Acabamos de chegar ao apartamento, cumprimentei o porteiro, eu e Wirley entramos no elevador. Apertei para o quinto andar, em seguida a porta se fechou, ficamos encostados no espelho. No caminho até aqui não dizemos nada, Wirley ficou calado a viagem toda.Pude notar que está pensativo, depois que ele voltou para a empresa para me levar para casa, quando estávamos saindo da minha sala, ele olha para o lado e vê o Bruno saindo com a Letícia Garcia abraçados indo para o elevador. Ele ficou triste e confesso que eu também senti uma dor no peito vendo aquela cena.Olho para o alto para não cair uma lágrima no meu rosto. Depois que eles entram e o elevador fecha, o Wirley vira e olha para mim perguntando se estava pronta? Respondo que sim, dar passagem para eu passar e logo depois fecha a porta. Não demorou para o elevador chegar.Não entendo porque ele está assim. Ele não é assim, fechado, pelo contrário ele gosta de conversar. Chegamos no meu apartamento, abri a minha bolsa para pegar a
Dois anos atrás— O que foi Letícia? — Pergunto, estava de terno e gravata, tinha acabado de chegar em casa.— Não podemos fazer isso! É um erro! — Ela disse, andando de um lado para o outro. Está bem nervosa.— O que você está falando amor? — Vou até ela para abraçá-la e recua para trás. Olho confuso. Por esta evitando o meu abraço?— Não piora! Não podemos casar, já disse. — Rebate, não olha nos meus olhos. Está bem apreensiva. Aconteceu alguma coisa que não quer me falar. Me aproximo mais uma vez e mais uma vez ela desvia de mim. E continua. — Não insista, está decidido! EU NÃO QUERO MAIS CASAR COM VOCÊ! — Ela se vira e sai do meu apartamento.Fico ali sem entender. Como ela pode ter mudado de ideia tão rápido, faltando uma semana para o nosso casamento? Pego a chave do carro que está sobre o rack e vou atrás dela. No estacionamento entro no meu carro, ela está saindo. Dou a partida e começo a segui-la, estou bem atrás dela. Não quero acreditar que ela não me ama mais. A Letícia n
Quando ouvi alguém batendo na porta e forte daquele jeito, meu corpo gelou na mesma hora. Me afastei do Wirley, ele fala alguma coisa, mas não escutava. Só vinha na minha mente, o Bruno! E agora? Começa bater um pânico, meu coração começa disparar...Mas volta normal quando sinto seu toque no meu rosto fazendo olhar pra ele e disse: "Não tenha medo, estou aqui." Prometeu que nada vai acontecer comigo. Disse que vai atender a porta, assenti. Ele foi abrir e quando a pessoa entrou pude ouvir uma voz doce e aguda, notei que não era a voz do Bruno, vou para sala e vejo que é a Patrícia.Dou um abraço bem apertado de alívio que não entende, mas retribui o carinho. Depois nos afastamos e em seguida apresentei o Wirley para minha amiga, por sua vez eu apresentei ela para ele que se cumprimentaram. Claro, que minha melhor amiga tinha que chamar o Wirley de "bonitão", notei que Wirley tentou disfarçar, mas foi em vão.Ergo minhas mãos em direção ao meu rosto, de tanta vergonha que sinto. Logo
Depois que falei com a Raquel e ela tinha acabado de entrar no elevador, fui ao encontro da Letícia. Vem pra cima de mim, me beijando. Logo levo um susto, pois não estava esperando por aquilo e também estava pensando na Raquel, depois do que ela passou mais cedo.Então, ergo meus braços afastando-a de mim, que me fitou sem entender por que fiz isso. Não estava com nenhuma vontade e paciência para explicar. Digo que estou com pressa já que tenho um caso muito importante para resolver, estava indo para o elevador ela vem atrás de mim.― Eu não disse que vou jantar com você hoje? Por que está vindo atrás de mim? ― Perguntou, depois que apertei o botão para o andar e ela estava ali do meu lado, se olhando no espelho.― Vou aproveitar e dar a notícia pessoalmente para a minha sogrinha querida que você mudou de ideia, que vai ter o jantar hoje. ― Disse sorrindo, mostrando aquela boca carnuda, está com batom vermelho, que realça bem seus olhos claros.A Letícia é uma mulher que chama atenção
