Ele quer que eu o desenhe agora? Eu dormi no apartamento do meu professor, faltei a aula, e ainda continuo no apartamento dele. O quão maluca eu sou? Ao invés de ir embora, estou aqui, vestindo uma roupa sua, e olhando-o sem saber o que dizer. — Eu quero que você me desenhe. Assinto, foi essa a proposta. — Você pode se sentar no sofá — encontro minha voz. Ele assente, vai até o sofá e eu vou até sua pequena mesa onde está minha bolsa. Tiro meu caderno de artes e um lápis próprio para desenhos. Pego uma cadeira da mesa e coloco bem distante de Joshua. Decido não apenas pintar seu rosto, somente pegar metade do seu tórax e ir subindo. Não sei quanto tempo exatamente fico desenhando, minutos, horas, eu não sei, apenas me dou por satisfeita quando fica pronto e fico feliz com o resultado. — Acabei! — digo vitoriosa. Joshua, no mesmo instante sai do sofá e entrego-o a folha, ele olha por um bom tempo e sorri de um modo que deixou todo o meu corpo arrepiado
Por Everly Abro a porta de casa, vejo minha mãe na cozinha e praticamente vou correndo ao seu encontro. — Nossa filha, calma — Ela ri da minha alegria, mas está mais para alivio, alivio que minha mãe voltou viva para casa, odeio que ela trabalhe de aeromoça, infelizmente não temos muitas opções. — Estava com saudades, mãe — abraço-a apertadamente. — E o trabalho? — conversei com minha mãe sobre o trabalho e ela não agiu muito bem a princípio, mas aceitou, já que não passa muito tempo comigo, contudo, disse que iríamos conversar mais sobre isso. — E a escola? — fico tensa, pois hoje mesmo eu faltei, coloco um sorriso no rosto tentando disfarçar a mentira. — A mesma coisa de sempre — E eu não estou mentindo, a única coisa que mudou foi o professor gostoso de cálculo — O que você está fazendo de comida? — pergunto tentando mudar de assunto. — Carne ao molho madeira, sei que você ama — Realmente amo. — Vou tomar um banho e já desço para ficar com você, te amo e que
Por Joshua. — Então maninho, me diga o que tem de bom nesse fim de mundo? — arqueio a sobrancelha pelo modo de falar de Joss. Para mim esse fim de mundo está sendo até bom, pelo menos ninguém me conhece aqui, apenas sou o professor Joshua — Aqui é tranquilo Joss, não é como loucura da cidade grande — Joss sempre gostou de loucura, deve ser por isso que ela é meia doidinha. — Isso é chato! Mas me diga como vai o emprego? Melhor do que eu podia esperar... — Como se não soubesse, Joss. Dei aula até para você — reviro os olhos — Dou aula para uma classe cheia de adolescentes que não sabem o que querem da vida e que não tem a decência de ao menos tirar uma nota razoável — Não é como se eu fosse um modelo de aluno quando era adolescente, mas consegui passar na prova de seleção da faculdade, uma das provas mais difíceis que já fiz na vida e consegui a bolsa de estudos. Meus pais poderiam pagar pela faculdade, porém quis provar para mim mesmo que depois do tempo difícil que tive, que
— Eve, abra a porta! Quero saber se você irá comigo na casa da senhora Evelin! A voz da minha mãe parece vir de longe, não sei quanto tempo exatamente eu estava deitada na minha cama encarando o teto que não tem nada para me oferecer. — Já entendi que você não vai, guardei o jantar que você não comeu! Com isso ouço passos se afastando e a porta batendo, não consigo parar de pensar no que aconteceu assim que sai do apartamento do meu professor. Era tão errado, mas ao mesmo tempo pareceu certo. Como vou encara-lo amanhã? Era para estar fazendo companhia a minha mãe que vai voltar ao trabalho, passar o máximo de tempo com ela, mas estou muito longe, estou viajando nas sensações sentidas a pouco tempo, a sensação que ele me fez sentir... É viciante, e eu quero mais. Não sei ao certo quando durmo, apenas acordo com o barulho do meu despertador no meu ouvido anunciando um novo dia, tenho que me despedir da minha mãe e também tenho medo do colégio informar sobre as minhas falt
