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"Isso não acabou," murmuro, mais para mim mesmo do que para Carter. Minha voz é um eco baixo, quase engolido pelo silêncio.

E eu sei que é verdade. Alex saiu. Mas isso… isso está apenas começando.

“Sou obrigado a concordar,” Carter murmura enquanto se abaixa para começar a recolher os cacos de vidro espalhados pelo chão. O som dos pedaços raspando contra o piso ecoa pela cozinha, cortando o silêncio denso que ficou no ar. Por um momento, apenas observo-o, as mãos firmes, cuidadosas, tentando organizar o caos que deixei para trás.

Olho ao redor e percebo o quão grotesca é a cena. O sangue, os cacos, a água misturada com os reflexos da luz fria. É feio demais para permitir que a empregada veja isso amanhã de manhã. Feio demais para qualquer pessoa.

“Como descobriu?” pergunto, minha voz ainda rouca, os nós dos meus dedos pulsando de dor.

“Eu não descobri,” Carter responde, sem erguer os olhos. “Eu tinha um palpite e joguei verde. Alex entregou tudo.”

Essa resposta me desconcerta por um s
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