Finalmente acabei com uma negociação. Tenho que dizer que essa deu trabalho, mas consegui. Olho para meu Hublot ver as horas, já são nove horas. Nossa, esse foi demorado, mas deu tudo certo. O elevador acabou de chegar, saio e vou para sala da minha irmã, quero saber se ela vai está no jantar hoje?A Letícia vem na minha direção. O que ela está fazendo aqui? Tinha que está se arrumando para essa porra de jantar. Esse jantar que minha mãe faz questão da Letícia, se não a conhecesse tenho quase certeza que a senhora Mirian está querendo, não, me forçando um relacionamento com a Letícia. Se ela acha que foi aceitar isso está muito enganada. Ela é minha mãe e minha sócia aqui na empresa, mas não manda na minha vida amorosa.― Você não devia estar em seu apartamento se arrumando para o jantar lá em casa? ― Paro na sua frente com as mãos no bolso da calça. A fito seriamente, que sorri quando me vê.― Calma. Achei que você poderia me levar e brincamos um pouco. ― Dar um sorriso malicioso. De
Pronto. Já avisei para Maria colocar mais um prato na mesa. Agora vou falar com minha irmã que ela vai poder estar no jantar. Nessa merda de jantar, que fui chantageado pela Letícia, para ela se desculpar com a Raquel.Por falar nisso, como será que ela está? Se não fosse esse problema com minha irmã, largaria essa merda e ia lá no apartamento ver se está tudo bem. Estou de frente na porta do quarto da Elena, dou duas batidas para ela abrir. Ela demora em atender, continuo batendo. Ouço passos e ela finalmente abre a porta. Dar as costas para mim e vai para cama. Entro e logo depois fechei a porta.— Elena, por que voltou pra cama? Vai se arrumar, esqueceu que tem um jantar, essa merda de jantar. — Caminho até sua direção, me sento na beira da cama. Ela está deitada, toda encolhida de costas para mim, está com o travesseiro no meio das pernas. Ela fica assim quando está muito triste. Meu coração fica despedaçado vendo minha irmã desse jeito. — Vamos Elena! A Letícia já deve ter chegad
Sai do quarto da minha irmã. Está devastada por conta dessa merda de jantar. Droga! Droga! Levo a mão no rosto e esfrego meus olhos não acreditando que isso aconteceu. A Elena não merecia passar por isso.Desço as escadas muito puto, pois a minha querida mãe não fez o combinado. Preciso ter uma conversa bem séria com ela. Estou na sala de jantar, Maria e com outra empregada tirando a mesa. Vou até perguntar sobre a minha mãe.— Meu menino, você gostou do jantar? — Sorri quando me vê.— Adorei tudo. Estava fabuloso… Mas… Sabe onde está a minha mãe? Preciso falar com ela? — Agradeço, em seguida perguntei pela a minha mãe.— Estava fazendo sala para sua namorada e depois a acompanhou até a porta, depois foi para o escritório. E sobre a Elena, ela está bem? A vi saindo correndo para o seu quarto. — Demanda, depois de juntar os pratos do jantar para ir para a cozinha.— Ela saiu mais cedo porque estava cansada, só isso. — Digo com leveza, não quero falar que minha mãe destratou a Elena. —
Nem percebi que tínhamos chegado no andar da empresa, estava ocupado, estava nos lábios da Raquel, sentido o seu gosto. Quando chegamos no andar ela me empurra.— Wirley, para. Chegamos. — Ela se ajeita, arrumando o cabelo.— Desculpa, mas essa boca me enlouquece. — Sorrio. E pisco para ela.— Sei… Fica aqui. Primeiro eu saio, depois você.— Ok. Mas antes… — A puxo pegando ela de surpresa e dou outro beijo. Esse é demorado e intenso, depois paro de beijá-la. Ainda nos meus braços, me fita com aqueles olhos castanhos admirando.— Não devia ter feito isso. Se alguém nos ver? — Indaga.— Mas não tem ninguém. — Olho para frente para confirmar, depois olha para ela. — E outra, você me deixa louco… Não consigo me controlar com esses lábios me provocando.— Senhor Castro, se controle. Pois estamos no local de trabalho. E se meu chefe ver com certeza vai me dar uma bronca.— Ele que se atreva a falar alguma coisa com você. Processo ele. — Ergue a mão na minha boca, fazendo eu ficar quieto.—