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Blair separou os lábios para acalmar a respiração que começava a acelerar-se. Era a primeira vez que o via por inteiro, sem máscaras. Seu rosto conseguia ser ainda mais bonito pessoalmente, desprovido de imperfeiçoes consideradas normais. Aquele homem mantinha um padrão de beleza inalcançável.

E, para ele, ver a ruiva pela segunda vez era como uma benção. Iluminada pelas lâmpadas opacas, ela parecia ter uma própria luz ao redor de si; um fogo pronto para queimá-lo.

- "A dama de vermelho" o homem murmurou. Seu tom de voz era baixo e suave, mas reverberava como um estrondo.

A máscara lhe dava a aparência sombria que exalava, porém apenas o terno preto era capaz de fazer a mesma coisa. O olhar da mulher desceu para as mãos do homem, torcendo para não parecer sentir falta do aperto ao redor de sua garganta. Mas ele percebeu, sempre percebia.

E quando seus olhares se encontraram, de um tom de azul para o outro, foi como uma implosão. A mulher se perguntou como vivera vinte e três anos sem
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