Merlin
— Nós queremos chuva, Merlin. Ou vai me dizer que os boatos são verdadeiros?O Rei Pedragon estava me mantendo preso, até que eu conseguisse fazer chover, mas os deuses não estavam ao meu lado e eu só tinha uma saída; os amigos das sombras.— Não tenho culpa se o tempo não está não favorecendo, estou fazendo o melhor possível, mas o tempo está nos desfavorecendo.Talvez seja verdade os boatos, talvez eu não esteja podendo conjurar magia no momento, não sei o que houve com elas ou o porquê de terem sumido de repente. Na verdade, já fazem dois séculos e Abnerzy pode estar certa, preciso sair daqui urgente.— Preciso de mais dois dias. Dois dias e eu faço chover, ou melhor, os deuses farão chover. — Disse indo até o meu quarto que ficava no alto da torre.Andava pelo quarto procurando uma solução, até que Abnerzy surgiu sorrindo e ultrapassando a janela, levitando enquanto olhava para um penhasco.— Merlin, até quando vai esconder sua verdade? Vai passar a sua vida inteira fugindo?— A vida inteira não, até que eu encontre a minha filha. Eu sei que você pode me ajudar nisso. Eu sei que você sabe onde ela está.— O caminho é longo e perigoso demais. Além disso, não vai querer ser morto pelo monstro de Lancelot.— Então ela está com ele? Interessante! Será uma longa caminhada para uma longa conversa.Estava quase saindo pela janela, mas voltei para pegar uma garrafa de vinho e vi que Pedragon estava tentando arrebentar a porta, juntamente com seus guardas.— Vamos, preciso que me dê uma forcinha. — Me joguei nos braços de Abnerzy que só me segurou dois segundos depois. — Valeu, depois te pago por essa.LunaTodos já haviam jantado e Lancelot foi aos seus aposentos em silêncio, sem nem mesmo falar comigo, então deduzi que ele não me quer mais lá dentro.Fui para o lado da fogueira e sentei, passando as mãos em meus braços.— Pensamentos negativos atraem energias negativas. — Meei sentava ao meu lado, com duas maçãs, me oferecendo uma e sorriu.— Obrigada. — Disse olhando para o fogo que estava fazendo muitas brasas e elas tinham rostos, era como se algum espírito estivesse querendo me dizer alguma coisa, mas parece que tinha algo nos atrapalhando. — Meei, você pensou em ir embora daqui depois que se recuperou?— Eu não tive muitas opções, Luna. Mas, eu escolhi ficar, me apaixonei por Jason e eu sempre soube qual seria o meu destino. Eu não tinha para onde ir, mas esse foi o problema, eu apenas me apaixonei.— E mesmo depois do vínculo ainda continuou tudo bem entre vocês?— Luna, eu acho que você sabe de muitas coisas, mas precisa melhorar quando se trata dos seus sentimentos. Você ainda pensa em ir embora, mesmo se permitindo está se apaixonando por ele?Eu poderia mentir para qualquer pessoa, mas não para mim. Eu estava de verdade apaixonada por esse homem, mas ninguém poderia saber, isso seria terrível para mim mesma, podendo interferir em meus planos pessoais.— Eu não estou me permitindo a absolutamente nada. Ele disse que hoje sairia para caçar, mas até agora não o fez.— Lobos são rancorosos e nesse momento ele pode estar esperando apenas você entrar lá dentro falar algo. É muito provável que ele não não venha lhe chamar, deixaria você passar a noite aqui e entenderia isso como rejeição. Um Alpha rejeitado é um perigo."Quem cala consente". Eu calei e consenti, mas estava com medo de tudo que poderia vir acontecer. Seu gosto estava em minha boca, eu estava confusa e meu coração estava me dizendo uma coisa e minha mente outra. Após 20 minutos conversando com a Meei, eu tomei uma decisão e essa decisão foi ir até aos aposentos de Lancelot e me enganei ao pensar que ele poderia estar dormindo.— Me desculpa pelas coisas que eu falei. Eu não queria te deixar chateado, acabei falando coisas sem pensar. — Pedi ao ver que ele estava realmente chateado.— Se quer ir embora, tem que descansar. Durma aqui hoje, mulheres e crianças são nossa prioridade.