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Assim que o elevador se abriu minha boca quase caiu ao chão. A gente não havia entrado em um corredor, ou algo parecido, mas sim diretamente dentro do seu apartamento, que de cara me pareceu mais uma mansão.

— Lindo o seu apartamento, senhor. — Comentei não disfarçando a minha admiração.

— Não precisa me chamar senhor o tempo todo, Ana Beatriz, não ligo para formalidades.

— Também não ligo para formalidades.

— Não entendi! — Parando de andar, ele me encarou.

— Pode me chamar de Beatriz, Bea, ou Ana se preferir.

— Prefiro te chamar de Ana Beatriz.

— Por que?

— Porque quero, Ana Beatriz! Agora chega esse assunto.

Grosso!

Desde que saímos do avião ele está hostil, frio e grosseiro comigo. Chega dá raiva!

— Tudo bem! — Respondi com o tom baixo e cansado. Ele me encarou por mais alguns instantes até voltar a andar novamente.

Eu fazia um grande esforço para não olhar a bunda dele, o cara tem uma bunda que da vontade de pegar.

Será que ele sabe disso?

Balanço minha cabeça em
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