Ela fechou os olhos, sentindo o movimento dos meus dedos.— Você não sabe o quanto me excita saber que sou o primeiro a te tocar dessa forma.Falei no ouvido dela, enquanto esfregava a minha ereção nela.Ela soltou o primeiro gemido, e eu fui obrigado a cobrir a boca dela com a mão.Eu aumentei os movimentos dos meus dedos no clitóris dela, enquanto ela tentava se contorcer.— Pena que eu não posso enfiar os meus dedos em você, Zoe, não ainda. Mas não vai faltar oportunidades.A respiração dela ficou descompassada, ela tentou fechar as pernas, e isso foi um sinal avisando que o orgasmo dela estava vindo, o gemido dela foi abafado, enquanto ela perdia a força das pernas.Eu tirei a mão de dentro da calcinha dela, e esperei que ela abrisse os olhos, e quando ela o fez, eu lambi os meus dedos.— Vá se lavar, e depois volte, temos algumas horas de aula pela frente.Falei, dando as costas e voltando para a mesa.— Então é isso? Você me encurrala, mete a mão na minha calcinha, me faz gozar
Eu não costumava ser um homem grosseiro, eu sempre tratei as mulheres com o máximo de respeito, mas com a Zoe era diferente, o meu desejo por ela estava me afetando de uma forma negativa, a forma que ela usava para me confrontar estava tirando o pior de mim.— Eu é quem decido se já "chega" ou não, professor.Ela falou se levantando também e ficando em posição de confronto, com o olhar fixo nos meus.— Não é uma boa ideia você tentar me confrontar, Zoe.— Por que não?— Porque raiva acumulada uma hora explode, e a minha vai explodir a qualquer momento, e você vai acabar em cima dessa mesa sendo fodida fortemente por mim.Ela ficou tensa, e eu percebi que ela teve dificuldades de engolir a saliva.— Agora sente-se, e vamos estudar.Eu não sei por qual motivo ela não debateu a minha fala, talvez estivesse com medo de perder a virgindade de uma forma nada romântica e sentir mais dor do que o necessário.— Antes de você decorar nomes difíceis e doenças raras, você precisa entender o corpo
Quando eu cheguei no hotel, tomei banho, pedi algo para comer e enquanto me alimentava eu fiz uma pesquisa rápida por advogados na região. Resolvi então ligar para um com ótimas recomendações e ele agendou a reunião no período da tarde.Eu dormi por duas horas e depois me arrumei para ir até o escritório dele.— Bom dia, Victor. Pode ficar à vontade. Quer um café, uma água?— Água, por favor. Minha cabeça tá quente demais pra café hoje.— Claro.Então, você mencionou por telefone que quer dar entrada no divórcio. Quer me contar com calma o que tá acontecendo?— Olha, eu aguentei por mais tempo do que devia. A Brenda virou outra pessoa, doutor. Toda a renda que entra, minha parte, a dela, some em compras. A gente mora de aluguel, não tem casa própria, não tem reserva, nada. E ela, vive como se fosse rica.— Entendo, e você chegou a conversar com ela sobre isso?— Inúmeras vezes, mas nada adiantou. Depois passou a me tratar como se eu fosse o chato da história. A última briga foi pesada
ZOE * Dinheiro nunca foi um problema pra minha família, exceto pra mim, afinal os meus pais usavam o dinheiro pra me impedir de ter uma vida normal. Eu sempre soube que filhos precisavam de limites, porém os limites que eles estabeleceram pra mim era um verdadeiro tormento. Eu sempre fiquei me perguntando como surgiu a ideia na cabeça da minha mãe que meninas precisavam fazer balé? Ela usava a desculpa de que era elegante e que me ajudaria com a minha postura, mas postura era tudo o que eu não queria ter. Ir pra escola? Jamais... Na cabeça dos meus pais, as más influências poderiam prejudicar o meu futuro, então durante toda a minha vida, eu estudei em casa. Eu sentia inveja ao ver garotas da minha idade felizes indo estudar com as amigas. Quando eu estava no último ano do ensino médio, meu pai começou a procurar professores pra me preparar pra entrar nas universidades, eu queria fazer artes, mas ele disse que medicina seria o ideal pra mim, e por isso eu teria que e