— Eu agradeço, mas não precisa se preocupar comigo, eu ficarei bem. Eu… não queria deixá-lo chateado ou algo do tipo, mas…— Eu não estou chateado. Não pense que eu sou um homem frágil, apenas respeitei sua decisão e não quero ficar pressionando a senhorita a algo que não esteja sob sua vontade. — E finalmente ele virou para frente e pôs sobre mim seu olhar dourado.Lancelot estava quase despido e eu só percebi após ele levantar, estava usando apenas uma vestimenta que cobria sua partes íntimas e mais nada.— Hã… eu acho melhor ir deitar logo, antes que eu faça mais alguma besteira. — Mas, antes que eu pudesse deitar, sua mão segurou a minha e me puxou para perto do seu corpo.— Está decidida sobre o que quer realmente? Luna, seu cheiro está me enlouquecendo e eu não quero te ver em perigo, por favor, fique o tempo que precisar. — O que ele queria dizer que meu cheio estava o deixando louco?Meu corpo estava querendo ser livre novamente e se em algum momento eu deslizar, posso acabar fazendo alguma besteiras enquanto estiver sob a adrenalina que meu corpo libera quando a magia é intensa, e pelo que eu me conheço, isso iria acabar acontecendo uma hora ou outra e sem dúvidas alguma eu não quero ser morta pelas garras de Lancelot nem mesmo em sonhos.— Se eu lhe deixo louco acho melhor mantermos distância, não é mesmo? — Minha voz saia quase em um sussurro, enquanto meu corpo estava fraquejando por estar tão próximo a ele.— Será que eu sou merecedor de um último beijo seu? — Seus lábios estavam tão próximos aos meus que eu não hesitei em levantar os pés, me apoiar em seus ombros e o beijar.O fiasco de magia que estava saindo dos meus dedos, era sinal que eu estava querendo ir além dos beijos, mas eu jamais beijei alguém e nem mesmo sei o que aconteceria depois, mas eu queria ir fundo e investir neste momento tão bom.A cada beijo que ele me dava, eu sentia as energias em meu corpo aumentarem, dando-me a sensação de que eu iria explodir a qualquer momento. Sua íris estava vermelha e o glóbulo que era branco, estava dourado. Seus músculos estavam ficando maiores, suas veias crescendo e ele estava praticamente dobrando de tamanho em questão de segundos. Meu corpo sentiu um vazio repentino quando ele me soltou, e um beijo de segundos parecia que havia durado horas. Minhas bochechas estavam rosadas e meu corpo quente demais, mais que o normal para um ser humano comum.— Me beije, por favor. Só me beija! — Pedi pulando em seu colo, o que fez com que caíssemos no chão.LancelotEla tinha um cheiro bom, um cheiro que despertava não somente o desejo da fera que habitavam dentro de mim, como também o desejo que em forma humana estava sentindo. Desde o dia em que a encontrei, senti que tínhamos alguma coisa em comum e eu não sei o que de certo é ainda, mas eu irei descobrir.Luna estava em cima de mim, ela estava permitindo que meus olhos vissem seus seios fartos, mas não tão fartos assim.— Não quero a machucar, Luna. — Disse colocando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha e então percebi que eles haviam mudado de cor. — Seu cabelo estava escuro hoje mais cedo, agora ele está dourado. — Disse levantando e tendo sobre mim seu olhar assustado.— Passei uma mistura de algumas ervas para que clareasse, nada demais.Eu já não sei no que devo acreditar. Desde que minha mãe partiu que eu estou sem ação, sua partida ainda é tão recente que eu não consigo distinguir o que pode ser ilusão ou o que pode ser realidade. Luna poderia muito bem ser alguma alucinação que eu estava tendo e que somente eu estivesse vendo, mas se isso for real, qual seu propósito em ficar e o porquê ela se permitiu se entregar a mim tão rápido? Eu não consigo entender a mente humana, é tão medíocre.