Um filme passava diante dos meus olhos.
Estava custando em acreditar que era irmã de Marco, gêmea ainda por cima.
Eu havia sentido tesão pelo meu irmão! E provavelmente tinha transado com ele, se tivesse tido uma oportunidade.
Com tanta informação para ser digerida, estava mais preocupada em saber como iria olhar para Marco depois daquela revelação e só conseguia pensar em como ele beijava bem.
Meu celular toca de repente, me tirando da cena do beijo entre mim e Marco, que repetia sem parar em minha mente. Pego o aparelho, notando ser uma ligação pelo Instagram, especificamente d
Deitada na areia quente, Rubinho desliza suas mãos pelo meu corpo. Suas mãos apertam meus seios pequenos, sentindo a maciez, descendo lentamente pelos meu abdômen firme e definido, parando por fim no elástico da calcinha que, puxa gentilmente para fora do meu corpo.Observo ele tirar a camiseta molhada por de baixo dos meus cílios e abrir minhas pernas, olhando com atenção minha vagina.Passo minha mão por toda sua extensão, parando de vez em quando em meu clítoris para massagear.Rubinho passa a mão na protuberância em sua bermuda, com os olhos fixos em mim, não demorando para tirá-la e a deixar de lado, não aguent
Os dias se passaram, junto a tensão foi diminuindo na favela, trazendo a normalidade.Meus dias eram resumidos em ficar naquele quarto, saindo apenas da cama para fazer xixi e tomar um banho.Todos os dias ligava para Gael e antes de dormir, esperava que retornasse minhas ligações. Entretanto, continuava sem atender minhas ligações e não as retornava.Por causa disso, sentia que emagrecia rapidamente e que meu corpo começara a sofrer com as consequências de não dormir direito.Lidiane apesar de meus protesto, fazia questão em levar comida para mim. Mesmo eu não estando com um pingo de apetite. Respondendo sempre me dando a mesma
Mesmo com a medicação sendo inserida diretamente em minha veia, ainda sentia calafrios. Apesar do sangramento ter parado.Marco coloca a palma da mão aberta sobre minha testa, usando a outra mão para pressionar o celular contra a orelha.- Tu tem que brotar aqui na UPA agora. Por quê?! Marcela tá aqui e ela não tá bem não - diz sério, os olhos indo até os meus - Se vira. Dá teu jeito - Ele desliga, colocando o celular no bolso, se inclinando sobre mim - Vou achar aquele médico filha da puta. Já volto - murmura, se afastando em passos rápidos.Só conseguia pensar que havia pegado alguma doença contagiosa, naquele banheiro do prostíbulo da J&o
Como esperado, no dia seguinte recebi alta com recomendações que deviam ser seguidas á risca.Gael apareceu uma hora depois de eu ter recebido alta, alegando que estava resolvendo uns problemas.A manhã estava ensolarada e quente, algo que não dava muito para perceber dentro das paredes geladas da UPA. Por um momento, desejei estar na praia, como em dias que matava a aula com Bianca e passávamos a manhã inteira vendo pessoas transitarem de um lado para o outro, fazendo exercícios ou mesmo passeando.Aquele era um dia, que queria fazer isso.-Quero ir na praia- digo no ouvido de Gael, enquanto ele dirigia par
Eu não podia fazer aquele exame e nem iria. Ás coisas continuariam do jeito que estava e se Rubinho ainda estava com alguma dúvida referente se era o pai ou não, era melhor ele não ter certeza e tudo ficar bem.- Não vou fazer exame - Dou de ombros, tentando não transparecer nada - Gael é o pai e ponto final.Ele franze o cenho, assentindo lentamente. Me fazendo franzir o cenho, por não querer rebater e aceitar facilmente.- Marcela? - A voz de Lidiane soa de repente. Arregalo os olhos, abrindo a boca num O, colocando o dedo indicador na frente da boca - Tá no banheiro? - Ela dá algumas batidas na porta.- Estou! - digo olhando para Rubinho - Já estou indo!Saio do boxe, me enrolando na minh
Não vi a hora que Gael chegou, mas acredito que já era tarde da noite.No restante do dia, não consegui me livrar das palavras de Rubinho, apesar de ter me esforçado, não consegui.Haviam soado mais do que simples indiretas, era como se me desse dicas sobre o quê devia hipoteticamente estar acontecendo.Mas o quê exatamente? Acordo de repente ao sentir Gael se mexendo do meu lado, me despertando de vez. Por alguns longos minutos, o observo dormir de barriga para cima, sob a fresta de luz que entrava pela porta entre aberta. Ele dormia em sono profundo, pois roncava baixo. Noto quando se
Após alguns minutos, ele dá partida na moto. Ligo o carro e tento o seguir disfarçadamente, tentando não chamar muita atenção, mesmo meu carro não sendo muito comum.Gael começa a entrar e sair de ruas, parando de vez em quando para falar com alguém. Mordendo o lábio inferior, começo a acreditar que estava sendo paranoica e de que não precisava estar me sujeitando aquilo, seguindo o cara no qual devia confiar, da mesma forma que ele confiava em mim.Durante os minutos seguintes, Gael continua dirigindo entre ás ruas da favela, me fazendo querer voltar para casa e esquecer aquela loucura.Entretanto, acho estranho quando ele para em uma rua sem muitas casas,
Olho para ele hesitante, sem conseguir emitir qualquer palavra.- Começar o quê? - sussurro trêmula.- A cavar sua cova. Não vou perder meu tempo fazendo isso.- Gael...Ele atira do meu lado me assustando.- Agora - diz devagar com o olhar sádico.Vago meus olhos ao redor em pânico.- Com o quê vou cavar? - pergunto chorando.- Com suas patas, cadela - Tento engolir o choro, começando a fazer um buraco no chão com ás mãos.- Cara, para - Rubinho se coloca ao lado dele - Olha o quê tu tá fazendo.- Se mete com tua puta, que dessa já tô cuidando.Bianca se aproxima dele, se apoiando em seu