Everly Achei que a dor física que eu estava sentindo na noite de ontem iria melhorar assim que acordasse, mas apenas piorou. Meu modo de andar está estranho, e a cada passo que dou uma fisgada surge na minha vagina. Ao acordar faço a mesma coisa de ontem, encho a banheira de água quente e afundo nela, olha para minha intimidade que não tinha olhado ontem, ela está vermelha, esfolada e sensível, mal consigo tocar e na hora de fazer xixi arde um pouco. Minha mãe irá voltar hoje e não estou no ânimo para recebê-la, na verdade não quero nem sair da minha cama. Quando a água começa a esfriar, saio da banheira e vou para o quarto, coloco uma roupa leve e volto para debaixo das cobertas, meu celular bipa e desbloqueio a tela. “Já está pronta, diva? Já estou passando aí” Eu conto tudo para Dylan, ele é meu melhor amigo, mas nunca vou conseguir contar sobre ontem para ele. “Pode ir, eu não vou, estou menstruada e com cólica” Minto, queria poder dizer a verdade para ele
Everly. Estou deitada de barriga para baixo, minhas pernas estão escancaradas, o peso de Joshua sobre meu corpo me incomoda um pouco, mas nada que eu não possa lidar. — Então você quer fazer de novo? — sussurra em meu ouvido e os pelos do meu corpo de arrepiam. Como da primeira pode ter sido tão ruim e agora é tão bom? Essas sensações que tomam conta do meu corpo são viciantes, e me faz querer mais e mais e mais... Sei que eu estou errando, errando muito, estou fazendo sexo com o meu professor, mas isso não importa agora, não quando o que eu preciso está roçando no meio da minha bunda. — Fale! — ordena, e quando ele manda em mim, faz sensações prazerosas passarem pelo meu corpo. — Sim, eu quero — sussurro, pois é o máximo que consigo, estou sem forças, meu corpo está parecendo uma geleia, e para ajudar, Joshua está deitado em cima de mim. Ele pega meu cabelo e delicadamente vira meu rosto, sua boca encontra a minha e retribuo, sua língua dança com a minha e é tão gos
Everly. — Fique quietinha — Ele termina e me despir e coloca-me na cama. Ele não vai realmente me morder, certo? Joshua começa a fuçar nas minhas gavetas e não gosto nada disso, ele age como se fosse a casa dele. Tira duas blusas regatas e estranho seu comportamento. — O que você vai fazer? — pergunto confusa quando ele pega minhas mãos, coloca acima da minha cabeça e amarra meus pulsos na cabeceira da cama com a blusa. — Não é obvio? — ele está me prendendo. Por um lado, é excitante e por outro eu não gosto. — Ótimo! — ele diz admirando meu estado de nudez. Joshua tira sua blusa, calça jeans e cueca jogando em qualquer canto e passa a língua em seus lábios. — Você é linda, Everly. Capaz de deixar qualquer homem louco, mas você é apenas minha, entendeu? Assinto, apenas digo que sou sua, pois é o que ele quer ouvir, mas sou a dona do meu corpo e pensamentos. Vejo-o andar, então se coloca de joelhos entre as minhas pernas, começa a beijar minha panturrilha
Everly — Oi? Joshua? — chamo-o assim que fecho a porta, já que ele deixou destrancada para mim, deixo minha bolsa no sofá e saio para procura-lo, ando até seu quarto e o encontro com um notebook no colo, parece estar concentrado no que está vendo na tela — Joshua? — levanta seus olhos para mim e sorri, fecha a tela do seu notebook, coloca-o na mesinha ao lado e se levanta caminhando na minha direção. Ele está muito bonito, usa uma calça moletom preta sem blusa deixando seu peitoral definido e cheio de gominhos a mostra. Joshua não parece estar mal-humorado como esteve de manhã, uma parte de mim acha que ele é bipolar, ele mudar de humor constantemente, mas não tenho coragem de perguntar, é capaz de que ele fique louco e não quero brigas. Ele para na minha frente e beija meus lábios. — Vamos jantar? — franzo a sobrancelha, estou confusa, normalmente Joshua me ataca assim que me vê em seu campo de visão. E agora ele está me chamando para jantar? — Você vai fazer o jant