— Como eu posso ter certeza que esse momento é real. Tudo poderia ser uma ilusão que eu…— Lancelot, eu sou real. Estou aqui, ao seu lado e com você. — Raios estavam caindo lá fora e de repente começou uma tempestade, com trovões granizos e um vento forte.Eu me sentia vazio, como se uma parte de mim estivesse despedaçada e caindo um pouco a cada passo que eu dava, mas tudo isso era ilusão da minha mente e Merlin poderia estar por trás disso, querendo me enlouquecer aos poucos para acabar comigo assim como fez com a minha mãe.Sair deixando Luna sozinha dentro da cabana, correndo para o mais longe possível que meu corpo suportou. Eu precisava gritar aos quatro mundos o quanto tudo estava claro para mim agora, o quanto sozinho e que tinha que ser o mais forte possível. Mas, Luna estava me seguindo tão rápido quanto a lua.— É melhor que fique bem longe de mim, não quero machucar você. — Eu gritava na tentativa de fazer ela se manter longe, mas parecia que minhas palavras não serviam para ela.— Você tem que aceitar a realidade, Lancelot. Se me permitir eu ficarei para ajudá-lo, mas precisa ficar calmo, não vai adiantar de nada se continuar a pensar desta forma. — A imagem de minha mãe estava ao meu lado, me acompanhando enquanto eu corria sem direção e de repente vi Luna sumir com o vento.A floresta estava densa, com a tempestade que estava caindo, havia algumas árvores no chão, mas nada que me impediu que eu fosse mais adiante e por fim, parasse no mesmo penhasco em que achei Luna. Havia um veado bem a minha frente e eu tive a oportunidade de capturá-lo, se o mesmo não tivesse sido alvejado por uma flecha envenenada que foi lançada pelo próprio Malvim, ele e suas teorias estavam e busca de alguma coisa que estava fora do meu conhecimento, mas ao seu lado havia as tropas de Crowler e com eles carregavam o medalhão que fazia jus a sua família, uma serpente de 4 cabeças pendurada na ponta de uma lança, enquanto os demais carregavam consigo o brasão em seu peito e a bandeira que representava a família Crowler.— Ela é apenas uma garota, não deve ter ido muito longe, além disso ela estava fraca e não mantinha ninguém para ajudá-la. — Um dos soldados falava enquanto sorria, se divertindo com a desgraça que estava prestes a acontecer.— Não se engane, Luna é tão pelliculosa quanto sua mãe já foi algum dia. Não se deixe enganar por aquele rostinho, ela foi ensinada por Danira e não há ninguém que a pare quando ela está disposta a alguma coisa. Para que ela não interfira em nossos planos, temos que achá-la e matá-la o mais rápido possível, antes que ela blasfeme contra quem já foi sua família algum dia.Eles estavam falando de Luna e meu monstro não aceitou tal coisa. As dores já não eram mais problema para mim. Surgi dentre as árvores, deixando que a lua iluminasse meu ser que já estava úmido e furioso, eu queria sangue e eu tinha um motivo para isso, Luna.— Um demônio, mate-o. — Malvim gritava ao ver meu verdadeiro eu em sua frente, com as presas para fora e pronto para lhe atacar. — Mate-o todos os demônios que surgir em nosso caminho, temos que lavar a terra para que habite nela apenas os de puro sangue.A adrenalina estava tomando conta do meu corpo e quando eu percebi, já havia executado alguns homens. Alguns da minha alcateia estavam me ajudando e uivando, chamando os que faltavam, mas para a minha surpresa eles tinham lobos também, era mais uma espécie de Lycans mutilados pelas batalhas que já enfrentaram. Então foram eles que mataram a mãe de Luna?! Não tinha tempo para pensar, fui à luta e aos pouco me vi em um lago de sangue, ferido e atordoado com meus pensamentos perambulando por minha mente sem me dar um minuto de paz.Luna Minha expansão de domínio estava baixa, preciso treinar mais minhas habilidades ou iria acabar perdendo o domínio dos meus feitiços. Avistei de longe a bandeira do reino de Padragon, sabia que Lancelot estava lá. Quando um feiticeiro é salvo por