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Muitas vezes dizem que o destino brinca com você, sempre achei isso uma puta idiotice, quem acredita em destino?

Sinceramente? Eu não.

Mas fico me perguntando repetidamente qual foi a intervenção maldita que colocou um homem correndo no parque, o homem que eu desenhei, o homem que é a droga do meu professor!

Ok, não é para tanto assim, eu acho.

O pior é que desde então eu não paro de pensar nele, o que é totalmente errado.

Errado também é eu ter escondido em meu quarto um retrato nu, acho que a minha mãe teria um enfarto assim que olhasse, ainda mais por saber que foi um homem, mesmo que ‘gay’, me retratou.

— Everly, onde você está? Preciso da sua atenção aqui — A conselheira começa a estalar os dedos na minha frente e saio dos meus pensamentos.

— Me desculpe — murmuro — Sobre o que a senhora estava falando?

A conselheira é uma mulher já em seus sessenta anos, cabelos pretos pintados na altura do pescoço e acima do peso, ela suspira profundamente como se não qu
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