Por Joshua. — Então maninho, me diga o que tem de bom nesse fim de mundo? — arqueio a sobrancelha pelo modo de falar de Joss. Para mim esse fim de mundo está sendo até bom, pelo menos ninguém me conhece aqui, apenas sou o professor Joshua — Aqui é tranquilo Joss, não é como loucura da cidade grande — Joss sempre gostou de loucura, deve ser por isso que ela é meia doidinha. — Isso é chato! Mas me diga como vai o emprego? Melhor do que eu podia esperar... — Como se não soubesse, Joss. Dei aula até para você — reviro os olhos — Dou aula para uma classe cheia de adolescentes que não sabem o que querem da vida e que não tem a decência de ao menos tirar uma nota razoável — Não é como se eu fosse um modelo de aluno quando era adolescente, mas consegui passar na prova de seleção da faculdade, uma das provas mais difíceis que já fiz na vida e consegui a bolsa de estudos. Meus pais poderiam pagar pela faculdade, porém quis provar para mim mesmo que depois do tempo difícil que tive, que
— Eve, abra a porta! Quero saber se você irá comigo na casa da senhora Evelin! A voz da minha mãe parece vir de longe, não sei quanto tempo exatamente eu estava deitada na minha cama encarando o teto que não tem nada para me oferecer. — Já entendi que você não vai, guardei o jantar que você não comeu! Com isso ouço passos se afastando e a porta batendo, não consigo parar de pensar no que aconteceu assim que sai do apartamento do meu professor. Era tão errado, mas ao mesmo tempo pareceu certo. Como vou encara-lo amanhã? Era para estar fazendo companhia a minha mãe que vai voltar ao trabalho, passar o máximo de tempo com ela, mas estou muito longe, estou viajando nas sensações sentidas a pouco tempo, a sensação que ele me fez sentir... É viciante, e eu quero mais. Não sei ao certo quando durmo, apenas acordo com o barulho do meu despertador no meu ouvido anunciando um novo dia, tenho que me despedir da minha mãe e também tenho medo do colégio informar sobre as minhas falt
Everly — Eu não acredito nisso, Eve! — Dylan diz e suspiro aliviada por finalmente contar tudo o que passei com Joshua, claro que não contei tudo em detalhes até por que não conseguiria, apenas disse que fizemos algumas coisas e acho que ele entendeu, Dylan ficou pasmo diante do que falei — Eve, isso é realmente tão confuso, quando disse para você que o professor está a fim de você, eu acertei — diz com um sorriso vitorioso e reviro os olhos, não consigo achar graça nessa situação. — Você não entende, Dylan. Quando estou com ele me esqueço quem sou e faço tudo o que ele me pede, e já fiz cada coisa... — balanço a cabeça para afastar as imagens de tudo que ocorreu agora a pouco. — Ele obviamente domina seu corpo e sua mente, se você quiser fazer algo doido antes de se formar e ir para a faculdade, eu diria para você ir fundo nisso, mas se não quer, então se mantenha afastada. — E eu vou me manter afastada Dylan, porém, o que eu vou fazer quando ele se aproximar? — Eu não
Everly Achei que a dor física que eu estava sentindo na noite de ontem iria melhorar assim que acordasse, mas apenas piorou. Meu modo de andar está estranho, e a cada passo que dou uma fisgada surge na minha vagina. Ao acordar faço a mesma coisa de ontem, encho a banheira de água quente e afundo nela, olha para minha intimidade que não tinha olhado ontem, ela está vermelha, esfolada e sensível, mal consigo tocar e na hora de fazer xixi arde um pouco. Minha mãe irá voltar hoje e não estou no ânimo para recebê-la, na verdade não quero nem sair da minha cama. Quando a água começa a esfriar, saio da banheira e vou para o quarto, coloco uma roupa leve e volto para debaixo das cobertas, meu celular bipa e desbloqueio a tela. “Já está pronta, diva? Já estou passando aí” Eu conto tudo para Dylan, ele é meu melhor amigo, mas nunca vou conseguir contar sobre ontem para ele. “Pode ir, eu não vou, estou menstruada e com cólica” Minto, queria poder dizer a verdade para ele