outro alguém que não é feiticeiro também, o corpo sofre um choque de realidade, permitindo que as energias entre eles se interligarem e mesmo que, Lancelot não saiba disso, eu estou sentindo seu corpo implorando por socorro. A floresta estava mais escura que o normal, faíscas cinzas estavam sendo soltas dentre as árvores, tem alguém usando a expansão de domínio nesse exato momento! — Que os ocultos me protejam! Não posso deixá-lo morrer, devo minha gratidão a ele. — Apoiei o calcanhar em um tronco que tinha a minha frente, fechei os olhos e senti meus poderes vindo a minha mente de forma invasiva, como se algum demônio estivesse por perto querendo que Lancelot morresse. Havia uma forte presença de demônios ocultos e era com eles que
Luna Ouvi os gritos de Lancelot, mas me limitei a tentar levantar. Minha cabeça estava doendo muito. Meei ficou ao meu lado durante todo o meu processo de "restauração". As dores estão quase insuportáveis. Atingi o meu limite para salvar quem já salvou a minha vida. Mas agora, eu estava querendo fugir para bem longe e poder fazer isso do meu jeito, nunca me curei deitada e em repouso, era no mínimo estranho. — Queria poder expressar minha gratidão por isso. Espero um dia lhe recompensar por cuidar de mim. — Você salvou a vida dele, acha mesmo que ele seria capaz de machucá-la? — Meei era inocente demais, embora se camuflasse tão bem entre eles, isso não iria durar para sempre. — Sim. Não o subestime, ele nem mesmo sabe se controlar ainda. Quando foi que ele se tornou um Alpha? — Há poucos dias. Danira era quem guiava a alcateia e ela veio a falecer, desde então Lancelot teve que tomar a frente. Mas, você o salvou, ele deveria ao menos ter agradecimento a você. — Ele não me deve
Lancelot— Onde está o vinho? Não vai receber seu tio como deveria ser? — Luna olhava para Merlin como se o conhecesse. Mas, ele não fazia correspondência aos seus olhares, era como se ela não estivesse ali. — A quem veio matar desta vez? — Falo em alto e bom tom, cercando Merlin e o que ele tenha como seu guia. — Apenas dar as boas vindas a sua amiga, soube que… soube que as tropas de Pedragon estavam os perseguindo e vim lhes oferecer a minha ajuda. Sem segundas intenções. — Como você ousa vir aqui e querer me insultar quando me oferece suas magias fajutas, que há muito tempo já não existem mais. Ou vai nos dizer que os rumores são mentiras? — Algumas pessoas gargalhavam enquanto Merlin se servia de um vinho que pertencia a mim. — Eu não sei o que as pessoas andam dizendo, mas se prestasse mais atenção nelas, iria descobrir coisas mais interessantes ainda. Então, quem é a garota? Alguma integrante de Onedusa ou de Kodo? — Não, sou apenas uma camponesa que foi salva por Lancelot
Luna Sem muita opção eu caminhei até a árvore onde estava Merlin, com o capuz cobrindo seu rosto e a garrafa de vinho ao seu lado. Se eu dissesse que estava tudo bem estaria mentindo, mais cedo Lancelot estava se insinuando para mim e eu feito uma tonta acreditando, por um fio não me entreguei. Sentei ao lado de Merlin e peguei a garrafa ao seu lado, sorvendo alguns goles do líquido sem pensar duas vezes. Essa era a segunda vez em que eu estava bebendo, a primeira vez ainda foi na presença de minha mãe e foi em comemoração de alguma coisa que aquele velho idiota fez.— Não deveria estar aqui. Está frio e meu sobrinho não quer perto de mim. — Você finge muito bem, poderia jurar que estava dormindo. — Suspirei e mirei o nada, sentindo o frio tomar conta do meu corpo e a raiva tomar conta da minha mente. — Lancelot não se importa comigo. A verdade é que eu acho que minha hora aqui já chegou. Eu preciso resolver algumas pendências que deixei para trás e não vejo porque ficar aqui. — Co
