir. Ela demora em atender, continuo batendo. Ouço passos e ela finalmente abre a porta. Dar as costas para mim e vai para cama. Entro e logo depois fechei a porta.— Elena, por que voltou pra cama? Vai se arrumar, esqueceu que tem um jantar, essa merda de jantar. — Caminho até sua direção, me sento na beira da cama. Ela está deitada, toda encolhida de costas para mim, está com o travesseiro no meio das pernas. Ela fica assim quando está muito triste. Meu coração fica despedaçado vendo minha irmã desse jeito. — Vamos Elena! A Letícia já deve ter chegad