Ava Brown ✓ — Ava. — a voz de Benjamin ecoa, atraindo minha atenção. — Apenas controle seus cães. — ele diz de modo formal, me fazendo erguer as sobrancelhas. — Quanto a você senhorita Rivera, sugiro que não crie caso, pois o único motivo pelo qual permiti que ficasse foi pela garota, até que o exame saia e me diga se está ou não falando a verdade. Enquanto isso, a ambas que evitem confrontos, Ava é esposa de Bryan e seus malditos cães não vão a lugar algum, mesmo que eu mesmo queira os deportar. — Benjamim diz, posso notar a raiva em suas palavras. — E mais uma coisa, não tente dar ordens aos meus funcionários. Benjamin vira de costas, saindo da sala e me deixando sozinha com nossa convidada, que me observa com um olhar ardente.— Esposa? — ela fala, atraindo minha atenção. — Bryan não me disse nada sobre você. Eu jamais teria vindo procurá-lo se soubesse que ele está casado. — Ela faz uma careta e me observa de cima a baixo.Reviro os olhos, ignorando suas palavras, e saio do côm
Ava Brown ✓ — Não tive a intenção de deixar a porta aberta. — Ele diz em meio a um gemido rouco, enquanto meus dentes deixam marcas suaves em sua pele.— Então você admite que me observou enquanto eu dormia? — Pergunto, enquanto movo meu quadril lentamente, o suficiente para tirá-lo do sério.— Sim, Ava... — Ele responde, parecendo não se aguentar mais.Sem qualquer aviso, uma de suas mãos desliza por meu corpo, enfiando-se entre meus cabelos. Com rigidez, ele me afasta, mas mantém nossos corpos colados e nossos rostos a centímetros de distância.— Tenho feito isso nas últimas semanas. — Ele diz com a respiração entrecortada. — Seis semanas de pura tortura e desejos reprimidos, tudo por causa daquela maldita noite em que você me levou ao extremo. — Ele sussurra, seus lábios tão próximos dos meus que é possível sentir seu hálito quente. — Seis semanas desejando a mulher do meu próprio filho. — Sua voz carrega um misto de raiva e frustração.Sua mão, ainda firme em meu quadril, não dei
Bryan Cooper ✓ As cobranças de Benjamin têm aumentado a cada dia: a pressão para que eu seja mais responsável, a pressão para parecer melhor diante da sociedade... E agora isso. Ontem foi meu aniversário de casamento com Ava, dois meses da nossa farsa favorita. Ela havia planejado tudo nos mínimos detalhes. Passaríamos os próximos três dias em Ibiza, curtindo como nunca. Uma escapada merecida das responsabilidades e agitações da vida cotidiana. Mas, ao decorrer do dia, as coisas começaram a desmoronar. Ava me ligou durante a tarde, dizendo que não se sentia bem, que estava entrando naqueles dias e, mesmo assim, disse que eu poderia viajar sem ela, pois, quando está dessa forma, prefere o conforto e o aconchego de seu próprio quarto. Recusei-me a ir sem ela, afinal de contas, somos uma dupla, e não sou apenas eu quem precisa desse descanso. Quando saí da empresa, simplesmente passei em seu restaurante favorito, pedindo sua comida favorita, e logo depois voltei para a mansão. Contu
Bryan Cooper ✓ No caminho, passamos em uma sorveteria, pois o pequeno ser no banco de trás quase pulou pela janela em busca de sorvete. Por sorte, ela estava segura no banco apropriado.Após a sorveteria, me vi dirigindo outra vez para casa, enquanto o pequeno ser contava sobre a tia que lhe deu chocolates ontem. Eu sabia que era Ava, ela havia me contado que a garota havia entrado em seu quarto. E, bem, eu também vi quando ela foi devolver o pequeno ser à sua mãe.— Aí eu segui aqueles dois cachorros grandes, e eles me levaram até lá. E você acredita, tio, que a cama estava cheia de chocolates? Eu achei tão legal — ela diz com uma empolgação genuína, fazendo-me rir de suas palavras. — Ela me deu uma caixa de chocolates e disse que eu poderia ficar com ela. Mas mamãe não deixou — sua última frase soa um pouco triste, e eu volto meu olhar para Nicolle, que estava ao meu lado no banco do passageiro.— Prometo que te trago chocolates deliciosos depois do trabalho, princesa — digo de for