Luna Seus aposentos estavam como se não tivesse nada fora do lugar. O grande espaço no chão, coberto com panos de seda e algodão, era como se fosse um convite para meu corpo que estava tão cansado, mas não esquecerei do que vi ainda a pouco, a pouca vergonha que estava diante dos meus olhos e sem dúvida alguma, eu nunca vou de deitar ali, sem chances. — Coma, você não jantou! — Ordenou em um tom de voz alto e grave enquanto segurava uma bandeja de pedra em mãos.— Obrigada, mas não estou com fome. Preciso ver como Merlin está, não vou dormir aqui dentro com você nem morta. — Me desvencilhei dele já esperança de sair, mas fui impedida de o fazer quando ele se pôs a minha frente, deixando que bandeja caísse em cima do meu pé. — Não vou deixar você sair daqui, Luna. Está sob minhas ordens! — Ele não poderia estar falando sério, ou poderia? — Eu sei que não sou bem-vinda aqui e não sei o motivo pelo qual está tentando me ajudar, mas já deu Lancelot. Você já salvou a minha vida e eu já
Luna Quando estava no lago, senti algo me puxar para baixo e ao tentar sair, minha perna ficou presa em algumas folhagens e galhos que havia perto da pedra que eu estava me apoiando. Após muito sufoco eu consegui sair e não era coisa da minha cabeça, havia realmente uma coisa me puxando para baixo, mas isso não era tempo para pensar nisso agora. Senti a presença de Lancelot, a voz de Merlin e em certos momentos eu poderia jurar que vi Abnerzy. As tropas de Kodo e Pedragon estavam unidas, passando longe do vilarejo e só pude ver porque estava quase no topo de uma árvore. — Eu já não sei o que tenho que fazer para te manter quieta. — A voz grave e ao mesmo tempo suave de Lancelot se fizeram presente. O incrível foi o fato dele ter me encontrado, estava certa de ir embora quando o dia amanhecesse. — Você vai descer aí por vontade própria ou…— Ou o quê? Eu sou uma Senhorita, Lancelot. Não deveria nem mesmo estar aqui. Você ter me salvo foi um erro. — Eu já não estava mais vestida em tr
Luna Um misto de sensações tomavam meu corpo. Permitindo corresponder cada toque de Lancelot sobre meu corpo, uma de suas mãos prenderam um dos meus seios, enquanto a outra segurava em meus cabelos, sugando meus lábios como se estivesse desesperado. O calor que emanava dentre minhas pernas era surreal, uma sensação maravilhosa que me fazia querer tudo que Lancelot tinha a me oferecer. Com as duas mãos enfiadas em seus cabelos, eu o beijava cada segundo com mais vontade. Suas mãos enormes apalparam minhas nádegas e me pendurou em seu colo. Rasgou os panos que cobriam meus seios, esfriando o rosto no meio deles que não eram grandes nem volumosos. Lancelot sugava o bico de um, quando com a outra mais apertava o outro, me fazendo gemer em alguns momentos. — Permita-se ser minha, eu juro que serei teu. — Seus olhos estavam parecendo duas bolsas de fogo. As chamas daquele olhar me deixou em apuros. Era como se me queimasse e eu estivesse gostando daquilo. — Eu sou toda sua. — O beijei
Crowler — Há quanto tempo, Crowler! — Malvim tinha em seus lábios um terrível sorriso, mas jamais abandonaria sua espada, nem mesmo que fosse para entrar em meu clã. — Lhe digo o mesmo, Malvim! — Estendi a mão e ele sentou-se em um dos bancos feitos de madeiras, que o acomodou muito bem enquanto uma das domésticas lhe serviram uma caneca de cerveja. — Espero que tenham lhe recebido bem. — Melhor impossível. — Ele levou a caneca até os lábios e sorveu um gole do líquido que estava gelado por conta do inverno. — Somos homens muito ocupados, suponho que não me chamou até aqui para perguntar se fui bem recebido pelos seus. Vamos ao que nos interessa? — A maldita Feiticeira ainda está viva, isso é um grande problema… — Suspirei com certa raiva, pois a dor da perda me corroía a cada dia mais e mais… — Eu quero que meu filho seja vingado, mas não que seja por suas mãos nojentas. Quero que a traga para mim, em troca poderá pedir qualquer coisa.Conhecíamos bem quais eram os interesses de