Capítulo XLVI

— Ah não, estou sonhando! — As palavras saem quase em um suspiro, com uma incredulidade que me rasga por dentro. Ele está me fazendo sentir um mix de raiva e frustração de tal forma que não sei se quero rir ou gritar.

Ele dá uma risadinha baixa, claramente satisfeito com o jogo que armou para mim, e se senta devagar, balançando a cabeça em um claro sinal de desaprovação, como se fosse natural ele brincar com minhas emoções, como se ele estivesse controlando tudo.

— O que te diverte tanto? — Pergunto, a irritação se transbordando da minha voz.

Seus olhos brilham, quase com uma malícia explícita, e ele me encara como se eu fosse uma peça em um jogo que ele controla com maestria. Ele apoia o cotovelo no braço da cadeira, relaxado, e passa os dedos pelo queixo, como se ponderasse a resposta.

— Para começar, você acha que preciso comprar mulheres no leilão... E depois, que sou o tipo de homem que promove suas empregadas só para atacá-las quando quiser. Vamos ser um pouco mais sérios, senho
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