Joshua Todas as minhas tentativas de falar com Everly ou tentar me redimir foram falhas. Tenho vontade de estrangulá-la por não querer voltar comigo, entretanto, eu já aprendi minha lição, nunca mais vou fazer aquilo na minha vida. O sinal soa anunciando que o dia de aulas acabou, tento falar com Everly mais uma vez, mas ela se misturou no meio dos outros alunos e simplesmente sumiu! Assim que todos os alunos saem, deixo minha raiva extravasar e bato com força na mesa. Por que eu preciso tanto dela? Ela não é só uma garota? O que Everly tem de diferente das outras? Não sei responder nenhuma das três perguntas. Apenas sei que algo no meu profundo ser clama por Everly. Sou tirado dos meus devaneios quando ouço uma batida na porta e encontro a mãe de Everly sorrindo e fico confuso, o que ela está fazendo aqui? — Linda — levanto-me e aperto sua mão em um cumprimento respeitoso. — Professor Carter, estou procurando Everly, consegui chegar um dia mais cedo do t
Everly Tiro minha mão de Joshua rapidamente quando a porta se abre e um homem que aparenta ter por volta dos 35 anos, cabelo preto, olhos castanhos e postura forte entra no pequeno cômodo. — Joshua, estava com um paciente quando vi seu nome seu prontuário, soube o que aconteceu. Quer conversar sobre isso? Acho que esse deve ser o homem que tem o orientando, já que ele me disse que procurou ajuda. — Vou deixá-los sozinhos — Me afasto, mas Joshua agarra minha mão em desespero. — Não, Eve! — É só por um momento, não vou embora, estarei do lado de fora —relutantemente ele solta minha mão e assente. Saio do quarto e me sento em uma cadeira. Eu poderia ter evitado que ele tentasse suicídio. Não posso deixar de me sentir culpada, ainda mais ao saber que fez isso por minha causa. Uma tentativa louca de chamar minha atenção. [...] Joshua. — O que aconteceu, Joshua? Soube da sua tentativa de suicídio. Quer falar sobre isso? Reviro os olhos e decido falar
Joshua. Entramos no meu apartamento e a sigo enquanto vai para a cozinha, ela pega um copo, liga a torneira, enche de água e dá para mim. — Quer me explicar essa história de me trair? — termino de tomar a água e a observo se encostar na pia e cruzar os braços. Tenho certeza de que é agora que vou me foder, entretanto, preciso tirar isso de mim. — No primeiro dia de aula, quando te vi, eu fiquei imediatamente atraído, mas sabia que era errado e eu tentei transar com uma mulher para tentar tirar você da cabeça... Eve arqueia a sobrancelha, no entanto, não diz nada, nenhuma emoção passa pelo seu rosto e fica difícil para que eu possa decifra-la. — E quando eu tentei fazer sexo com ela, meu pênis não subiu. Vejo-a arregalar os olhos. — Sabe, isso nunca aconteceu comigo, mas desde que te conheci... ele meio que só obedece a você — sussurro essa última parte como se fosse um segredo — Eu preciso do seu perdão. [...] Everly. Estou tentando não rir. Esto
Everly — E o resultado diva? — pergunta Dylan no dia seguinte enquanto estamos sentados embaixo de uma árvore no grande pátio da escola — Deu negativo — Toda vez que a palavra negativo aparece na minha mente é como um alivio, um peso tirado das minhas costas. — E como o bonitão ficou? — Não sei, ele não falou nada — achei estranho Joshua sumir com os testes, mas não dou muita importância a isso. Todos os alunos que passam olham fixamente para o meu rosto, estou literalmente parecendo a noiva do Frankenstein, algumas pessoas param e perguntam o que aconteceu para o meu rosto ter ficado assim, uso a tática de Joshua e digo que cai durante o banho e bati o rosto na banheira. — Você dormiu com ele ou o professor gostoso te levou para a casa? — reviro os olhos com os nomes que ele cria para Joshua, se David soubesse que ele anda fazendo isso... — Dormi no apartamento dele. — Vocês dormiram ou.... aconteceu algo há mais? — Dylan e sua curiosidade alheia! — Digamos