Benjamin Cooper ✓Era difícil raciocinar, difícil pensar em qualquer outra coisa que não fosse a mulher à minha frente, gemendo meu nome entre sussurros, seus lábios roçando meu ouvido a cada toque mais ousado. Todo o autocontrole que eu mantinha foi dissolvido no instante em que os lábios de Ava encontraram minha pele.Aquilo era um jogo perigoso, perverso. Um desejo proibido, algo que nunca deveria ter acontecido. Mas, antes que eu percebesse, já havia cruzado uma linha sem volta. Minhas mãos traçavam círculos lentos por seu corpo, apertando, chupando e mordendo cada pedaço de pele exposta, como se gravasse minha presença nela.A mulher em meu colo era um turbilhão de luxúria e perdição. Tão perfeita e ao mesmo tempo tão indomável, suas unhas deslizavam por minha pele, deixando marcas que queimavam, enquanto seus movimentos lentos sobre meu membro acendiam em mim uma urgência quase incontrolável.Deslizo meus lábios por sua nuca, marcando-a, reivindicando aquilo que eu desejava há s
Benjamin Cooper ✓ — Você não pode me deixar assim — digo, apontando para minha ereção, lutando para controlar a raiva que cresce dentro de mim.— Você tem duas mãos. Vai se virar — ela sorri de forma cruel, vestindo a blusa novamente e me olhando uma última vez.Ela se aproxima devagar, de forma provocativa, pousando as mãos sobre meu peito, e seus olhos me encaram com uma intensidade que faz o sangue ferver. A raiva queima em minhas veias quando sinto seus lábios tocarem minha pele, suaves, como um toque de veneno.— Eu adoraria ver a cara da Clarissa quando ela notar esses arranhões mais tarde — sua voz soa perversa enquanto chupa meu pescoço, com certeza deixando uma marca. — Diga-me, Ben... será que você vai conseguir transar com minha amiga enquanto pensa em mim? — Sua mão desliza lentamente pelo meu corpo, em direção à minha ereção, com um toque calculado. — Ou será que vai gemer meu nome quando gozar, imaginando tudo que poderíamos ter feito?O choque de suas palavras ecoa den
Ava Brown ✓ Sigo pelo corredor, meus passos ecoando no chão, enquanto tento me recompor. Minhas mãos ainda estão trêmulas, e a lembrança do toque dele me faz estremecer. Eu estava a segundos de fazer algo proibido e sinceramente, eu nunca me senti tão viva. Caminho em direção as escadas, quase alcançando o primeiro degrau, quando simplesmente a maluca que sismo que meus cães são traiçoeiros, também conhecida como demo, ops , Nicole aparece, me bloqueando. Seu olhar é cheio de curiosidade e uma malícia capaz de tirar o restante de minha paciência. Ela sorri, aquele sorriso petulante de quem acha que sabe de tudo, reviro os olhos esperando por suas palavras, que iriam ou não me ajudar a decidir entre acertar minha mão na sua cara ou empurra-la escada abaixo durante a noite e dizer que foi acidente. — O que você e Benjamin estavam fazendo tanto tempo trancados lá dentro? — Sinceramente, agora sim eu consegui a proeza de arrumar alguém para tomar conta da minha vida, está é mais atenta
Ava Brown ✓ Conversamos por horas. Ele também me confidenciou que está estressado com tudo isso. Foi então que o assunto voltou a ser Benjamin. Estávamos prestes a tocar no ponto central, quando percebi minhas cadelas próximas à porta, com as orelhas erguidas, atentas, como se esperassem por algo.— Não acredito — Bryan sussurrou, incrédulo.Levantei sem fazer barulho e caminhei até a porta. Mal encostei a mão na maçaneta quando Nicolle caiu com tudo no chão do quarto. Senti a raiva me consumir por dentro, o estresse acumulado das últimas semanas explodindo em mim. Sem pensar duas vezes, agarrei-a pelos cabelos e a arrastei para fora do meu quarto. Ela gritava, se debatia e esperneava, mas eu não a soltei. — Ava, pelos céus, solte-a! — A voz de Bryan ecoava com preocupação atrás de mim, enquanto eu praticamente arrastava Nicolle em direção às escadas. — AVA, O QUE DIABOS VOCÊ VAI FAZER?— Eu disse que iria trancá-la no canil e vou cumprir minha promessa. — Falei, enquanto a arrastav