Capítulo 02.

- Espero que esteja feliz Suzana. Aquele babaca, vai me obrigar  a casar com alguém. -- eles ficaram apenas três dias e depois retornaram ao seu palácio, de fogo.

Suzana ri.

-- Você Não me deu escolha. Se você soubesse o quão a imperatriz fica possessa de raiva quando se trata de sua segurança, você não estaria me dizendo isso. E eu quero me casar e ter filhos, não quero ver minha cabeça rolar por deixar você morrer.

Suzana cuida de mim desde os meus catorze anos, e quando vim para cá, Tonya mandou que ela viesse também, para cuidar de mim. Ela para mim, é mais que uma empregada, é como uma irmã para mim, por isso não a repreende por tomar suas próprias decisões.

-- Ele quer me casar. -- ela ri mais ainda.

-- Se você se apaixonar antes, você ganha essa corrida.

-- Babaca.—digo terminado de me organizar.—A mansão estará sob sua responsabilidade, Jalil irá chefiar a segurança na nossa ausência. Tudo bem?

-- Entendido, Ras. -- ela assente.

Ras é uma linguagem nativa da região de  Jasher que significa Líder.

-- Devia ser professora. -- ela me segue a medida que caminho para a sala, onde tomo meu café da manhã.

--  Se case, e eu terei mais tempo livre, e não serei obrigada, a te seguir para todo canto.

Como estou ansioso para sair, nem levo muito tempo, tomando meu café.

-- Espero que Simba não ouça isso.—seu rosto fica vermelho, e é minha vez de rir-se não teria outro homem querendo se livrar de mim.

--  Vai trabalhar, Ras.

Encontrei Simba do lado de fora, me agarrando com os cavalos castanhos que usamos. Vestimos trajes simples, e matos castanhos que cobrem nossas cabeças. Para a minha sorte, não sou conhecido na áreia, como príncipe-vontade de Jasher ainda não me desloquei, até lá, por questões óbvias. Levamos em torno de duas horas para atravessar a fronteira.

Chegando a um dos distritos do país da areia, fomos recebidos, pela atmosfera completamente diferente, do país do fogo, ou da província de Jasher. Tem uma taxa alta de população, e as pessoas andam muito apressadas, semblantes estressadas, e gritando de um lado para o outro, é um lugar barulhento, não sou de barulho.

-- O que faremos primeiro, Ras. -- Simba.

- Reconhecimento territorial, vamos tentar explorar o máximo possível, ver como eles fazem as coisas por aqui.

Estar aqui, me trás de um certo modo, más lembranças, eu e minha mãe, vivíamos nos escondendo e fugindo, esse país não me trouxe nada de bom.

Cavalgamos por um bom tempo, sem descansar, quando a noite chegou, paramos, numa, Kisaeng, onde podemos comer, e descontrair, eu gosto de arte, e especialmente música, isso por influência de Tonya, por isso frequentemente vou para Kisaeng.

Assim que chegamos o porteiro nos encara de cima para baixo, avaliando nossa capacidade de pagar, uma estadia, na Kisaeng.

-- Onde fica a recepção.—Simba pergunta rude, e se coloca na frente do porteiro. Uma ameaça silenciosa.

-- Logo a direita. -- o porteiro abre passagem.

Simba abre espaço para que eu passe primeiro. O lugar não é grande coisa, já frequentei casas de  Kisaeng, melhores. O lugar é rústico, feito de ótimas madeiras, e pouco adorno a ouro.

-- Dois quartos. -- Simba diz a recepcionista.

- Quanto tempo vão ficar?

-- Uma semana.

-- Uma semana, três refeições por dia, entretenimento durante a noite. O preço, cem moedas de prata, e três de ouro.

-- Esse lugar né, vale tudo, isso, isso é um roubo. Sem essa garota.—Simba diz ultrajado.

-- Se não tem dinheiro para pagar pelos nossos serviços, convido que se retire. -- a garota diz friamente.

-- De-lhe o dinheiro, Simba.—ele ainda fuzila a mulher antes de tirar o valor e a entregar, e ela nos entregar as chaves dos quartos.  A mulher explicou onde fica a sala de refeições, os quartos, e os banheiros.

-- Vamos comer primeiro.—digo enquanto observo o edifício.

Caminhamos para a sala de refeições. Com o buffet já colocado, nós servimos, escolhemos uma mesa e nos sentamos. O lugar não está muito cheio, e a poucas mesas, pelos trajes, a maior parte são comerciantes em viagem, pessoas que tem algum dinheiro para se instalar nesse lugar.

Enquanto nos sentávamos, uma mulher terminava de apresentar uma prosa.

-- É uma elfa.—Simba leio-me os pensamentos.—Essa espécie é abundante aqui, mas ultimamente, é difícil ver um.

No palco, permanecem outras elfas que tocam diversos instrumentos. A maior parte da população da área, tem a pele da cor do mel, variando em seus tons, e não é diferente das elfas que vejo,a diferença está na sua beleza, a tonalidade de seus cabelos, que brilham em cores únicas, e as marcas que marcam seus rostos, como se fossem códigos.

-- Porque?—Simba, é do país do fogo, pele bronzeada, cabelos vermelhos e curtos, ele serviu junto comigo na guerra. E por ordem do imperador fui designado, para me auxiliar.

-- Um decreto imperial, que tira a liberdade de qualquer espécie que não possa ser considerado cem por cento humana. Já faz cinco anos que está em vigor.

-- Dramático. –tiro o mapa de meu bolso e coloco sobre a mesa. Por questões de segurança ficamos num distrito médio, e não tiramos os nossos mantos, não posso correr riscos, que chegue aos ouvidos de alguém indesejado que estou aqui. -- Amanhã devemos passar por esses pontos.

-- Até onde eu sei, esses lugares, Ras, são desérticos, não existe praticamente nada além de mata.

-- É exatamente por isso Simba, não podemos ignorar os pormenores, se a resposta para esse lugar for guerra.

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