VICTOR*Eu havia acabado de ter uma discussão com a minha esposa quando o celular tocou, precisei respirar fundo para não deixar transparecer na voz a raiva que eu estava sentindo.— Bom dia, Reitor Diniz.— Bom dia professor Victor, o senhor deve estar estranhando a minha ligação.— Sim, estou bastante curioso.— Eu recebi a ligação do Luciano, um amigo de longa data, ele perguntou se eu conhecia um professor capacitado pra preparar sua filha pra engressar em uma universidade, no mesmo minuto eu lembrei de você, eu não conheço ninguém mais qualificado.— Me sinto honrado por isso Reitor.— Vou passar o contato dele, e assim vocês poderão conversar e combinar os detalhes.— Tudo bem, fico muito grato por isso.— Apareça qualquer dia desses por aqui.— Irei em breve. Até mais.Quando eu encerrei a ligação, uma onda de alivio tomou conta de mim, aquela era exatamente a oportunidade que eu estava precisando. Já fazia alguns meses que eu e a Brenda estávamos nos desentendendo, o motivo
Eu fiquei me sentindo um idiota por nunca ter percebido aquilo antes, mas me obriguei a focar nas minhas responsábilidades do dia pra ocupar a minha cabeça. Brenda era enfermeira, mas o salário dela era todo gasto com roupas e salão, isso nunca foi problema pra mim, até eu parar de contribuir com esses gastos. Ela havia saído pra um plantão, e eu adorei dormir sozinho naquela noite. No dia seguinte, acordei bem cedo, me arrumei, e fui ao endreço que o Luciano havia me passado. O endereço ficava localizado em uma mansão em Bel-Air, o bairro mais luxuoso de Los Angeles, então eu tinha certeza que a proposta seria ótima. Passei por toda a segurança, e entrei na imensa propriedade, que possuía um jardim lindo. — Bom dia, você deve ser o Victor. Muito prazer, sou o Luciano. Eu fiquei impressionado com a recepção, eu esperava ser recebido pelos empregados, e esperar longos minutos por ele. — Bom dia Luciano, muito prazer. — Vamos sentar um pouco, espero que não tenha tomado café da m
ZOE * Meu mundo era limitado, mas minha mente tinha uma infinidade de coisas que eu gostaria de experimentar, uma dessas coisas, era me apaixonar perdidamente pela primeira vez, e sentir todas as sensaçõe que um relacionamento amoroso poderia proporcionar. Pensar nisso enquanto ouvia o meu professor falar sobre onde ele já havia trabalhado, era estranho, pois era como se ele pudesse de alguma forma ouvir os meus pensamentos. — Então Zoe, quando foi que surgiu esse desejo pela medicina? — O desejo não é meu, pra mim, a única anatomia humana interessante, são as partes do meu próprio corpo. Na mesma hora o meu pai me repreendeu, enquanto o professor olhou para o meu decote descaradamente, sorte a dele que os meus pais estavam olhando diretamente pra mim, e não viram o que eu vi. Aquele olhar parecia queimar a minha pele, e estranhamente senti a minha vagina esquentar, assim também como as maçãs do meu rosto. — Tenho certeza que farei você mudar de opnião ao longo do temp
VICTOR * Enquanto estávamos sentados, Luciano perguntou sobre as minhas experiências profissionais, eu tive o prazer de falar sobre todas elas, mas passei o tempo todo analisando disfarçadamente as atitudes silenciosas da Zoe. No meio da conversa, eu perguntei sobre quando surgiu o desejo dela pela medicina, e a sua resposta foi inesperada. A forma como ela falou sobre o próprio corpo foi sexy, e eu não pude evitar olhar para os seios dela. Eu deixei bem claro que faria ela mudar de opinião ao longo do tempo, mas as minhas palavras tinham um certo excesso de certeza, como se eu já soubesse o que aconteceria ao longo desse tempo. Eu tinha pressa em começar aquele trabalho, então falei para Luciano que resolveria tudo o que precisava, e poderia iniciar no dia seguinte, mas as minhas reais intenções era mostrar na prática, todas as partes do corpo humano para Zoe. Antes de ir embora, falei com ela, e ao ouvi-la me chamar de professor, fez o meu corpo inteiro vibrar, como se eu