Everly. Estou deitada de barriga para baixo, minhas pernas estão escancaradas, o peso de Joshua sobre meu corpo me incomoda um pouco, mas nada que eu não possa lidar. — Então você quer fazer de novo? — sussurra em meu ouvido e os pelos do meu corpo de arrepiam. Como da primeira pode ter sido tão ruim e agora é tão bom? Essas sensações que tomam conta do meu corpo são viciantes, e me faz querer mais e mais e mais... Sei que eu estou errando, errando muito, estou fazendo sexo com o meu professor, mas isso não importa agora, não quando o que eu preciso está roçando no meio da minha bunda. — Fale! — ordena, e quando ele manda em mim, faz sensações prazerosas passarem pelo meu corpo. — Sim, eu quero — sussurro, pois é o máximo que consigo, estou sem forças, meu corpo está parecendo uma geleia, e para ajudar, Joshua está deitado em cima de mim. Ele pega meu cabelo e delicadamente vira meu rosto, sua boca encontra a minha e retribuo, sua língua dança com a minha e é tão gos
Everly. — Fique quietinha — Ele termina e me despir e coloca-me na cama. Ele não vai realmente me morder, certo? Joshua começa a fuçar nas minhas gavetas e não gosto nada disso, ele age como se fosse a casa dele. Tira duas blusas regatas e estranho seu comportamento. — O que você vai fazer? — pergunto confusa quando ele pega minhas mãos, coloca acima da minha cabeça e amarra meus pulsos na cabeceira da cama com a blusa. — Não é obvio? — ele está me prendendo. Por um lado, é excitante e por outro eu não gosto. — Ótimo! — ele diz admirando meu estado de nudez. Joshua tira sua blusa, calça jeans e cueca jogando em qualquer canto e passa a língua em seus lábios. — Você é linda, Everly. Capaz de deixar qualquer homem louco, mas você é apenas minha, entendeu? Assinto, apenas digo que sou sua, pois é o que ele quer ouvir, mas sou a dona do meu corpo e pensamentos. Vejo-o andar, então se coloca de joelhos entre as minhas pernas, começa a beijar minha panturrilha
Everly — Oi? Joshua? — chamo-o assim que fecho a porta, já que ele deixou destrancada para mim, deixo minha bolsa no sofá e saio para procura-lo, ando até seu quarto e o encontro com um notebook no colo, parece estar concentrado no que está vendo na tela — Joshua? — levanta seus olhos para mim e sorri, fecha a tela do seu notebook, coloca-o na mesinha ao lado e se levanta caminhando na minha direção. Ele está muito bonito, usa uma calça moletom preta sem blusa deixando seu peitoral definido e cheio de gominhos a mostra. Joshua não parece estar mal-humorado como esteve de manhã, uma parte de mim acha que ele é bipolar, ele mudar de humor constantemente, mas não tenho coragem de perguntar, é capaz de que ele fique louco e não quero brigas. Ele para na minha frente e beija meus lábios. — Vamos jantar? — franzo a sobrancelha, estou confusa, normalmente Joshua me ataca assim que me vê em seu campo de visão. E agora ele está me chamando para jantar? — Você vai fazer o jant
Joshua Todas as minhas tentativas de falar com Everly ou tentar me redimir foram falhas. Tenho vontade de estrangulá-la por não querer voltar comigo, entretanto, eu já aprendi minha lição, nunca mais vou fazer aquilo na minha vida. O sinal soa anunciando que o dia de aulas acabou, tento falar com Everly mais uma vez, mas ela se misturou no meio dos outros alunos e simplesmente sumiu! Assim que todos os alunos saem, deixo minha raiva extravasar e bato com força na mesa. Por que eu preciso tanto dela? Ela não é só uma garota? O que Everly tem de diferente das outras? Não sei responder nenhuma das três perguntas. Apenas sei que algo no meu profundo ser clama por Everly. Sou tirado dos meus devaneios quando ouço uma batida na porta e encontro a mãe de Everly sorrindo e fico confuso, o que ela está fazendo aqui? — Linda — levanto-me e aperto sua mão em um cumprimento respeitoso. — Professor Carter, estou procurando Everly, consegui chegar um dia mais cedo do t