Sai do quarto da minha irmã. Está devastada por conta dessa merda de jantar. Droga! Droga! Levo a mão no rosto e esfrego meus olhos não acreditando que isso aconteceu. A Elena não merecia passar por isso.Desço as escadas muito puto, pois a minha querida mãe não fez o combinado. Preciso ter uma conversa bem séria com ela. Estou na sala de jantar, Maria e com outra empregada tirando a mesa. Vou até perguntar sobre a minha mãe.— Meu menino, você gostou do jantar? — Sorri quando me vê.— Adorei tudo. Estava fabuloso… Mas… Sabe onde está a minha mãe? Preciso falar com ela? — Agradeço, em seguida perguntei pela a minha mãe.— Estava fazendo sala para sua namorada e depois a acompanhou até a porta, depois foi para o escritório. E sobre a Elena, ela está bem? A vi saindo correndo para o seu quarto. — Demanda, depois de juntar os pratos do jantar para ir para a cozinha.— Ela saiu mais cedo porque estava cansada, só isso. — Digo com leveza, não quero falar que minha mãe destratou a Elena. —
Nem percebi que tínhamos chegado no andar da empresa, estava ocupado, estava nos lábios da Raquel, sentido o seu gosto. Quando chegamos no andar ela me empurra.— Wirley, para. Chegamos. — Ela se ajeita, arrumando o cabelo.— Desculpa, mas essa boca me enlouquece. — Sorrio. E pisco para ela.— Sei… Fica aqui. Primeiro eu saio, depois você.— Ok. Mas antes… — A puxo pegando ela de surpresa e dou outro beijo. Esse é demorado e intenso, depois paro de beijá-la. Ainda nos meus braços, me fita com aqueles olhos castanhos admirando.— Não devia ter feito isso. Se alguém nos ver? — Indaga.— Mas não tem ninguém. — Olho para frente para confirmar, depois olha para ela. — E outra, você me deixa louco… Não consigo me controlar com esses lábios me provocando.— Senhor Castro, se controle. Pois estamos no local de trabalho. E se meu chefe ver com certeza vai me dar uma bronca.— Ele que se atreva a falar alguma coisa com você. Processo ele. — Ergue a mão na minha boca, fazendo eu ficar quieto.—
Estava na sala, de frente para computador e anotando na agenda uma reunião para senhor Montenegro quando a Ana, secretária do Wirley, aparece na minha frente.— Raquel, por favor, vem comigo. — Ela pede, está bem aflita.— O que foi? — Pergunto, levantando da cadeira assustada com seu estado.— O senhor Montenegro que entrou todo alterado lá na sala do senhor Castro, ouvir uns barulhos… — Sai da minha mesa e me aproximei dela.— Barulhos? Tipo, se como estivessem brigando? — Sacode a cabeça que sim. Ela tira os óculos para enxugar as lágrimas. — Calma Ana. Vou lá agora ver isso! — A tranquilizo, saímos da sala e fomos para lá. Tomara que não seja tarde.Chegamos à sala, peço para Ana se sentar na sua mesa que vou abrir a porta da sala do Wirley. Com a mão na maçaneta pude ouvir algo e parecia a voz do meu chefe.Não consegui entender, porém, sua voz parecia furioso. Abri a porta e fiquei impactada no que estava ali na minha frente. Wirley sobre a mesa e meu chefe com as mãos no seu p
Puta merda! Essa morena me deixa louco! Até esqueci-me da merda do caso, ficar tão perto dela poderia trepar ali mesmo no escritório. Só de tocar aqueles lábios meu pau ficou duro! Bom, sei que ela tem uma queda por mim. Então, ainda estou na parada, mas antes tenho que terminar com a Letícia. Terminar que nem começou, isso tudo foi armação dela com a minha mãe para me obrigar ter um relacionamento. Mas se ferrou, só aumentou a minha vontade de acabar de vez com isso! Vou ter que passar em casa para pagar esse fogo que a Raquel deixou em mim! Caralho, fiquei assim só de tocar nos seus lábios, imagina ela nos meus braços? Com certeza perco o controle fácil, rs. Aperto o passo para não perder o elevador. — SEGURA PRA MIM! — Grito, alguém coloca o braço no meio da porta para não fechar. — Obrigado. — Agradeci, indo para o canto do elevador, por sorte estava vazio. Me viro e olho para o meu lado esquerdo. Caralho! Estou com muito azar mesmo! — Você?— Sim, Bruno, sou eu. Você não é o ún