Everly — Eu não acredito nisso, Eve! — Dylan diz e suspiro aliviada por finalmente contar tudo o que passei com Joshua, claro que não contei tudo em detalhes até por que não conseguiria, apenas disse que fizemos algumas coisas e acho que ele entendeu, Dylan ficou pasmo diante do que falei — Eve, isso é realmente tão confuso, quando disse para você que o professor está a fim de você, eu acertei — diz com um sorriso vitorioso e reviro os olhos, não consigo achar graça nessa situação. — Você não entende, Dylan. Quando estou com ele me esqueço quem sou e faço tudo o que ele me pede, e já fiz cada coisa... — balanço a cabeça para afastar as imagens de tudo que ocorreu agora a pouco. — Ele obviamente domina seu corpo e sua mente, se você quiser fazer algo doido antes de se formar e ir para a faculdade, eu diria para você ir fundo nisso, mas se não quer, então se mantenha afastada. — E eu vou me manter afastada Dylan, porém, o que eu vou fazer quando ele se aproximar? — Eu não
Everly Achei que a dor física que eu estava sentindo na noite de ontem iria melhorar assim que acordasse, mas apenas piorou. Meu modo de andar está estranho, e a cada passo que dou uma fisgada surge na minha vagina. Ao acordar faço a mesma coisa de ontem, encho a banheira de água quente e afundo nela, olha para minha intimidade que não tinha olhado ontem, ela está vermelha, esfolada e sensível, mal consigo tocar e na hora de fazer xixi arde um pouco. Minha mãe irá voltar hoje e não estou no ânimo para recebê-la, na verdade não quero nem sair da minha cama. Quando a água começa a esfriar, saio da banheira e vou para o quarto, coloco uma roupa leve e volto para debaixo das cobertas, meu celular bipa e desbloqueio a tela. “Já está pronta, diva? Já estou passando aí” Eu conto tudo para Dylan, ele é meu melhor amigo, mas nunca vou conseguir contar sobre ontem para ele. “Pode ir, eu não vou, estou menstruada e com cólica” Minto, queria poder dizer a verdade para ele
Everly. Estou deitada de barriga para baixo, minhas pernas estão escancaradas, o peso de Joshua sobre meu corpo me incomoda um pouco, mas nada que eu não possa lidar. — Então você quer fazer de novo? — sussurra em meu ouvido e os pelos do meu corpo de arrepiam. Como da primeira pode ter sido tão ruim e agora é tão bom? Essas sensações que tomam conta do meu corpo são viciantes, e me faz querer mais e mais e mais... Sei que eu estou errando, errando muito, estou fazendo sexo com o meu professor, mas isso não importa agora, não quando o que eu preciso está roçando no meio da minha bunda. — Fale! — ordena, e quando ele manda em mim, faz sensações prazerosas passarem pelo meu corpo. — Sim, eu quero — sussurro, pois é o máximo que consigo, estou sem forças, meu corpo está parecendo uma geleia, e para ajudar, Joshua está deitado em cima de mim. Ele pega meu cabelo e delicadamente vira meu rosto, sua boca encontra a minha e retribuo, sua língua dança com a minha e é tão gos
Everly. — Fique quietinha — Ele termina e me despir e coloca-me na cama. Ele não vai realmente me morder, certo? Joshua começa a fuçar nas minhas gavetas e não gosto nada disso, ele age como se fosse a casa dele. Tira duas blusas regatas e estranho seu comportamento. — O que você vai fazer? — pergunto confusa quando ele pega minhas mãos, coloca acima da minha cabeça e amarra meus pulsos na cabeceira da cama com a blusa. — Não é obvio? — ele está me prendendo. Por um lado, é excitante e por outro eu não gosto. — Ótimo! — ele diz admirando meu estado de nudez. Joshua tira sua blusa, calça jeans e cueca jogando em qualquer canto e passa a língua em seus lábios. — Você é linda, Everly. Capaz de deixar qualquer homem louco, mas você é apenas minha, entendeu? Assinto, apenas digo que sou sua, pois é o que ele quer ouvir, mas sou a dona do meu corpo e pensamentos. Vejo-o andar, então se coloca de joelhos entre as minhas pernas, começa a beijar minha panturrilha