Desgraçado! Ele apertou o botão e o elevador sobe, acho que para o escritório. O que me deixa com mais raiva ele ter beijado a Raquel e ela ter deixado! Estou ficando doido com isso! Tenho um encontro com uma cliente sobre seu sócio desviar o dinheiro da empresa, se não devolver o dinheiro, a empresa vai para falência.Mas estou com muita vontade de ir lá tirar isso a limpo. Merda! Essa provocação do Bruno está me tirando do sério! Quer saber? Caso que espere, depois invento uma desculpa, mas agora preciso resolver isso!O elevador abre as portas e sim, estou no escritório. Caminho em direção à sala da Raquel. Ela está ali sentada, concentrada no computador. Dou duas batidas na porta, ela olha para mim, sorrindo. — Oi, não tem um caso para resolver?— Não… Quer dizer… Tenho, mas vir aqui falar com você primeiro. — Me aproximo até a sua mesa. Ela se levanta da mesa dando a volta e me abraça. Também retribuir a abraçando. Mas vem na minha mente o que Bruno disse. Ergo meus braços e me
Acabei de chegar no apartamento playboy. Falo com o porteiro e me apresento com advogado do Alexandre Farias. Ele ergue a sobrancelha desconfiado. Digo se não me deixar subir ameaço, que ligo para o senhor Farias, o governador do Rio de Janeiro ele tira satisfação com ele.Continuo diante dele, pleno e com as mãos no bolso da calça, já ele fica tenso e sem pensar duas vezes, deixando eu passar e fala que o apartamento é no terraço. Acenei e entrei no elevador. Quando chego, bato na porta e ninguém atende. Estranho, pois o porteiro me garantiu que ele estava em casa?Caralho, odeio marcar um encontro e a porra da pessoa não está ou não aparece! Fico com ódio! Estava desistindo e ouço gritos. Dou meia volta me aproximando e encosto a orelha na porta, ouvir o tal grito, era de uma mulher, conheço muito bem esse grito por sinal. Me afasto e vou bater na porta, com mais força. E alguém abre. — Quem é você? — Pergunta, a bela loira de olhos azuis dentro de um robe branco. — O Alexandre Fa
— VOCÊ ESTÁ TERMINANDO COMIGO? — Esbraveja, deu um salto da mesa, olho para os lados e outras pessoas começaram a olhar pra gente. Merda! — Letícia, se acalme… — Ela me dá um tapa na minha mão. — Não toque em mim! Inacreditável! Inacreditável! — Ela se afasta da mesa e anda para um lado e para o outro. E continuam olhando para nós. Abaixo a cabeça pensando em como sair dessa! — Você não podia fazer isso, não podia! — Levo um susto, ela se pega no meu braço, sacudindo. — Leticia, senta-se na sua mesa, por favor! Estão olhando para gente… — Ordeno, ela olha para os lados. Nota outras pessoas do restaurante olhando para gente, depois voltar olhar para mim. — FODA-SE! QUE VÃO PARA O INFERNO! — Grita, me encarando, está com muita raiva. Depois se joga na cadeira, com os cotovelos sobre a mesa e as mãos no rosto, começa a chorar. Nisso vem o garçom até a nossa mesa. — O senhor vai querer mais vinho? — Sério? Você veio aqui pra isso? — Levantei a sobrancelha, não acredito que ele veio
Saio do elevador, dou alguns passos para a porta e abro. Já estou em casa. Fechei a porta, depois jogo a minha bolsa no sofá, depois faço o mesmo. Sinto o braço, não está marcado, mas ainda dói um pouco. Ainda não estou acreditando que Wirley fez aquilo. Naquele momento não era o Wirley, aquele cavalheiro e gentil… Parecia o meu ex namorado, Fabricio, louco, possessivo… E queria saber como ele ficou sabendo daquilo, bom, não aconteceu nada.Mas estava na sala eu e…espera aí! Dou um salto do sofá. Será que Bruno o provocou falando aquilo, mas por quê? Pensa Raquel! Meu celular começa a tocar, estico o braço para pegar a bolsa e a tiro. Vejo que é Wirley, reconheço o número, rejeito a ligação.Não quero falar com ele agora. Estou chateada ainda. Ouço batidas na porta, com o celular na mão, vejo a hora. E é tarde, Patrícia não mandou nenhuma mensagem ou ligação avisando se ia vim aqui? Será que é… Ai, meu Deus! O Bruno! Meu coração começa a bater mais acelerado. Tento me acalmar, control